Capítulo 4 (Final)

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Chegamos ao último capítulo, pessoal 🥺

Fiquem com esse final bem amorzinho de Flavidio (⁠ ⁠ꈍ⁠ᴗ⁠ꈍ⁠)

Boa leitura! ❤️

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Um ano se passou desde os últimos acontecimentos. Incrível pensar que faz um ano que eu e Flávia vivemos juntos como um casal. Depois que ela recebeu alta do hospital, iniciamos uma relação mais profunda, mas ainda não namorávamos. Flá continuava fazendo seus espetáculos de stand-up mesmo andando de cadeira de rodas, e fazia fisioterapia duas vezes por semana. Claro que eu a acompanhava em todas as sessões, dando todo o apoio que ela precisava.

Continuamos desse jeito por exatos cinco meses, pois logo Flávia me disse que aceitava ser minha namorada sem eu nem ter pedido. Fiquei muito surpreso quando ela me disse isso, mas muito feliz, porque agora éramos um casal de verdade. Aliás, essa era minha intenção; dar tempo pra Flávia se sentir à vontade com a nossa relação e então decidir qual seria o futuro disso. Se ela decidisse esperar mais um pouco, eu esperaria, mas foi ainda melhor.

Agora, já com um ano de namoro, eu havia tido uma ideia que traria uma grande mudança em nossas vidas. Pedir a Flávia em casamento. Eu não tinha dúvidas de que ela era o grande amor da minha vida e a pessoa que eu quero ao meu lado pra sempre. Portanto, estava decidido que sim, eu iria pedir a mão dela, em uma ocasião especial.

Durante aquela semana, Flá apresentaria um novo show de stand-up, intitulado "Agora É Que É Ela 2.0". A ideia pro nome veio a partir de tudo o que ela havia passado com o acidente, por isso o 2.0, que era tipo uma nova versão dela. Naquela noite mesmo seria a estreia no Clube Barbixas de Comédia, e no meio do espetáculo eu subiria no palco pra fazer o pedido de casamento. Seria um recomeço duplo.

Fui à loja que eu havia encomendado a aliança para buscar a caixinha vermelha aveludada, e chegando em casa, conferi se estava tudo certo. O anel era dourado com uma pedra brilhante no topo. Acredito que a Flá vai gostar, mas o mais importante, que ela aceite.

(Anel)

Às 18:00, saí de casa rumo ao clube

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Às 18:00, saí de casa rumo ao clube. Me arrumei um pouco mais, colocando uma roupa mais "formal", se é que posso dizer assim, afinal não era um dia qualquer. Flávia já estava lá quando cheguei, repassando o roteiro. Ela não usava mais a cadeira de rodas, apenas uma botinha ortopédica bem discreta, e conseguia se movimentar normalmente. Quando me viu chegando, ela foi em minha direção, me dando um beijo.

— Você demorou. O Andy e o Dani já estão aqui. – disse ela.

— Quis me arrumar melhor pra estreia do seu novo show. Acredito que você não queira me ver destrambelhado justo hoje. – falei divertido, e ela riu.

SOME KIND OF MIRACLE | Elidio SannaOnde histórias criam vida. Descubra agora