Capítulo 2 - Laura

116 17 4
                                    


LAURA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A cidade passa rápido pela janela do carro em direção à rodoviária, sinto muito medo crescendo em mim, um medo de que as coisas não saiam bem, que passemos por momentos ruins, que eu não seja suficiente para o meu bebê, de ter que fazer tudo isso ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A cidade passa rápido pela janela do carro em direção à rodoviária, sinto muito medo crescendo em mim, um medo de que as coisas não saiam bem, que passemos por momentos ruins, que eu não seja suficiente para o meu bebê, de ter que fazer tudo isso sozinha, mas não vou desistir de ter o meu filho, sei que vamos superar isso juntos e seremos sempre eu e ele, nós dois contra o mundo.

– Chegamos, moça. – O motorista me alerta, já que eu estava perdida.

Desço do carro e caminho alguns poucos passos quando dois homens enormes param na minha frente com cara de poucos amigos. Fico sem entender, paro, mas logo tento seguir o meu caminho, mas eles permanecem na minha frente, não me deixando seguir.

– Você vem com a gente, senhorita Laura. – Uma voz vem de trás de mim. Me viro ao mesmo instante.

É aquele homem que tropecei ontem na festa do Cristian, o que está acontecendo.

– Quem é você para falar assim comigo? – Pergunto, já meio alterada.

– Trabalho para o senhor Aurelio Marques, e ele quer ver você. – Quando esse homem fala o nome do meu avô, meu corpo todo se congela, se antes sentia medo, agora não sei nem descrever o que sinto.

– Eu-eu... Não... – perco minha pose de durona, gaguejando um pouco enquanto penso como fujo daqui.

Tento correr, mas é em vão.

– Me solta, me solta... – Grito, mas eles continuam me empurrando em direção a um carro preto.

De um momento a outro, me desmaio quando um dos homens coloca um pano branco no meu rosto.

Acordo meio sonolenta, vendo tudo borrado, me sento com dificuldade, observo o lugar e percebo que estou no meu antigo quarto, o meu quarto de criança, o que me traz recordações horríveis. Sinto medo. Meu corpo parece bêbado, tento levantar, mas minhas pernas estão fracas, coloco as mãos na cabeça, sentindo muita dor.

Ouço a porta sendo destrancada, ao mesmo instante me encolho na cama, sentindo medo com instinto de me proteger. Quando vejo esse homem que eu odeio tanto entrar com esse ar de riso e desprezo, o fato de eu estar com medo o deixa feliz.

DOCE InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora