𝐢𝐢𝐢. 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫

346 35 4
                                    

MUITAS VEZES UM HOMEM VAI APELIDAR carinhosamente a namorada de "patroa" e seria fácil perceber o porquê se ela tiver um décimo da atitude da sua falsa namorada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MUITAS VEZES UM HOMEM VAI APELIDAR carinhosamente a namorada de "patroa" e seria fácil perceber o porquê se ela tiver um décimo da atitude da sua falsa namorada. Helena tinha um cronograma, ela tinha um plano, ela segura a vida como um jóquei segura as rédeas de um cavalo desobediente. Curta em uma mão e um chicote na outra.

Ela foi menos explosiva do que no dia em que se conheceram mas a antipatia desnecessária que artista nutria por ele continuava. Pelo menos assim todos os sinais indicavam. Por mais irritante que deveria estar sendo, ele se sentia tentado de puxar essa corda, ver até onde o espírito inflexível de Helena iria nesse mês que seriam obrigados a passar juntos.

Talvez seja por isso que Richarlison tenha sido tão pontual, esperando do hall do hotel dois minutos antes do acordado, um atrasado para alguém como ela deveria quase um pecado capital.

Os caras devem estar na cama, pensou. Paquetá com a família, malas semi abertas e roupas espalhadas. A cama macia de um hotel, conversas e música estourada. Talvez estivessem estourando uma agora. E ele estava tuitando de uma poltrona no hall de entrada.

Helena saiu do elevador e acenou ao andar na direção dele. O vestido era vermelho escuro e ela cobriu os ombros com um lenço de mesma cor. Ela era boa atriz, se ele não a conhecesse melhor poderia até apostar que ela estava satisfeita em vê-lo, quase feliz.

—Boa Noite—ela disse e correu os olhos, o estudando—Acho que o Wilkes já deve estar esperando a gente lá fora.

—Boa Noite—respondeu ele—Partiu então.

—Me dá a sua mão—Helena se aproximou dele—Vai ser mais realista assim.

Ela estava certa, então Richarlison tirou as mãos do bolso. Se eles eram um par precisavam ser vistos saindo de mãos dadas do hotel. Os dois caminharam até o a porta de saída.

—Acha que alguém já tirou uma foto?—Helena perguntou, sem ódio dessa vez pelo menos.

Ele olhou ao redor, algumas mulheres em roupas tradicionais sentadas em poltronas, dois homens, sheiks, inclinados no balcão fazendo check-in.

—Eles tem coisa melhor para fazer?—ele apostou.

Depois das portas do hotel, o ar fresco noturno foi bem vindo. A cidade era como qualquer outra metrópole e ao mesmo única. Talvez fosse a copa, o rastro que deixava no ar. Doha, naquela momento, era barulhenta e terrivelmente viva.

Wilkes, já estava esperando por eles com o mesmo carro. Uma vez dentro da cápsula privada mãos se soltaram e ambos se mantiveram nas pontas do banco de trás.

𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐢𝐭 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐲𝐨𝐮 𝐰𝐚𝐧𝐭, richarlison Onde histórias criam vida. Descubra agora