𝐢𝐯. 𝐬𝐞𝐥𝐞𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐛𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥𝐞𝐢𝐫𝐚

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HELENA ESTAVA TENDO UM SONHO ÓTIMO

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HELENA ESTAVA TENDO UM SONHO ÓTIMO. Flashes de câmeras e tapetes vermelho, um belo vestido de gala. O mundo dela brilhava como um diamante, refletindo os cantos da psique.

Ela foi arrastada para fora do mundo perfeito de seus sonhos por batidas na porta. Helena virou na cama e viu o horário, ela já estava quase atrasada para o café da manhã com a seleção no primeiro dia.

Who é?—as duas línguas se misturavam naquela hora tão próxima da madrugada. Oito e meia.

Helena se forçou a sair do conforto da cama hotel, e dos vários travesseiros confortáveis como plumas, e atender a porta.

Good morning! Delivery to Miss Abreu*?—a moça disse com um sorriso que quase a cegou, ela tinha sombra dourada, lipgloss laranja e segurava uma sacola.

—Sim, sí, yes, oui—Helena colocou o cabelo atrás da orelha antes de bocejar e pegar a sacola, talvez batendo a porta—Sorry! Thank you and morning para você também.

O quarto era em outra Ala do Hotel, distante da seleção. Helena oscilou entre alívio, se tudo que ela viu na internet era verdade eles eram a um grupo animado, para usar eufemismos. E uma certa decepção que ela não conseguia explicar.

Era mais do que confortável. Tinha um ar cosmopolita, o tipo luxuoso de quarto de hotel que se encontraria em Paris ou Nova York ou Amsterdã. Carpete felpudo e poltronas macias cor creme, flores locais nos vasos de porcelana pintada.

Ela jogou a sacola, não tinha cartão ou um nome, mas o que tinha era revelador o suficiente. Uma camisa do Brasil? Só existia uma possibilidade além disso o que estava escrito na parte de trás de sua amarelinha entregava tudo. Helena deixou a camisa e se dirigiu ao banheiro sorrindo.

Ela se sentiu fina, mais fina só seria se o café da manhã com a seleção brasileira fosse um pouquinho mais tarde. Helena sabia que eles tinham que treinar mas o fuso horário a passou por um moedor de carne e cuspiu sem a menor pena.

Helena colocou a camisa do Brasil e uma saia longa como pedia o regulamento de modéstia ( honestamente, ela estava cada vez mais perto de surtar e andar pelas ruas do Catar de biquini).

Ela se dirigiu a sala do café da manhã, o hotel estava mais animado do que quando chegaram. Como se o pandeiro do Dani Alves e a dança do Vini jr tivessem o efeito de deixar as cores mais brilhantes.

—Gostou da camiseta?—ele puxou a cadeira ao lado dela, colocando o café da manhã na mesa antes de sentar.

Eram mesas longas e informais, risadas e conversas subiam no ar.

𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐢𝐭 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐲𝐨𝐮 𝐰𝐚𝐧𝐭, richarlison Onde histórias criam vida. Descubra agora