𝐢𝐢. 𝐚𝐞𝐫𝐨𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨𝐬

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O JOGADOR CEDEU OS TRÊS LIKES , Helena poderia falar muitas coisas sobre ele mas havia cumprido exatamente a parte dele do acordo

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O JOGADOR CEDEU OS TRÊS LIKES , Helena poderia falar muitas coisas sobre ele mas havia cumprido exatamente a parte dele do acordo. No espaço de um mês Richarlison parecia ter acompanhado  ela de perto nas redes sociais e Helena teve que retribuir o favor e aparecer para uma rápida foto em uma partido do time do jogador.

Ela deixou o estádio antes que ele pudesse notar sua ilustre presença assim como ele havia deixado o café que ela se apresentou antes de dizer "oi" e foram belos 30 dias fingindo se esbarrem só para evitar um ao outro como a peste bubônica.

O auge do romantismo, é claro. Seria deprimente se não estivesse sendo matéria em sites de fofoca e contas no twitter de procedência duvidosa. O quão humilhante seria se isso fosse uma vitória? Por que era vitoriosa era o que Helena sentiu sentando em um assento de Primeira Classe em um voo para o Catar.

Honestamente, ela poderia se acostumar com isso. Talvez não com as roupas. Era parte das instruções para as esposas e namoradas se vestir com modéstia, grupo que tecnicamente ela fazia parte.

Helena poderia escrever sobre isso no twitter ou continuar a ouvir Taylor Swift até a aterrissagem. Paul enviou o endereço do hotel e disse que mandaria um carro para levá-la. O mesmo hotel que a seleção iria se hospedar. Obviedades eram como punhados de terra sendo atirados acima de um caixão e talvez ela estivesse sendo melodramática mas Helena era um artista, era o mal do ofício.

Todos os poucos amigos que Helena fez em Londres a tomaram como louca quando ela os contou da viagem. A objeção estética que ela tinha a esportes traiu a artimanha mas o amor é cego e burro e tem um gosto de trair nossas crenças anteriores. Pelo menos essa foi a desculpa que Helena os deu.

A saída da aeronave foi pacífica e ela estivesse se doendo para esticar as pernas. A passagem pela alfândega foi uma longa tortura e Helena nunca iria se perdoar por ter recusado a oferta de carona no jatinho da seleção.

Os motivos para tal eram parcialmente de orgulho, sim. Ela havia manchado severamente sua primeira impressão com o jogador, se eles realmente iam fingir uma relacionamento, ela precisa conseguir pensar o nome dele mas um passo de cada vez.

Alas, Helena saiu arrastando a mala e desviando de turistas. Os cantos de torcida, altos o suficiente para serem ouvidos no prédio inteiro e se ela tivesse que estar em ponto no hotel, dançaria e gritaria com eles.

A placa com o seu nome acabou com seus sonhos. Um homem alto, esperava por ela. Ele usava alfaiataria tinha um olhar atento e uma expressão fechada. Esse era o cara de Paul, já tinha o visto antes, dirigindo artistas para galerias e buscando músicos em venues de shows, ela inclusa.

—Srta.Abreu—o britânico tomou a mala de Helena sem perder um segundo, teria sido cavalheiro se ele estivesse incômodo de ter que fazê-lo—Me siga.

—Certo, mate minha curiosidade Wilkes, você fala sempre assim? Jeitão de sequestrador—Helena se apressou para acompanhar os passos largos de Wilkes, ele a guiou por uma parte surpreendentemente vazia do aeroporto.

Wilkes não gostou da piada. Ele simplesmente apertou o passo. Teria sido hilário se fosse com ela.

—Paul te deu minha programação?—ela perguntou, respirando ofegando e praticamente saltitando pelos corredores que certamente não eram usados pelo público geral.

Wilkes tirou um papel do bolso entregou a Helena, ela precisava de anedotas impressas.

Depois de algumas subidas e descidas eles finamente saíram do lugar. O carro, que parecia uma van absurdamente cara e que não com certeza não pertencia a Paul, estava esperando por eles.

—Wilkes, alguém roubou o carro—Helena afirmou e a porta do carro abriu.

Ou melhor alguém abriu a porta do carro.
Alguém familiar e capaz de deixar Helena com o sangue fervendo e ao mesmo tempo com vontade de se apagar da galáxia. Richarlison de Andrade saiu do carro.

—Eai família—o jogador sorriu como um idiota, Wilkes vai detestar ele.

Helena olhou ao redor, claramente o jogo havia começado. Os poucos passantes estavam olhando duas vezes antes de seguir seu caminho. Então ela nem poderia demonstrar a péssima surpresa.

—Oi—ela acenou de leve enquanto o jogador andou até a mala dela e a colocando dentro do car—O que você pensa que está fazendo?

Tudo era dito entre dentes e o sorriso mais doce que ela conseguia exibir.

—Pegando a sua mala?—ele pareceu confuso, um sorriso preguiçoso nunca saia do seu rosto.

Helena suspirou frustrada e entrou no carro. Ela poderia esganar ele fora do alcance das lentes das câmeras. Finalmente pode abrir sua programação. Uma lista de todos os jogos marcados do Brasil e uns dois jantares com o camisa 9. Ela sobreviveria.

Wilkes entrou no banco do motorista e Richarlison do outro lado do banco de trás. O interior do carro era novinho em folha, provavelmente alugado.

O silêncio assentou carro no como poeira em móveis velhos, as ruas de Doha pareciam modernas. Cheias de prédios de dezenas de andares e ruas cobertas de luz neon. Helena conseguia ouvir o motor e a borracha dos pneus em atrito com o asfalto.

Ócio fez com que ela corresse os olhos no cronograma mais uma vez, abriu a bolsa estilo carteiro que carregava e tirou sua fiel agenda e uma caneta.

—Nós temos um jantar hoje à noite—Helena deu uma rápida olhada para o homem antes anotar o endereço do restaurante—Paul escolheu o lugar, tudo na conta dele.

—Ela é cheia das cobrança, né Wilkes?—Richarlison trocou um olhar com o homem que para o surpresa de Helena sorriu, de verdade. Com todos os dentes e chegando aos olhos—Não vou esquecer de você, não.

—Você tinha planos?—Helena testou as águas com uma pergunta civilizada.

—Eu até tinha, mas comida de graça não se dispensa—ele deu de ombros.

Helena teve que concordar. O silêncio de estranhamento mais uma vez voltou para o veículo e ela se sentiu afundando no couro do banco de trás.

→ lembrando que tudo que está existente nessa história é só isso, uma história, e não tem a intenção de infringir a imagem ou privacidade de nenhum dos envolvidos e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência

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lembrando que tudo que está existente nessa história é só isso, uma história, e não tem a intenção de infringir a imagem ou privacidade de nenhum dos envolvidos e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

→ antes de pedir comentários e estrelinhas eu gostaria de fazer uma pergunta. você querem descrição física da helena?

→ agora sim, eu espero conseguir ter captado o sentimento de puro estranhamento entre esses dois. talvez eu foque mais no ponto de vista do nosso amado pombo capítulo que vem, quem sabe.

→ a helena mais uma vez sendo a tóxica do rolê e o richarlison que eu ainda não tô com uma caracterização fixa, lembrando que por SER FICÇÃO não vai ser 100% condizente com a realidade

→ nesse aqui do lado comentário eu deixar o link da playlist da Helena no spotify

𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐢𝐭 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐲𝐨𝐮 𝐰𝐚𝐧𝐭, richarlison Onde histórias criam vida. Descubra agora