Narração em terceira pessoa
Manu estava assustada com a atitude que o amigo tivera a poucos segundos atrás, ela nunca tinha presenciado tal atitude vinda dele.
- o que deu em você, está maluco, não ficou com medo do Luis te bater, e ele iria conseguir se os amigos não tivessem segurado e nem eu tivesse entrado na frente - falou encarando o amigo
- me desculpe amiga, mas eu não estou em um bom dia
- vai, eu vou me sentar, e você vai me contar agora o que está acontecendo- falou a menina se sentando no banco da mesa
Donatello começou a contar tudo que tinha acontecido na mansão, e a cada palavra a menina se encontrava cada vez mais chocada. Depois que o garoto terminou de contar tudo bem detalhadamente, ela percebeu que teria que ajudar seu amigo de alguma forma.
- ok, é um pouquinho complicado essa história. Vamos começar aos poucos, seu pai, ele errou em ter mandado o policial prender o Benjamin, se ele pode amar você também tem esse direito, e também ele deveria ter mandado prender a irmã e o sobrinho e não o coitado do Benjamin que não fez nada de mais - disse perplexa
- eu não sei mais o que faço amiga, parece que me tiraram a última motivação de felicidade, eu não consegui mais sorrir, não consigo comer e nem dormir direito - explicou deixando uma lágrima cair - e sem contar que eu só ando chorando, essa noite eu dormir por que estava cansando de tanto chorar naquele sofá da sala
- Dony, eu não sei o que está sentindo, por que eu nunca me apaixonei, e eu também não posso fazer muito para te ajudar, quem tem que mudar de ideia é o seu pai, pois foi ele quem teve uma péssima iniciativa para com o seu relacionamento. Por hora eu te aconselho a tentar afastar um pouco esses pensamentos da cabeça, eu lhe garanto que isso vai lhe fazer bem
- eu estou tentando amiga, mas parece que a cada hora tudo piora - disse o garoto abaixando a cabeça sobre as mãos
- eu estou aqui, pode chorar a vontade - disse se levantando e abraçando o amigo
Eles ficaram alguns minutos ali no pátio conversando, e logo o sinal tocou para a troca de aula, os dois seguiram para a sala de aula, e o professor entrou em seguida começando a sua aula do dia.
Na delegacia, Ben ainda estava algemado a mesa de interrogatório, o homem tinha adormecido sentado naquela cadeira, e claramente o seu corpo pedia cama, nem que fosse a da cela.
- então, não vai nos contar o que realmente fez ?- perguntou um policial colocando alguns documentos sobre a mesa
- eu já lhes contei tudo que tinha para contar, apenas me levem para a cela - disse tentando se manter acordado
- tudo bem, segundo as leis, você vai ficar em uma cela por aqui no distrito até que seu julgamento aconteça, e dependo do que o juiz falar, você vai ser mandado para o presídio masculino. Pode levar ele para a cela policial- falou encarando o outro policial que estava ali
- só um minuto - disse interferindo no ato do policial - eu sei que todo detento tem direito a uma ligação
- sim, mas depende muito do crime cometido
- eu gostaria de ligar para uma pessoa - falou encarando o policial
- não é assim que funciona garoto, primeiramente eu vou ter que levar seu caso para o delegado, e se ele autorizar a sua ligação, te buscamos na cela para fazê-la
O policial acompanhou Benjamin até onde os detentos recebiam suas roupas, e depois que ele se trocou e deixou todos os seus pertences com a mesma policial que entregou as suas roupas.
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O Babá Dos Sonhos
RomanceDonatello, um adolescente de dezesseis anos, deficiente das pernas. O garoto vive em sua cadeira de rodas, e pela ausência do pai, necessita dos cuidados de uma babá. Senhor Otto Johnson, pai de Donatello, o homem trabalha o dia inteiro em uma de su...