If my father is here then I will find him

490 40 0
                                    

Depois de deixar o navio para trás eu fico seguindo as orientações que recebia das sombras e logo ouvi o grasnado do Albus que me guiou para um campo de batalha então vi o meu pai lutando com uma loira, eu acho já que pra mim seu cabelo é branco, e a bruxa contra outras duas mulheres, uma de cabelo curto com arco e flecha e a outra com armadura armada com uma espada.

Eu: Acho que vou ajudar as que estão contra magia. - Falo me teleportando para lá e usei meus poderes para trazer a bolsa que ia cair naquele redemoinho até mim. - Quem é que precisa do que está aqui dentro?

Pai: Milagro! - Ele estende a mão na mesma hora que a cavaleira asiática, pelo que parece, aponta sua espada para mim.

Eu: Elas estão contra você, pai? - Olho para os dois lados e sorri. - Então são minhas aliadas. Pega! - Jogo pra cavaleira e faço um sinal para ela ir embora. Vi ela falando com a que estava com um arco e me viro novamente para o meu pai que tentou avançar, mas parou me olhando nos olhos.

Pai: O quê significa isso, Milagro? - Ele fala se distraindo da sua luta contra a loira. Ela pula encima dele o derrubando na hora.

Eu: Oh loira! Acaba com o meu pai por mim! - Falo sorrindo pra ela e depois entro na frente da de cabelo curto que seria atacada pela Cora. - Oi velha!

Cora: Você devia aprender boas maneiras, sua pirralha. - Ela me lança uma bola de fogo e eu logo a pego fazendo seu fogo ficar de outra cor por ver outra tonalidade de preto na chama.

Eu: Já se esqueceu... Eu sou mais poderosa do que você. - Falo rindo um pouco antes de lançar o feitiço contra ela. Vi ela sendo jogada no outro lado por eu ter aumentado a intensidade do feitiço e isso fez ela ficar meio tonta. - Corram! Entrem nessa coisa antes que ela tente fazer algo!

XXX: Quem é você? - A de cabelo curto fala enquanto eu a protegia com um campo de força assim como também protegia a loira.

Eu: Isso lá importa? Vocês vão embora e nunca mais nos veremos! É assim que sempre vai! - Falo antes de bloquear mais um dos ataques de Cora, mas esse foi mais fraco por eu ter a machucado com a bola de fogo.

XXX: Por quê está nos ajudando? - A outra pergunta enquanto a mais velha, eu acho, a ajudava a se levantar, eu as olho rapidamente antes de voltar minha atenção para a Cora.

Eu: Porque vocês estão contra quem me abandonou então são minhas aliadas. - Olho pras duas que pareciam sem saber o que fazer exatamente. Cora me atinge mais uma vez enquanto me distrai, mas eu tinha bloqueado a tempo e minha paciência com ela se esgotando. - Cansei desse joguinho.

Cora: Você realmente é uma criança tola! - Ela ia me atacar, mas faço apenas um gesto com a mão a jogando longe novamente e assobio mandando o Albus que liderava outros corvos a atacando e por mais que tentasse não conseguiria machucar meus corvos.

Eu: Nossa, ela é chata demais, né? - Me viro para as duas que me olhavam sem entender e o Albus pousou no meu ombro. - Foi muito bem, Albus.

XXX: Agora pode nos dizer quem é você? - A com arco e flecha me pergunta enquanto eu ia até a bússola que tinha caído das mãos da loira.

Eu: Meu nome é Milagro Jones, mas prefiro que me chamem apenas de Mila. Agora, as duas não precisam ir embora? - Falo estendendo a mão com a tal bússola para elas. - Acho que algumas pessoas esperam por vocês...

Mary: Eu sou Mary Margareth, ou talvez conhecida aqui como Branca de Neve, e essa é a minha filha, Emma. - Elas se apresentam e eu faço uma reverência de pirata. - Agora vamos pra casa!

Elas iam pular quando eu as parei rapidamente com minha magia as colocando de volta no chão. Sentia uma forte energia do outro lado desse redemoinho, estava tão forte e pesada que não resistiriam então olho pra elas segurando na bússola também, Albus entrou na minha mochila e as puxei pra pularem comigo para dentro do redemoinho.

Emma: O quê está fazendo? - Ela fala sem soltar a bússola, mas me olhando como se fosse me matar. Eu reviro os olhos me concentrando no local onde a energia era mais forte.

Eu: Salvando vocês da provável morte certa, talvez!? - Apenas disse isso antes de estender a mão para frente me preparando para absorver aquela energia.

Vi a fonte do problema na nossa frente então eu logo me concentro como consigo pra sugar essa energia, fico fazendo força até ela sumir por completo e acabamos parando em um lugar pequeno e meio íngreme então faço o feitiço simples de levitação nas duas as levando para saída do local, depois Albus voa pra cima e eu vou logo depois me jogando no chão cansada.

XXX: Mãe? - Escuto uma voz desconhecida e eu me levanto um pouco para ver o que estava acontecendo.

Emma: Henry?

Henry: Mãe! - Olho pra origem das vozes então vejo uma cena muito bonita. Albus pousa no meu ombro e troco um olhar com ele.

Eu: Vamos, Albus... Nosso trabalho por aqui já acabou... - Falo começando a andar quando senti alguém colocando a mão no meu ombro.

Mary: Ei... Pra onde vai? - Me viro vendo a tal branca de neve e eu apenas respiro fundo antes de fazer um carinho no meu corvo.

Eu: Não sei... Tô num mundo totalmente novo, com pessoas que não conheço, sem o meu pai... Acho que vou montar um acampamento e talvez... Achar um jeito de falar com o meu pai que... Cansei de ficar no mar... - Falo sorrindo e ia me virar de novo quando ela começou a me puxar. - O quê está fazendo?

Mary: Você nos ajudou drenando parte daquela energia verde, salvando o coração da Princesa Aurora e nos ajudou a voltar pra casa... Acho que é hora de retribuirmos. - Ela sorri antes de voltar a me puxar e eu sabia era nada do que estava acontecendo.

Eu: Olha... Acho melhor acreditarem que aquela moça de cabelo preto foi quem salvou vocês daquela energia... E eu... Vou ficar bem... Até mais, Branca de Neve. - Falo antes de me soltar suavemente do seu aperto e sair correndo para longe de lá.

Quebra de Tempo

Já se passou alguns dias que estou nessa cidade e nesse meio tempo fiquei na floresta para pensar, Albus se divertia voando pelas árvores e eu desenhava o menino que se mostrava cada vez mais presente nos meus sonhos. Ele parecia cada vez mais próximo de mim mesmo que eu não saiba e por mais que eu queira pintar seus desenhos, acordada não consigo. O pessoal da cidade me conhece graças a Mary Margareth, mas mesmo assim evito contato com os outros. Tenho mais contato com a Branca De Neve, a Bela, a Ruby e as vezes o Henry aparece por aqui.

Albus: Enfrenta problemas? - Meu corvo fala pousando na raiz ao meu lado.

Eu: O de sempre, Albus... Pelo menos agora ele me disse seu nome... - Falo sorrindo terminando mais um desenho dele.

Albus: Você acha que ele está próximo? - Eu aceno com a cabeça antes de sentir alguém se aproximando então vejo ser a Bela, ela é a figura materna mais próxima que eu já tive em toda a minha vida. - Parece que temos visita.

Eu: Concordo... - Falo antes de fechar o meu caderno e me levanto. - Oi Bela, a que devo a honra de uma visita inesperada?

Bela: Preciso da sua ajuda... - Faço um sinal com a mão para ela continuar. - Seu pai...

Eu: O quê tem ele? - Pergunto ficando mais atenta, pois eu sei pela expressão em seu rosto que tinha alguma coisa ruim chegando aqui.

Bela: Ele me atacou e está em Storybrooke. - Eu logo pego a minha espada e adaga antes de assobiar para o Albus pousar no meu ombro. - Vai me ajudar a encontrá-lo?

Eu: Claro que eu vou, se meu pai está aqui então vou encontrá-lo. Me mostre onde ele te atacou. - Assim que falo isso nós duas fomos para a biblioteca onde ele a atacou. Ainda estava triste pela cegueira do meu pai, mas agora também estou com raiva por ele ter ousado atacar a minha mãe de consideração.

Unconditionally (Peter Pan x OC)Onde histórias criam vida. Descubra agora