capítulo ll

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" O plano precisa entrar em ação "

Pov. Amabel Amis

Hoje é dia de caminhada pelas ruas da cidade, vamos fazer sopa e levar para distribuir para os que precisarem. Eu e Scarlett estamos responsável por picar os legumes. Não acho uma boa ideia deixar Scarlett com uma faca na mão, ela está aqui por que os pais dela acham ela muito violenta.

Eu não acho ela violenta, ela só não sabe agir de forma pacífica em grande parte do tempo. Ela tem seus motivos, eu conheço Scarlett, somos amigas a muito tempo. E sei que deixar ela com uma faca e aquelas insuportáveis não é muito seguro.

Pensando nisso caminho rápido pelos corredores do convento até chegar na cozinha.

- Que demora do caralho Amabel.- Scarlett fala assim que me vê.

- Você poderia ser educada pelo menos uma vez senhorita!- a freira que estava perto diz.

- Elena, sabe que esse uniforme de freira não esconde seus pecados né?- a freira suspirou.

- Scarlett, meus pecados são meus problemas.

- Então para de cuidar da minha vida!- Scarlett diz irritada, não é boa coisa.

- Nós estamos em um convento querida, jura que não vão cuidar da sua vida?- Uma das novissas insuportáveis diz debochada.

- Uuuh, o que está acontecendo minhas lindinhas? Não estão animadas? Vamos terminar essa sopa antes das três.- Catarina uma das freiras disse.

Ninguém se importa, na verdade eu e todas a novissas aqui tem 5 opções de destino; 1 depender dos pais pra sair daqui; 2 sair por bom desempenho (é a saída permitida pelo padre, e não é tão fácil conseguir); 3 ficar aqui e se tornar uma freira como Elena; 4 Fugir e 5 morrer aqui.

Eu vim pra cá por que os meus pais descobriram o que eu fazia pra relaxar. Sempre gostei de plantas, sempre estive rodeada de animais e comecei a estudar sobre hortaliças na medicina doméstica.

Bom, além disso eu também comecei a desenhar meus sonhos e desenhar corpos. Corpos masculinos e muitos corpos femininos. Eu achava bonito, elegante, sexy e então eu deixava minha imaginação...fluir.

Em um desses dias que isso aconteceu, minha mãe entrou no quarto e então viu. Viu os meus desenhos, viu minhas anotações e me viu, me viu vulnerável a minha imaginação, me viu de olhos fechados explorando meu corpo, meu prazer.

Eu fui cuidadosa, eu tranquei a porta, fechei a janela, disse que estaria no pomar, mais ela entrou lá, viu minhas coisas e contou pra o meu pai. Ele surtou e juntos eles decidiram que pra curar minhas "doenças" eu deveria passar um tempo em um convento. A verdade é que eles tem medo de um escândalo.

Não acho que eles queiram me tirar desse inferno, então EU vou me tirar daqui.

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Pov. Billie

Eu estou ficando hospedada em um hotel em Canterbury. Vou ficar por aqui até descobrir o que aconteceu com Austin. Más eu ainda tenho meus trabalhos como marquesa e com os trabalhos da família.

Todos os dias chegam por meio do correio os meus trabalhos. Como a demora a ida e vinda dos documentos, eu recebo os enviados de cinco dias atrás. Para não atrasar muito eu envio os documentos assim que reviso, todas as tardes.

Agora são cinco da tarde, acabei de deixar os documentos nós correios.E estou caminhando para um café aqui perto, combinei de encontrar um detetive lá.

Sinto a brisa do dia tranquilo carregando um sereno capaz de me molhar, então apresso os meus passos pelas ruas estreitas.

Ao entrar no café, logo vejo o homem me encarando. Vou até ele e puxo a cadeira para me sentar.

- Sou Laviolette - Estendo minha mão e o comprimento.

- Billie, Marquesa de Picardie, França.

- Quer um chá?

- Não te chamei para tricotar e fofocar tomando chá Laviolette.

- Pensei que gostaria de descontrair em meio a tanto, caos.

- Se veio aqui para flertar, pode ir embora

- Já que é tão grossa podemos ir ao ponto senhorita O'Connell.- Ele diz mudando a expressão pra uma mais indiferente.

-Vamos falar sobre William Austin. Sendo mais objetiva...sobre...- solto um suspiro pesado - sobre, a morte de Austin.

- É esse o caso da investigação? Ver-se que está muito abalada, não gostaria de passar pelo luto antes?- Ele diz um tanto quanto sugestivo.

- É o meu luto e eu digo o que é melhor sobre isso. Se você não quiser se envolver no caso detetive, eu encontro outra pessoa.- digo prestes a me levantar.

- O'Connell - Ele diz pacífico, pondo sua mão sobre a minha- Eu não quis te faltar com respeito, vamos falar sobre o caso.

- Bom, podemos começar. Gostaria da sua ajuda pra investigar sobre o dito falecimento. Austin me mandou uma carta pouco antes de morrer, dizia na carta que tinha novidades para me contar. Então eu vim e ele apareceu morto da forma que todos sabem.

- Você tem algum suspeito?Sabe de alguma richa? - ele diz anotando o que eu havia dito.

- Não. Austin era um homem tranquilo, embora tenha bebido muito ultimamente. Ele frequentava o Mont of Venus club.- o detetive levanta as sombrancelhas.

- Ele frequentava um clube de striptease? Tinha algum interesse romântico lá ou era só... a distração adequada? - Ele disse com um leve e provocativo sorriso, revirei os olhos e respondi:

- Não sei, mais não acho que Austin era como esses homens que só pensam no próprio pau!- me levanto e me preparo pra sair.

- Não é tão comum moças usarem essas palavras tão...

- Quando souber de mais coisas avise.- disse o cortando e saindo do estabelecimento.

Andava um pouco depressa estava cansada. A alguns metros de onde estava vejo as freiras da igreja, logo presto um pouco mais de atenção.

Alí está ela, não tão humorada como naquele dia. A novissa está servindo sopa com outras pessoas. Caridosa? Talvez. Muito bonita? Com toda certeza.

Viro a esquina e continuo o meu caminho que demoraria um pouco mais do que o previsto.

Ao chegar em casa preparo o meu banho com flores de lavanda e camomila para relaxar um pouco.

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spring limboOnde histórias criam vida. Descubra agora