Capítulo 49 - Laura

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ATENÇÃO: CAPÍTULO SEM REVISÃO

Aviso importante: 🔞

Neste capítulo vou abordar temas como abuso psicológico, violência sexual e morte, então se você é sensível, fique informado de antemão.

Pode despertar gatilhos.

Lembre-se: esta estória é uma ficção.
Eu peço desculpas desde já se você leitor se sentir mal lendo, eu precisava falar sobre isso e prometo que depois vai melhorar.

Boa leitura! ❤

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- Laura... Amigaaa...

(...)

"Anne, me ajuda!"

Eu estava na total escuridão, sem conseguir mover qualquer parte do meu corpo, a imobilidade total das minhas funções motoras estava me apavorando...

"Pelo menos consigo pensar!" - eu conseguia ser otimista e mantive minha capacidade de discernimento, eu acho.

Tentava inspirar fundo e conter o medo quanto a alguns movimentos à minha volta mas o silêncio parecia me deixar mortificada e poderia ser pior do que aparentava, minha mente já estava em alerta e meu corpo seguia paralisado, não uma letargia passageira mas sim imóvel de verdade como se meu corpo fosse uma tumba e eu uma múmia aprisionada ali.
Eu queria ordenar meu cérebro a se movimentar mas falhava repetidas vezes e todas vinham sendo em vão...

"Pelo menos consigo respirar!"- dizem que manter-se firme em pensamentos positivos pode surtir algum efeito.

A sensação que tenho é de que esse pesadelo vai se estender me deixando presa aqui e eu serei completamente incapaz de acordar, nunca me senti tão amedrontada em toda minha vida como agora, talvez seja a perda de controle corporal que esteja me deixando mais aflita, vai saber?

Eu poderia tentar fechar os olhos e tornar a abri-los mas nem isso estou conseguindo... abrir os olhos...

Paralisia!

"Calma! Fique calma!"- eu precisava de algum controle junto com a fé de que vai ficar tudo bem.

Repeti mentalmente essas palavras por um longo tempo e ainda inerte pude sentir uma picada dolorida no meu pescoço, instantes depois já nem pensar conseguia mais...

"ESCURIDÃO..."

(...)

- Laura, meu docinho... - eu podia escutar uma voz masculina me chamando.
- Acorda meu docinho... - estremeci reconhecendo a voz e o apelido que sempre me enervou e desejei ser mais um sonho ruim, daqueles que a gente não quer participar mas a realidade me atingiu como um golpe fatal quando senti a mão dele acariciando meu rosto.

- Acorda... vamos... - Leo falou e eu só conseguia pensar que se eu era capaz de sentir o contato da sua mão e então se isso estava acontecendo eu conseguiria me mover...

Sem abrir os olhos eu tentei movimentar meus dedos e o resultado negativo me frustrou, eu queria fugir dali quando ele continuava me tocando e encostava seus lábios nos meus para me beijar, eu senti meu estômago revirar e o sabor amargo da bile chegar até minha garganta, abri os olhos e tentei falar mas desejei fechá-los novamente quando percebi que eu estava abaixo dele, ele se esfregava em mim, suas mãos me tocavam por todo lugar e eu não conseguia mover um músculo sequer, apenas os olhos.

Srta. Winter - Minhas Melhores Descobertas  Onde histórias criam vida. Descubra agora