Prólogo - A festa

108 11 5
                                    

Imagem meramente ilustrativa

  Antes de começar, já vou avisar que; essa é minha primeira fanfic, portanto, pode haver uma má escrita e confusão na leitura. Kaebedo é um dos meus shipps favoritos, e para essa história, tenho ideia para diversos capítulos, se ela for bem aceita, talvez eu continue.

Boa leitura!

————————

Entramos em uma festa luxuosa, cheia de luzes de diversificadas cores, o lugar era decorado com flores de diversos tipos, indo de Lâmpadas de Grama até belas Cecílias com um cheiro de admirar.

Voltando ao ponto principal, estávamos ali encarregados para concluir uma missão, dada por nossa mestre e líder, Jean.

Eu e Kaeya sempre trabalhamos juntos, já que afinal, somos melhores amigos desde o começo de nossa carreira nesse trabalho como espiões. Uma associação de investigações sobre coisas anormais. Obviamente há os cabeças dessa associação e há quem faz a parte "difícil", vulgo nós, os espiões.

Por agora não comentarei muito especificamente sobre como funciona, já que o objetivo de hoje é investigarmos, uma dama um tanto quanto.. Famosa, conhecida como; Ningguang.

Vive ao luxo, cercada por diversas pessoas, sempre todos abaixo dos pés dela para serem pisados sem nem reclamar, afinal, o que a Mora não compra hoje em dia?

Isso nem é o ponto de anormal, e sim, sua namorada, Beidou. Dizem que ela há uma força absurda, capaz de matar um ser lendário que nem mesmo um deus, como o tão conhecido, Morax, foi capaz de matar. Quando ouvi isso, certamente não pude negar que seria um caso interessante.

Sentamos em uma mesa redonda branca com detalhes nas bordas de dourado, a cara da dona.

– Você tem certeza que aqui é um bom lugar para sentarmos, Albedo? – Levei um leve susto com a voz de Kaeya, tudo estava muito silencioso ao nosso arredor por conta de estarmos meio distantes do foco da festa.

Ajeitei minha gravata levemente, voltando a postura de princípio. – Sim, estamos longe do tumulto, vendo todos os presentes -incluindo Ningguang-, e ainda conseguimos um lugar menos barulhento. – Ele me olhou meio decepcionado, mas nada que me incomodasse tanto, afinal, ele sabia que eu odiava locais muito barulhentos.

– Certo.. Mas na próxima, vai ser minha vez de escolher onde sentaremos. – Disse entusiasmado, mas certamente eu não deixaria, com certeza ele iria escolher o maior centro de atenções que encontrasse, para sentarmos.

Sem opções e respostas, soltei um pequeno e silencioso suspiro, voltando a concentrar-me em ouvir as conversas das diversas pessoas ali, especialmente nas de Ningguang.

Ao desenrolar dos diálogos que ouvi, me deparei com uma conversa um tanto quanto peculiar, ou melhor, um chamado, eu ouvi algo como.. "Senhora Ningguang, me perdoe pelas más atitudes e jeitos que apresentarei agora, porém, preciso lhe mostrar algo, a sós", e em seguida, vi os dois saindo do salão principal.

Isso a princípio me deixou curioso, e necessitado de descobrir o que seria, mas, diferentemente de mim, Kaeya brincava com os talheres com a mão apoiada em uma de suas bochechas, cutucando uma colher com um garfo dos cinco que haviam ali.

Fiquei meio decepcionado, mas ele sempre agia assim, era algo da sua personalidade mesmo, não tive escolhas, a não ser chamar a atenção dele. – Kay, descobriu algo? – Cruzei os braços e lancei um olhar de seriedade para o homem de cabelos azuis e um tapa-olho, em busca de intimidar ele.

– Aah! Oi meu Bedinho.. Eh.. Bem.. Tem... Garfos! De diversos tamanhos, e eles são meio peculiares, pelo menos um em específico. – Não dei muita atenção para esse comentário, cansado, suspirei, deixando para trás a postura intimidadora e séria. Antes de virar para o amontoado de pessoas, analisei a mesa e os talheres, até que reparei em algo peculiar.

Havia um garfo com as pontas tortas e meio avermelhadas, especificamente, cor vinho.

Minha atenção ficou no nesse garfo e enquanto eu pegava o garfo, reparei em Kaeya me olhando abrindo um pequeno sorriso, ele também reparou nisso. Então, não estava fazendo grandes nadas como boa parte das missões.

Assenti levemente assim que me senti observado. Com uma pequena lupa que guardo sempre no bolso, analisei de perto as pontas entortadas e o que era aquela mancha avermelhada.

Mesmo eu sabendo perfeitamente diferenciar o que é sangue entre, humano, monstros, animais e insetos, tive de me esforçar um pouco mais para entender aquilo. Em conclusão, era sangue humano, acredito que tenham usado aquele utensílio para arranhar alguém, porém, a pessoa usou tanta força, que entortou o talher.

Fiquei pasmo quando vi aquilo, senti meus olhos arregalando, e assim, chamei a atenção de todos, sem querer. Me olhavam julgando o porquê de eu estar assim, como se soubessem o que houve ali e sabiam que eu era um intruso.

Pisquei, e quando reparei, Kaeya havia puxado minha mão e saímos correndo, havia muitos guardas correndo atrás. De longe, ouvi disparos, não entendi o que aconteceu.

Enquanto corríamos, escutei Kaeya falando alguns murmúrios, que com o barulho local, não entendi absolutamente nada, nadica de nada.

Ele virou para mim rapidamente, e viu minha aflição sem entender, dessa vez, repetiu alto, e claro para mim. – Albedo! Eles descobriram que somos da associação, melhor nos afugentarmos em um Hotel ou pousada! – Ele deu uma pausa, continuando. – Devemos trocar esses disfarces, parece que eu sendo loiro já não é mais bem-vindo... – Entendi o tom irônico dele com alguns segundos de processo.

Ele estava usando uma peruca loira, que se assemelhava ao cabelo de.. Como é o nome daquela pessoa mesmo?... Ah é! Thoma! Um famoso influencer da internet.

Senti minhas pernas cansando a cada passo corrido, eu começava a desacompanhar Kaeya aos poucos, e quando eu menos esperava.. Tropecei, e em seguida, cai de cara na calçada.

Estava tudo rodando, minha visão embaçava, tanto que a última coisa que vi e ouvi, foi Kaeya se abaixando perto de mim, dizendo – Merda! Falei que devia ter comi.. – E assim, apaguei.

[ . . . ]

Acordei, e estava deitado em uma cama confortável e organizada. Tentei levantar, quando ergui o tronco, senti uma intensa pontada, era meu joelho, que estava com um curativo meio grande, aqueles de pano.

Reparando mais ao local, aparentemente, eu estava em um quarto que tinha um banheiro, havia alguém tomando banho. Naquele momento, eu estava sonolento demais, tanto que não consegui dizer uma palavra.

Resolvi deitar de novo e ficar olhando o teto. Nele, tinha um pequeno lustre que era iluminado por velas falsas, a qual havia apenas o formato de vela. Ficar deitado ali era cansativo.

Com um pouco de silêncio, eu desassociei e quando volto ao controle, vejo Kaeya saindo do banheiro com vapor indo junto, ele estava com a toalha amarrada na cintura, e seu cabelo estava solto, pelo jeito, tinha lavado.

Eu estava e ainda estou cansado, mas acho que as últimas coisas pós isso, que eu vi, era o azulado vindo até mim, sentando-se na cama e acariciando meu cabelo, assim, voltei a dormir.

Nada como se disfarces não funcionassemOnde histórias criam vida. Descubra agora