𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃? ; minsung

二 十 二

Um pouco de tempo se passou desde a pequena conversa e discurso dos meninos e agora estava quieto novamente. Minho estava encostado na cabeceira da cama e Jisung estava encostado na parede contra a qual a cama estava encostada.

── Então... ─ Jisung começou, fazendo Minho olhar para ele ── Você gosta de Chan? Ou esse ainda é um assunto delicado.

Minho suspirou e revirou os olhos.

── Você sabe o que eu nem me importo se você sabe neste momento, não é como se isso importasse de qualquer forma.

Jisung ficou surpreso.

── Espere, você vai me contar?

── Sim, duh. Agora preste atenção porque não vou me repetir. ─ Minho continuou explicando...

" ── MinHee, eu não posso, oh meu deus, eu o amo tanto, sempre que estou perto dele meu coração só quer pular do meu peito e cair no chão como um peixe e depois ser pisado por ele. ─ Minho gemeu e rolou no chão do quarto.

MinHee riu e observou seu irmão rolar, balançando a cabeça.

── Você realmente o ama tanto que quer que ele pise em seu coração, possivelmente matando você?

── Sim...

── Por que você não diz a ele o quanto você o ama então?

Minho bufou e se virou para MinHee.

── Eu não posso fazer isso, você e Felix são os únicos que sabem que eu gosto dele... E Felix nem mesmo entende o quanto eu realmente gosto dele.

MinHee revirou os olhos e se levantou da cama.

── Se você não contar a ele eventualmente, você vai se arrepender, acredite em mim. ─ enquanto ela estava saindo do quarto, Minho suspirou.

── Eu sei, eu sei... Vou fazer isso logo, eu vou.

Minho sentou-se na mesa do almoço onde outros quatro meninos,incluindo ele mesmo, sentou-se. Ele ocupou o único assento restante, que por acaso era ao lado de Chan.

── Ei.

Chan olhou para cima de seu telefone e sorriu para ele.

── Oi, Minho!

Minho sentiu seu coração apertar e um nó se formou em sua garganta, ele apenas acenou de volta para ele e limpou a garganta.

── Eu queria saber se eu poderia te dizer uma coisa, mas em particular...

Chan inclinou a cabeça, mas o sorriso não tinha ido a lugar nenhum.

── Sim, claro, quer ir a algum lugar agora?

Minho assentiu.

Chan se levantou e puxou Minho com ele. Eles saíram para um dos corredores onde ninguém mais podia ouvir a conversa. O nó na garganta de Minho só ficou mais difícil de engolir, ele sentia como se estivesse a cem graus agora.

── Então, como vai? ─ Chan começou.

Minho acenou com a cabeça novamente.

── Eu queria te dizer uma coisa, que e-eu realmente não sei como dizer isso então, uh, eu acho... Bem, eu sempre meio que gostei de, hm, você... Desde o primeiro ano do colegial até agora, os sentimentos não foram embora e eu gosto muito, muito de você. Tanto que sempre que estou perto de você, meu coração dói, no bom sentido, é claro, mas-