𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃? ; minsung

二 十 九

Jisung estava deitado na cama, contemplando a vida e como ele sairia de seu casamento arranjado quando seu telefone começou a tocar. Ele o pegou e jurou que viu sua vida passar diante de seus olhos. Por que Minho estava ligando para ele?

Ele apertou atender e colocou o telefone no ouvido.

── Alô?

── Oi Jisung, como está seu dia? ─ Minho perguntou do outro lado da linha.

── É bom... Por quê? ─ Jisung perguntou, ele estava muito desconfiado dele agora ── Você precisa de algo de mim?

Minho riu sem jeito antes de responder: ── Não, não é só... Uh... ─ ele pausou por um segundo ── Eu não gosto de você, tchau. ─ e desligou.

Jisung ficou tão confuso que ligou de volta para Minho apenas para que sua ligação fosse recusada. Ele bufou e ligou novamente, desta vez tocou até a caixa postal. Minho deve ter colocado o telefone no não perturbe, Jisung suspirou.

Depois de pensar um pouco mais, Jisung decidiu resolver o problema com as próprias mãos, se é que se pode dizer isso em uma situação como essa. Ele rapidamente saiu de casa e começou a caminhar até a casa de Minho. Péssima ideia? É claro. Isso iria impedi-lo? Sem chance.

Ele chegou na casa do Minho e bateu na porta da frente, foi uma ideia horrível, mas lá estava ele. A porta se abriu segundos depois, a mãe de Minho estava lá.

── Oh, olá Jisung. ─ ela sorriu para ele ── MinHee não está em casa agora...

── Na verdade, estou aqui para falar com Minho... ─ disse Jisung sem jeito.

Ela assentiu lentamente, obviamente confusa.

── Ele está em seu quarto, acho que com outro alguém, mas você pode ir em frente e falar com ele ainda, se quiser... ─ ela se afastou e deixou Jisung entrar.

── Obrigado. ─ ele sorriu para ela e rapidamente subiu as escadas, querendo sair daquela situação o mais rápido possível. Assim que subiu, ouviu conversas no quarto de Minho, embora não conseguisse entender o que diziam. Ele caminhou até a porta e bateu, fazendo a conversa parar.

── Está aberto. ─ Minho gritou.

Jisung abriu a porta lentamente e entrou. Quando Minho o viu, ele quase gritou.

── O que você está fazendo no meu quarto? Na nossa casa? Aliás, MinHee nem está aqui!

── Eu vim falar com você, já que você não atendeu o telefone. ─ explicou Jisung. Ele viu o outro garoto na cama apenas rindo, ele parecia familiar. Ele estava no clube, não estava? Sim, foi onde ele o viu ── Ele é o seu, uh, namorado?

Os olhos de Minho se arregalaram ligeiramente e ele apenas gritou uma resposta: ── Sim!

Felix sentou ao lado de Minho incrédulo, o que ele disse a ele? Ele não ia ser seu namorado falso. Ele declarou que faria amizade com Minho porque ele era estúpido.

Jisung inclinou a cabeça.

── Ei, ele não estava com outro cara no clube? Por que ele não estava com você então?

Minho apenas limpou a garganta.

── Eles terminaram, então nós ficamos juntos algumas semanas atrás, yeah. ─ ele assentiu rapidamente.

Felix fez uma anotação mental para bater em Minho mais tarde.

── Oh, isso é uma merda? Ou parabéns... Vou calar a boca agora. ─ Jisung murmurou, dando um passo para fora da sala ── Bem, eu vou agora, vejo você mais tarde, eu acho... ─ ele acenou com a cabeça e saiu rapidamente antes que ele pudesse se sentir mais envergonhado.

Depois de ter certeza de que ele havia sumido, Felix pulou em cima de Minho e começou a espancá-lo.

── Que diabos está errado com você! ─ ele gritava após cada golpe ── Eu juro que você caiu quando criança! O que eu digo a Changbin se ele descubrkr? Ahhh, estou tão morto-

── Me desculpe, me desculpe! Eu entrei em pânico de novo, eu só- Eu não sei... ─ Minho se protegeu dos tapas e socos que vinham contra ele ── Eu errei de novo, eu sei!

── Eu não estou mais ajudando você com isso, apenas diga ao cara que você gosta dele!

── Eu não gosto dele.

── Que grande mentira.

Jisung caiu dentro de sua casa e caiu no sofá, gemendo nas almofadas.

Sua mãe o observou fazer isso, suspirando.

── O que está errado, querido?

── Minho tem um namorado. ─ disse ele em um lamento abafado.

── Ah querido, sinto muito... ─ ela franziu a testa enquanto a observava filho rolar do sofá e cair no chão.

── Só vou sair para ver ternos hoje mais tarde, não sei do que adianta tentar... Vou me casar e vai ser horrível! ─ apenas gritou tentando tirar o sentimento de si.

Sua mãe ficou triste por ele, ela odiava vê-lo assim. Ela desejou nunca ter assinado o casamento arranjado em primeiro lugar, então novamente, ele nunca teria conhecido Minho. Ela suspirou, por que ela estava tão preocupada com isso.

── Querido, tenho certeza que tudo vai dar certo no final, certo? Que tal você comer e tirar uma soneca, então vá em frente e vá ao shopping para esquecer as coisas.

Jisung olhou para sua mãe e acenou com a cabeça, sorrindo.

── Obrigado, você sempre sabe o que dizer.

── Claro que sim, agora levante! Vou fazer o seu almoço e depois você tira uma soneca. ─ ela ordenou e se levantou da cadeira.

Jisung levantou-se como dito e seguiu sua mãe até a cozinha, rindo enquanto a seguia.

║▌║█║▌│║▌║▌█