Minho foi rudemente acordado pelo som de um telefone tocando. Ele choramingou e tateou em busca do dispositivo, os olhos ainda bem fechados. Finalmente ele conseguiu encontrar o telefone, de alguma forma ele atendeu e trouxe-o até o ouvido.
── Hmm.
A voz de uma mulher soou da outra linha: ── Jisung, isso é você?
Minho sorriu suavemente ao ouvir o nome, mas ele balançou a cabeça
── Não, Minho. ─ ele falou sonolento.
A mulher riu baixinho e falou novamente: ── Ah, bem, Minho, quando você vir Jisung, você pode dizer a ele para ligar de volta para a mãe dele?
── Uhum... ─ Minho aninhou-se mais perto de seu travesseiro, querendo dormir um pouco mais.
── Você parece sonolento, vou deixar você ir agora, querido. ─ disse ela antes de terminar a chamada.
── Tchau. ─ Minho murmurou depois que a ligação terminou e colocou o telefone na mesinha de cabeceira. Ele rolou para ficar mais confortável, mas esmagou o rosto contra alguma coisa.
Ele lentamente abriu os olhos e se deparou com costas. Ele piscou em confusão. Ele ficou bêbado e trouxe alguém para casa ontem à noite? Ele não se lembrava de sair para beber... Espere, Jisung. Minho agora estava totalmente acordado e sentado.
Ele se lembrava de tudo da noite anterior. O gato de pelúcia, a dormida junto, e o beijo. Minho sentiu o rosto esquentar. Por que ele fez isso? Ele deixou seus sentimentos levarem a melhor sobre ele e-
── Minho? ─ Jisung perguntou enquanto se virava para olhar para o menino. Seus olhos estavam entreabertos e ele tinha o cabelo bagunçado.
Minho poderia dizer honestamente que achou Jisung muito atraente neste momento.
── Oi.
Jisung sentou-se um pouco depois, parecia que ele se lembrava do que aconteceu também porque seu rosto agora estava tingido de vermelho.
── Então...
── Então...? ─ Minho o copiou.
── Então nós nos beijamos. ─ Jisung afirmou o óbvio, ganhando alguma confiança aleatória.
Minho acenou com a cabeça.
── É, nos beijamos...
── O que você achou?
── Que tipo de- O que eu achei? O que VOCÊ achou... ─ Minho bufou e se virou para esconder seu tão óbvio rubor.
Jisung sorriu inocentemente, mas a maldade estava escondida por trás dele. Ele se inclinou mais perto de Minho, só para mexer com ele.
── Seus lábios são bonitos, eles se sentiram bem contra os meus...
Jisung ficou em silêncio quando um travesseiro foi recebido em seu rosto.
── Cale a boca, cale a boca, cale a boca!! ─ Minho gritou para encobrir as palavras de Jisung.
Jisung estava rindo agora, tentando empurrar Minho e o travesseiro para longe dele.
── Estou falando a verdade! Eu te beijaria de novo...
── Cale-se!
── Me faz calar!
Minho olhou para Jisung e sentou-se.
── Você não vai me fazer te beijar.
Jisung aproveitou a oportunidade e abordou Minho na cama, sentando-se bem em cima dele.
── Sério, agora?
Minho gritou e empurrou Jisung, tentando rolar para longe,
── S-Sai vadia!
Jisung se inclinou para o rosto de Minho e sorriu docemente.
── Pensei que você gostasse de mim? E você parecia gostar de me beijar.
Minho virou a cabeça para o lado, para não enfrentar Jisung, e bufou.
── Eu te beijo. ─ ele murmurou.
── O quê? Eu não ouvi você.
── Eu beijo você! ─ ele disse um pouco mais alto.
Jisung sorriu satisfeito e saiu de cima de Minho.
── Vom saber. Se importa se eu tomar um banho? Onde é seu banheiro...
── Espera... ─ Minho o interrompeu ── Eu acho que sua mãe ligou e eu atendi, ela disse algo sobre dizer para você ligar de volta.
Jisung olhou para Minho em estado de choque, Minho pegou o telefone, para sua mãe- oh Deus. Ele olhou em volta procurando seu telefone e o pegou na mão, ligando de volta para sua mãe.
── Olá? ─ ela disse pelo telefone.
── Ei mãe, você queria que eu ligasse para você? ─ Jisung perguntou.
── Ah, olá Jisung! Sim, eu disse... ─ ela respondeu e parecia que ela estava sorrindo ── Aquele menino, Minho, ele parece doce. Ele atendeu o telefone há pouco.
Jisung assentiu, olhou para Minho, que agora estava enrolado nos cobertores, e riu sem jeito.
── Sim, sim, então ei, o que você quer?
A mãe de Jisung riu e continuou: ── Você não voltou para casa ontem à noite, então eu estava preocupada com você, mas parece que você está bem. Ah, e eu fiz seu pai assinar os papéis cancelando o casamento arranjado, agora só precisamos dos pais de MinHee e Minho para contratá-los também e está oficialmente acabado!
Jisung sorriu brilhantemente e quase gritou de alegria.
── Oh meu Deus, sério!? Muito obrigado, mas como vamos fazer isso?
── Bem, eu estava pensando... Talvez você pudesse falar com eles sobre isso? ─ ela perguntou.
Jisung ficou em silêncio.
── Querido?
── Ah, eu acho, posso tentar...
── Que ótimo! E como você já está aí vai ser bem mais fácil, boa sorte amor! ─ e ela desligou.
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𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃? ; minsung
Fanfiction𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃?【 finalizada 】 𝓜 . Minho tem uma irmã mais velha, MinHee, ela está em um casamento arranjado a pedido dos pais, mas seu irmão é contra. Decidido a deixar um ponto final nessa história ridícula, Minho começa a tentar separar os dois...