— Raine Whispers! — Gritou. — É melhor que pares com isso imediatamente!
Elu sorria abertamente à medida que a carregava na famosa forma de "saco de batatas". Elu atirou-a ao mar mesmo em seu vestido vermelho. A final, ela merecia, ela que aprenda a não zoar a magia dos barcos! Já viu o nosso poder? Whispers somente a atirou a um mar repleto do sentimento Karma, mais nada!
Assim que voltou à superfície não conseguia para de gargalhar, iluminada pelos raios de Sol à medida que nada a para junto delu.
Elu sorriu apaixonadamente, seus cabelos ruivos ficavam maravilhosamente lindos encharcados.— Okay, okay... — Mal conseguiu falar direito de tanto rir. — Acho que entendi minha lição.
— Ainda bem~
Sorrateiramente enquanto se aproximava agarrou no colarinho de sua camisa branca o puxando para um mergulho não programado da sua parte. A ruiva começou a rir novamente.
— Oh não! Acho que sou uma rebelde! — Riu.
Se aproximaram trocando um beijo cálido que contrastava com a temperatura gélida da água transparente.
Adorava estar com elu, desejava que durasse para sempre.—
O dia estava nublado. O vento frio entrava pela janela semi aberta do quarto da Eda e atravessava a casa. Gostava de dormir para o lado direito abraçada a um travesseiro, e perdida em cobertores, perfeito.
— Edalyn! — Gwendolyn gritou ao abrir a porta.
A claridade acordou-a, esfregou os olhos com alguma agressividade.
— R-raine... — Falou ofegante e o coração da filha endureceu.
Não, não, não.
Raine não podia morrer.Imediatamente se levantou da cama e vestiu a primeira roupa que encontrou em sua cadeira. Prendeu seus cabelos curtos rapidamente entrelaçando sua mão com a da mãe rapidamente.
— O que eles te disseram? — Perguntou se referindo aos curandeiros.
— Apenas para vir imediatamente — ambas pegaram em seus bastões e voaram.
Eda agarrou com alguma força o tecido do seu vestido na parte por cima de seu coração tentando conter as lágrimas.
Que tipo de curandeiro deixaria uma pessoa perante tanta ansiedade?Voou, voou o mais rápido que conseguiu. No seu peito um novo sentimento reinava, uma mistura de ânsia e preocupação. E se elu não conseguisse? Não conseguisse superar aquilo? O que faria depois de sua morte? Era uma espiral de pensamentos negativos.
Finalmente conseguiu ver o destino ao longe, à medida que se aproximava mais seu coração acelerava, prestes a rebentar. Aterram por fim, a garota agarrou o pulso da mãe à medida que corria até à tenda de Raine. Número 13, a idade que tinham quando se conheceram. Chegou lá encontrando a máquina do batimento cardíaco...
Batendo.
Cobriu a mão com uns palmos e soltou um grito agudo de alegria. Seus olhos começaram lacrimejando de alegria, sorriu ao ver as cicatrizes no corpo de Raine cada vez mais desvanecidas.
Abraçou a mãe com felicidade enquanto a mesma massajava seus fios de cabelo. Ainda não acreditava, estava tudo pela primeira vez a correr-lhe bem. Aproximou-se de Raine e abraçou-ê com toda a força que tinha no corpo, corou na ponta das orelhas quando ê mesme beijou sua testa.— Tive tanto medo de te perder, Rainey — a sua voz saiu meio abafado visto que estava perdida em seu peitoral ouvindo o seu coração.
Ainda não acreditava.
Estava ainda com as roupas do dia em que tudo aconteceu, seus óculos estavam um pouco partidos na lente esquerda. Colou a sua testa com a delu e cerrou os olhos. Entrelaçaram suas mãos sentindo os nós do dedo ume de outre. Afastou-se ainda um pouco e fitou-ê. Fitou-ê com amor, com saudade. Sem hesitar selou os seus lábios com os delu num beijo repleto dor e cólera.
Foi possível a Whispers sentir tudo o que ia na cabeça da amada e pelo que ela tinha passado, sentiu-lhe as lágrimas nos olhos.
— Por favor nunca mais vás — implorou num sussurro.
— Não tenho ideias de o fazer.
✶
Depois de algumas horas Raine finalmente teve alta. Eda estava sorridente e radiante, de trás, Gwendolyn admirava o estado de alegria da filha. À tanto tempo que não a via assim.
Abraçava Raine à medida que se afastava do hospital. Não ê conseguia largar. Estava-lhe contando tudo o que aconteceu depois de ele ter caído num coma profundo.
Agarraram em seus bastões e voaram até casa novamente. A mãe deu tempos à filha de por em conversa em dia com Raine, sabia o quão elu era importante na vida de Edalyn.
Andavam às voltas pela casa dos Clawthrone a falar coisas bobas. Mas foi impossível ignorar o assunto que mais temia, Raine acabou por perguntar:
O que aconteceu enquanto estive em coma?Piscou duas vezes antes de ganhar coragem para falar sobre os sucedidos.
Contou-lhe que o feitiço foi interrompido minutos depois de elu desmaiar. E que o "coletor" tomava conta das ilhas nestes últimos meses. Informou-ê também da morte de Lilith que pareceu abalá-lê visto que o abraço se tornou mais apertado. Por fim, falou-lhe também do desaparecimento de Luz e King, juntamente com seus amigos.Whispers conseguiu perceber o quanto isso a incomodava, talvez apartir da forma que se sua voz subiu dois tons, ou até mesmo o fato de ter desviado o olhar do seu. Quando Eda tentava fugir dos seus braços, Raine astutamente agarrou no pulso dela com cuidado não a permitindo fugir dali. Rapidamente ela voltou o olhar para elu que lhe sorriu abertamente, puxou-a para si beijando-lhe a face.
— Eles te fizeram sofrer, e acredita que nada me magoa mais que isso — confessou.
Continuou num silêncio desconfortável, queria desabafar com elu, mas não era capaz.
— Não podemos alterar o passado, mas podemos mudar o futuro — articulou. — Vamos encontrá-los, e trazê-los novamente para casa — estava boquiaberta. — Vamos salvá-los e recuperá-los, vamos contra atacar — apertou-a com mais força.
Pousou as mãos sobre as costas de Whispers escondendo o seu olhar dourado no seu ombro direito.
— Iremos trazê-los de volta, custe o que custar — sussurrou. — Vamos fazê-los provar o sabor amargo do Karma.
Voltou ao seu ritmo de respirar normal à medida que concordava com a cabeça. Raine agarrou nas suas maçãs do rosto levemente coradas e beijou-lhe os lábios magnificamente.
— Te amo — seu coração disparou. — Sempre amei.
— T-também te amo rainestorm.
Estava um pouco nervosa, apesar de já lhe ter sido revelado os sentimentos que elu tinha por ela. Estava com elu, novamente. Sentia-se imparável, preparada para lutar até ao fim, como Raine disse e bem, estava na hora de todos os que a fizeram sofrer provarem o amargo sabor do Karma.
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mama eda;
Teen FictionPassavam semanas desde do desastre do dia da unidade, Eda continuava sem saber o paradeiro de suas crianças, e o coletor parecia pronto para jogar até à eternidade. Conseguirá ela encontrá-los? Conseguirá Luz voltar ao reino dos demónios? Conseguirá...