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Hoje eu estava na UB para fazer a minha matrícula no curso que sempre sonhei e me imaginei fazendo, moda! Não pela minha mãe, ou por influência de alguém, só porque nunca achei que nas outras áreas eu me encaixasse

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Hoje eu estava na UB para fazer a minha matrícula no curso que sempre sonhei e me imaginei fazendo, moda! Não pela minha mãe, ou por influência de alguém, só porque nunca achei que nas outras áreas eu me encaixasse. Eu sempre achei que você deve trabalhar com aquilo que VOCÊ quer, não realizar os sonhos de gente decepcionada com a formação e quer realizar o seu sonho por meio de você.

Estava saindo de casa, meu pai ia me levar, já que a universidade fica no caminho. Estava usando um cropped branco, uma calça cargo preta, Air Force branco nos pés e uma blusa de frio estilo colegial, e alguns colares e anéis que eu não vivo sem.

Assim que termino desço as escadas encontro meu pai tomando café da manhã, e a mesa farta.

- Está pronta? - meu pai pergunta.

- Estou sim, só na hora de sair que eu tenho que pegar minha bolsa. - falo me sentando à mesa.

- A Bruna me falou que está querendo alugar um lugar para ela já está conseguindo já se manter por aqui. - Ele fala me olhando. - sabia de algo? - indaga.

Ir embora? Como assim? Como ela pensa numa coisa dessas e não me fala nada? Não entendo, como ela não me contou? Achei que a gente contava as coisas uma pra outra sempre! Não estou surtando. Tá legal, quem eu tô querendo enganar, estou surtando muito.

- Não, ela não me contou nada... que dia ela falou isso com o senhor? - pergunto.

- Não faz muito tempo talvez ante- ontem. - ele fala e pega um pedaço de pão. - Achei que ela tinha te contado, não deveria ter te contado.

- Quando chegar eu vejo isso com ela, não vou tirar conclusões precipitadas. - falo.

Depois desse turbilhão de emoções que aconteceu na hora do café, tentei me concentrar no que estava por vir, a minha entrada na Universidade de Barcelona. Estava muito animada porque além de estar no top 5 de melhores faculdades da Espanha, era a melhor faculdade que eu poderia cursar no meu curso que escolhi.

Com todos esses pensamentos na minha cabeça nem vi a hora que chegamos na universidade.

- Cuidado, eu te amo muito! - meu pai na hora que saio do carro.

- Eu também te amo! - falo seguindo para a entrada da faculdade.

Tem um aspecto meio antigo, como se fosse o Teatro Municipal Do Rio De Janeiro, que eu acho que com certeza foi um dos melhores que já fui, ele só não é lindo por dentro, como é por fora, e tenho certeza que o que melhorou a minha experiência foi o espetáculo que fui assistir lá, era simplesmente Quebra-Nozes, a melhor apresentação de ballet. E desde aí me apaixonei por recitais do mesmo.

Aproveitei a fachada bonita e tirei algumas fotos, tanto para os storys, como para o feed, e também para mandar para minha mãe. Ela tem pedido foto de tudo, eu tenho muito prazer em mostrar para ela como eu estou feliz aqui, e tenho certeza de que ela fica feliz também

Entrei dentro da universidade que tem o mesmo aspecto por fora, dentro. muito bonita. Olhei para frente e tinha uma moça sentada numa mesa, olhando algumas coisas em seu computador, a mesa cheia de planilhas e alguns marca-textos.

- Bom dia! - fui simpática.

- Bom dia! - respondeu no mesmo tom que o meu. - A moça tem hora marcada? - a atendente da universidade pergunta.

- eu vim fazer minha matrícula, eu preciso de hora? - perguntei. realmente não sabia se precisava ter hora marcada para poder fazer a matrícula.

- não, não... só precisa ir naquela sala que eles vão te passar o resto do processo. - ela me indica uma sala no canto direito.

- ok, obrigada! - falei me despedindo da moça.

Entro na sala e me deparo com mais umas duas garotas sentadas em algumas cadeiras, e um segurança do lado da porta.

- Com licença, moço, como eu faço para fazer a matrícula? - pergunto ao senhor que não deve ter mais que cinquenta anos.

- A senhora pega a senha - me aponta alguns papéis em cima de uma mesa - e aguarda.

Fiz o que ele indicou. Peguei minha senha e me sentei do lado de uma garota que estava ali, mas nem reparei muito nela, iria começar a resolver outro problema.

Mandei uma mensagem para Bruna me encontrar em algum restaurante aqui perto, mandei a localização, e falei que era importante, que precisava conversar com ela. O que mais me chateou foi ela não ter me contado, eu ter que saber que a minha melhor amiga de tanto tempo, que vai sair de casa, alugar uma apartamento, pelo meu pai.

Talvez ela sabia que eu surtaria e não deixaria ela ir embora, que armaria um escândalo se ela me contasse isso, ou que eu simplesmente ficaria com raiva por ela não querer mais morar comigo.

Mas pensando pelo seu lado, eu a entendo. Ter que morar na casa do pai da melhor amiga, com a melhor amiga. Levando em consideração que meu pai sempre a tratou como uma filha, consigo por um lado compreender ela.

 Levando em consideração que meu pai sempre a tratou como uma filha, consigo por um lado compreender ela

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𝗙𝗜𝗟𝗛𝗔 𝗗𝗢 𝗙𝗨𝗧𝗘𝗕𝗢𝗟 | 𝖯𝖺𝖻𝗅𝗈 𝖦𝖺𝗏𝗂 (𝙋𝘼𝙐𝙎𝘼𝘿𝘼)Onde histórias criam vida. Descubra agora