marienne

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Marienne na mídia.

Não sei como aquele caos todo começou, não mesmo eu e melinda estávamos na sala lendo livros até que a janela de minha casa havia quebrado e depois o fogo, corremos para fora na mesma hora.

Eu realmente corri o mais rápido para fora, aquela fumaça tomando conta de meus pulmões e a sensação de suficar eram horríveis.

Me joguei sobre o chão sujo dessa cidade tentando recuperar o ar que me faltava, melinda parecia melhor que eu .

- a casa de meu pai- digo, meus olhos estavam marejados cansados e prontos para cair lágrimas.

- tudo acabou, tudo que fiz para mante-la, para se lembrar de minha mãe- reclamo mais- eu nem ao menos esperei mais só desabei, melinda pareceu ser solidária e me consolou, as pessoas começaram a aparecer, algumas com baldes e outra eram apenas curiosos.

-charlotte- escutei meu nome ser chamado, e limpei minhas lágrimas, vi a sombra vindo de longe era thomas.

- Charlotte, está bem- ele se agaicha em minha altura.

- bom eu sim, mais minha casa não- falo o óbvio.

- o que importa é que saíram de lá sã e salvas- fala me levantando.

Fiquei ali um bom tempo enquanto via tudo queimar, thomas estava com Arthur atrás de mim eles estavam conversando e cochichando sobre algo melinda estava encosta em um poste cansada.

Eu fiquei ali estática, não sabia o que fazer tudo o que era meu estava ali, queimando, não percebi quando thomas se posicionou atrás de mim.

- deve ficar lá em casa- ela fala calmo atrás de mim.

- eu sei- olhei para o chão tentando buscar uma resposta do porque disso tudo.

- sinto muito charlotte- eu ri chorosa.

- é eu sei que sente- falo.

- vamos thomas- olhei para trás e vi Arthur carregando melinda.

- vamos?- ele falou em um tom baixo e apenas concordei com a cabeça.

caminhos até a casa de thomas, tudo normal pelo jeito entramos na casa e jos despedimos dos homens fomos dormi no quarto de ada já que ela não estava.

Me deitei e me deixei pensar, desde que cheguei aqui tudo desandou, minha vida não continuou sinto falta do meu quarto alugado na america, das minha amigas do hospital e de como o cachorro do vizinho latia toda santa noite quando eu estava em casa, sinto até mesmo falta da velha emburrada que era dona do meu quarto.

Apesar de ter uma vida comum e nem um pouco tranquila, eu adorava viver daquela forma, aqui eu nunca sei o que pode acontecer posso levar um tiro na rua ou ser estrupada por uma gangue eu nunca sei oque pode acontecer, birmingham é imprevisível.

Pᴏɴᴛᴏ Fʀᴀᴄᴏ➪ᵗʰᵒᵐᵃˢ ˢʰᵉˡᵇʸOnde histórias criam vida. Descubra agora