ICHI

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Quando Inko estava grávida, depois de pedir demissão de seu antigo emprego por ser um pouco perigoso trabalhar nessa situação, ela saiu de Tokyo e se mudou para Musutafu em busca de uma vida mais tranquila. E, foi bem nesse período que conheceu sua melhor amiga e seu marido, Mitsuki e Masaru.

Quando Inko e Mitsuki se conheceram, foi como se ímãs super fortes tivessem sido ligados, e desde então, elas nunca mais se separaram. — Seu marido, que ainda trabalhava no mesmo lugar em que pediu demissão, ainda morar em sua cidade natal foi o pequeno empurrão que a esverdeada recebeu para ficar ainda mais grudada na amiga também grávida.

E, quando as duas mulheres enfim tiveram seus bebês, não foi surpresa para Masaru e Hisashi, maridos das duas, que ambas tenham criado os dois pequenos garotos juntinhos que nem cola.

Isso então se acarretou na situação atual, onde já aos cinco anos os dois garotos são inseparáveis. Vão a mesma escola, são da mesma classe, fazem as mesmas coisas e por aí vai de grude.

Enfim, hoje diferente dos outros dias os dois garotos, juntamente a suas respectivas mães, iam de encontro ao médico. A poucos dias, diferente de Izuku, Katsuki despertou sua individualidade.

Individualidades, para quem não sabe, são habilidades super-humanas especiais que um indivíduo pode possuir. Desde a controlar a água até a ter seu físico modificado de formas diferentes, e isso varia de pessoa para pessoa.

Então, como eu havia mencionado antes eles iam de encontro ao médico que sempre atendia aos dois garotos desde que eles eram apenas pequenos bebês. Izuku não ter despertado nenhum dom poderia ser algo preocupante, e aproveitariam a oportunidade então para saberem mais sobre a quirk de Katsuki.

E como o esperado por vocês, Izuku neste mundo mais uma vez nasceu sem individualidade, sem um dom, uma Quirk para chamar de sua. Mas, diferente de seus outros 'eu' de diferentes universos ele não se importou muito com seu status de Quirkless, e vendo que seu Izuku estava imparcial a novidade, Katsuki também não se importou.

— M-me desculpe meu amor, me desculpe mesmo. - Pediu Inko, nervosa.

O médico havia saído da sala para os dar um tempo para conversarem sozinhos.

— Hm, tá tudo bem mamãe! Eu não me importo muito com isso! - Sorriu, sendo abraçado por trás por um pequeno corpo loiro, alguns milímetros maior que o seu.

— N-Não? - Perguntou confusa, assim como Mitsuki atrás de si.

Desde que se lembram os pequenos queriam ser heróis juntos. As duas trocaram um rápido olhar confuso.

— Não! - Sorriu grande.

— Mas... você não queria ser herói pequeno? - Questionou Mitsuki em um tom doce quase nunca usado.

Queríamos, velha. - Concertou a fala da mulher, revirando os olhos.

—  O que quer dizer com isso? - Perguntou baixinho, se levantando e ficando ao lado da amiga.

— Kacchan, já disse que não precisa vir junto comigo nisso! Posso te ajudar mesmo não sendo um herói com você! - Falou se virando para encarar os pequenos olhos rubis que o fitavam.

— Não quero, quero ficar junto com você Zuzu! - Apertou um pouco mais o abraço no esverdeado, que inflou as bochechas.

— Do que...vocês estão falando pirralhos? - Perguntou confusa assim como sua amiga.

As vezes seus filhos tinham pequenas discussões como essa, mas não com esse tipo de assunto. — Pelo menos, não na frente delas claro.

— Ah! Eu descobri uma coisa incrível!! ...Q-quero dizer, não é tão incrível já que... - E aí então começou a murmurar baixinho, mexendo em seus próprios dedinhos gordinhos, envergonhado.

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