Fresborgue 1872
Estou terminando, de dar o último toque em meu vestido. Minha mente, voa além, vai diretamente para o meu passeio com o Edward.
Eu sempre lutei para eu conseguir, estudar, para que eu entenda mais ainda o meu povo. As vezes, eu sei, que alianças são precisas, para que coisas boas acontecem. Mas e quando não se há amor, de uma das partes?!
__ Tá viajando, minha filha - mãe entra com seu lindo vestido, na cor roxa.
Ela se aproxima de mim, e me abraça. Seu toque é confortante, um toque um pouco demorado. Por mais que a rainha Marily fosse mais dura, com coisas sérias, ela consegue assim, mostrar o seu lado carinhoso.
Ouvimos uma risada.
Rainha Marily, se afasta e olha para o lado. Ela caminha indo ao meu closet e sinto o frio percorrer a minha espinha. Ela chega lá, e o silêncio é extremamente torturante.
__ Rainha - Escuto a voz de Bel
__ Posso saber quem é você?
Caminho rapidamente, até elas. Vejo Bel, com suas mãos em um caixinha de joias e minha mãe a encara.
__ Joana, não me diga que é o que estou pensando, de fato - Ela coloca as mãos sobre a sua testa.
____ Mãe, eu não poderia deixar ela lá, eles não a cuidam direito.
Olho com olhar de piedade. Deveras é totalmente visível, o quanto o povo de meu reino sofre.
__ Joana, visse o tamanho da responsabilidade que pega-se? - Marily se aproxima -- Eu sei, minha cara filha, que tens um coração puro e bom. Mas, não podemos sair acolhendo pessoas assim.
__Mas mãe..
__ Joana, não seja relutante - Vejo que dessa vez, soou como a rainha falando.
Sento enconformada, enquanto a chega perto de mim, com o olhar cheio de lagrimas.
__ Eu terei que voltar, senhorita Joana? - Seus olhos azuis marcantes, são tomados por lagrimas.
__ Me perdoe, minha pequena Bel - Pego em suas pequenas mãos.
Mamãe continua parada, nos olhando. Mas somos tirada daquele breve momento, pois as portas do nosso salão é aberto.
Vejo ele caminhar, em direção a nós. Sua pose é ereta e confiante, sua expressão nunca muda, é sempre séria. Poucas as vezes que vi suas expressões, ser tomadas por um pouco de sorriso.
__ Vossa alteza - Ele cumprimentar a rainha -- Me perdoe o atrevimento, de ter atrapalhado.
__ Não se desculpe. E de certo que não houve nenhum atrevimento, meu caro -- O sorriso da rainha é visível, ao vê-lo.
__ Príncipe Edward - A pequena corre até a sua frente e se reverência.
Edward, abaixa a sua cabeça, aceitando a referência da menina que está em sua frente.
__ Rainha, sei que de fato é incabivel a atitude sua filha - ele me olha e eu arqueio minhas sobrancelhas -- Mas tens a minha palavra, de futuro rei, que cuidaremos bem disso. Eu cuidarei.
Mama se surpreende com tal ato do principe, e eu me surpreendo juntamente com ela. Sabemos que o futuro rei, deve ser lembrado pelas suas obras feitas. Sua bondade e compreensão ao povo.
Mas tudo o que se fala a respeito do príncipe é oposto disso.
__ Vocês devem esta ciente de tudo - mamãe diz por fim - Vou me indo, preciso continuar ajeitando as coisas do casamento de vocês, já que é evidente que isso, é o menor das preocupações de ambos.
A rainha caminha, e fica em minha frente.
_ Você será, uma rainha, incrível - beija o topo de minha testa. - Agora, as duas vão pra a sala de jantar, já estão atrasadas.
Dou um sorriso a ela.
A rainha sai do enorme saguão e a pequena corre e me abraça. Olho para o príncipe e lhe dou um sorriso, se não fosse por ele.
__ Damas, a levem para o quarto e lhe dê um banho - as chamo e todas aparecem -- Meu bem, vá com elas, e tome um banho e descanse. Hoje teremos a festa de debutante, mas antes, iremos comer algo.
Ela concorda com e logo sai com as damas. O príncipe continua parado, em minha frente, sem esboçar nenhuma expressão.
De fato, me pego pensando: Será que pode vim um amor, ao decorrer dos anos?!
Não nos conhecemos, como eu irei conseguir amá-lo.
__ Obrigada por me ajudar, meu príncipe- Eu o reverêncio
Ele fica parado a me olhar, mas logo corta, coçando a garganta.
__ Eu lhe trouxe um presente - olha para baixo - Não sabia do que vossa senhoria, gostasse.
Imagino vários e vários possíveis presentes, mas logo sou surpreendida por uma caixinha de veludo azul escuro. Ele a abre e vejo uma linda joia, de varisque azul.
__ Bom, sei que gosta de azul.
O olho surpresa, mas logo abro um sorriso, por ele ter lembrado de minha cor favorita.
__ Deveras - Me aproximo -- Eu, estou encantada com tamanha beleza.
Eu o olho.
__ Eu amei, Edward.
Ficamos parado, por um tempo nos olhando. Pude perceber o quanto Edward ficou bonito. Seu corpo, foi tomado por mais forma. Digamos, que aparentemente, ele não é o menino feio de antes.
Somos interrompidos, pelo generais que se adentram em meu quarto. Eles me cumprimentam e sussurra algo, no ouvido do príncipe, que consente, com sua cabeça.
__ Peço sua licença, preciso resolver alguns problemas surgido.
Edward sai e eu vou em direção ao quarto de Bel, que rapidamente, vem correndo me dando a mão. Caminho com ela e minhas servas, pelo enorme corredor, que nos leva até a sala que jantaremos.
🪶
Estamos sentados, esperando a presença do rei. Melhor dizendo, meu pai.
Estamos sentados, com uma mesa, cheia de coisas gostosas. Perye está numa conversa calorosa com o nosso irmão Jhonathan o qual estavam a rir, bastante.
__ Não sabia que você e o meu amigo, Edward já tinham uma filha - Jhonathan solta um sorriso alto.
Reviro os meu olhos.
__ Tem nada para você fazer, não? - Olho para o mesmo - Como por exemplo, cuidar da sua vida.
Ele para de rir e fecha seu olhar.
Jhonatan é o nosso irmão mais velho, por mais que seja tão certinho, ele não se dá tão bem ao posto de rei. Seu cabelo é castanho, assim como o meu, mas os seus olhos azuis, da todo o charme.
__Posso saber o que estás passando aqui? - Escutamos a voz de papa e todos ficamos em silêncio.
Com a minha mão, embaixo da mesa, mexo uma na outra. Sinto as pequenas mãos da Bel vim sobre a minha.
__ Oi rei - Bel levanta e vá até o rei, para fazer a reverência -- Se me permite dizer, eu sou a Bel. E eu gostaria muito de ficar com a princesa, para sempre.
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Tudo Pela Realeza
Teen FictionJoana, uma doce Princesa, destinada a se casar com um Príncipe, o qual a via conversado somente por cartas. Destinada desde os seis anos. Como poderia está destinada a se casar, se o que ela deveria está fazendo era simplesmente se divertir? A vida...