• FOGO NO DEBATE •

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LOVE IN ISTAMBUL

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FOGO NO DEBATE__________________________________________

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FOGO NO DEBATE
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Deitada na grama próxima à placa "não pise", Alya desfrutava do calor solar enquanto sofria com uma horrível dor de cabeça. Verdade seja dita, aquela era sua recente rotina, a não ser nos dias que ela nem se dava ao trabalho de aparecer na escola. A constante bebedeira e noites sem dormir a transformaram naquele corpo estirado no chão.

De repente, uma nuvem cobriu o sol e acabou com seu momento relaxante. Com dificuldade, ela abriu os olhos e percebeu que a tal nuvem possuía um nome: Osman. Ele a olhava de cima, enquanto mastigava algumas avelãs.

— O que você quer? – Disse enquanto se sentava.

— Bom dia para você também, Alya – Osman falou enquanto oferecia suas avelãs. Ela deu-lhe um olhar desconfiado e negou – Ok!

Alya desceu seu olhar para as mãos do menino e percebeu que ele segurava alguns cadernos.

— Ah, finalmente! Meus deveres, esses nerds já foram mais rápidos – murmurou se levantando em um pulo – Osman, posso te pagar amanhã? Esqueci minha mochila em casa.

— Alya, por nosso passado de conflitos, que inclui você não aceitando ser um dos meus subordinados, eu não deveria aceitar – começou de forma séria - porém, sua nova versão me faz esquecer que um dia isso aconteceu – finalizou com um sorriso de canto – tudo bem, você pode pagar amanhã. Sem falta!

— Vai a merda! – Alya pegou os livros de sua mão agressivamente e se afastou do menino mostrando-lhe o dedo do meio.

Não tinha como negar, Alya Erdem era uma aluna excepcional, conseguia conciliar a escola e o ballet e em ambos se destacava. Era de se esperar que seu futuro fosse brilhante, mas uma pedra no meio do caminho a fez tropeçar, e sua queda foi bruta, de tal forma que fez as pessoas, que a admiravam por seu talento, esquecerem totalmente que um dia Alya foi uma grande prodígio.  

Seguindo a maré de alunos, ela se dirigiu para mais uma aula de filosofia. Em outra época, Alya adoraria competir seus conhecimentos com Isik. Porém, no momento em que se sentou atrás da garota, a loira começou a descrever detalhadamente à Sinam algum filme que assistiu na noite anterior. Ela simplesmente revirou os olhos, abaixou a cabeça e se rendeu ao sono, com a voz de Isik como plano de fundo.

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Praticamente deitada sobre as poltronas no fundo do auditório, Alya dormia seu provável quinto sono do dia. Só despertou quando a sala se encheu de murmúrios por conta das luzes falhando, ela ergueu a cabeça e retirou os óculos escuros, captando algumas palavras soltas das conversas alheias.

Claro! Osman não perderia a oportunidade de ganhar dinheiro sobre os alunos da escola visitante, eles não conhecem seu estilo de jogo. Idiotas! - Pensou enquanto olhava para o caos que a sala estava se tornando.

Mas foi apenas quando Kerem se levantou furioso e foi para cima de um menino qualquer, que Alya despertou completamente, enfiou a mão no bolso da jaqueta e retirou um cigarro que ela havia comprado naquela semana, acendendo-o. A fumaça que abria caminho até seu pulmão lhe deu energia extra para aproveitar o show que estava apenas começando.   

No instante em que a água começou a irrigar todos os cantos do auditório, ela percebeu que não se molhava  nas poltronas do fundo. c
Concluindo, em meio ao caos de alunos, que a segurança contra incêndios não era lá essas coisas, juntamente com a parte elétrica. Ela continuou sentada confortavelmente enquanto o mundo à sua volta literalmente pegava fogo. 

Soltou um risinho expelindo a fumaça e observou aquele cenário de guerra. Novamente seu momento descontraído foi interrompido por um garoto que praticamente foi lançado para cima dela.

— OW! – exclamou indignada enquanto se levantava para tirar satisfações com o menino, que se encontrava deitado no chão. – Se você quer se mostrar o macho alfa, mesmo parecendo um frango, eu sugiro que faça isso na put... – ela foi novamente interrompida quando um grito de fogo foi ouvido atrás dela.

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Pelo que o corpo de bombeiros alegou, enquanto os alunos da outra escola iam embora com um ódio visível em suas feições, a causa dos focos dos incêndios foram diferentes: a primeira, que acionou o alarme de incêndio, se deu pela bebida alcoólica derramada sobre os fios elétricos; já nas poltronas, uma bituca que não havia sido apagada foi o motivo da combustão. Assim, Alya pode concluir, com certeza, que o fogo fora sua obra, e, infelizmente, os professores chegaram na mesma resposta.

 Assim, Alya pode concluir, com certeza, que o fogo fora sua obra, e, infelizmente, os professores chegaram na mesma resposta

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LOVE IN ISTAMBUL --- ask 101Onde histórias criam vida. Descubra agora