2 - #RakChan - O Fruto Proibido vol 3

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Sião - 1782

                         [...] 

                        No templo, as pessoas se juntavam para ver a leitura das pétalas. Piongchantaron passou reto, fugindo das mãos que tentavam alcançar os desavisados para conhecerem sua sorte.

                         Tropeçou em outro fugitivo. O homem jovem, de cabelos escuros e lábios apertados por sua tristeza, sentiu o corpo chocar com a massa corpórea mais densa que já sentiu na vida. Os olhos até lacrimejaram quando os dentes morderam a bochecha que ele prendia, para não xingar meio-mundo. O sangue desceu sujando a camisa clara do general, que bufou um segundo antes de ver de onde jorrava o sangue. Rak também saiu sujo desse encontro.

                       —      O senhor está ferido, meu jovem. Vem comigo.

                       —       Fiat Rak, se você não me obedecer e vir ver nossa sorte, não me caso com você.

                       —         É um favor que me fazes, senhorita.

                       O general levou o rapaz consigo, ouvindo os impropérios da mulher. 

(...)

                     [...]

                      —           Por que, não somos iguais, Piongchantaron?

                     O general retesou.     Eles eram agentes do rei.     Se ele falasse algo que o outro não concordasse, seu segredo se tornaria público.

                    Rak esperou a resposta. E como ela não veio, desprezou sua sorte e declarou.

                   —      Nunca pensei ser o que dizem de mim, senhor. Hoje sei que foi sob essa chantagem que meu pai sucumbiu e me prometeu por marido a Chomp. Mas desde que o encontrei no templo, descobri que eles estão certo. Sou um pervertido travestido de homem bom, senhor. Eu mereço a morte.

                   Calou-se esperando os ferros virem aos pulsos. Sabia de cada história de homens e mulheres como ele...

                    —        O amor não é perversão. As novas regras sociais que são...

                    [...]


𝔼𝕞 𝕓𝕣𝕖𝕧𝕖

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