Sião - 1782
[...]
No templo, as pessoas se juntavam para ver a leitura das pétalas. Piongchantaron passou reto, fugindo das mãos que tentavam alcançar os desavisados para conhecerem sua sorte.
Tropeçou em outro fugitivo. O homem jovem, de cabelos escuros e lábios apertados por sua tristeza, sentiu o corpo chocar com a massa corpórea mais densa que já sentiu na vida. Os olhos até lacrimejaram quando os dentes morderam a bochecha que ele prendia, para não xingar meio-mundo. O sangue desceu sujando a camisa clara do general, que bufou um segundo antes de ver de onde jorrava o sangue. Rak também saiu sujo desse encontro.
— O senhor está ferido, meu jovem. Vem comigo.
— Fiat Rak, se você não me obedecer e vir ver nossa sorte, não me caso com você.
— É um favor que me fazes, senhorita.
O general levou o rapaz consigo, ouvindo os impropérios da mulher.
(...)
[...]
— Por que, não somos iguais, Piongchantaron?
O general retesou. Eles eram agentes do rei. Se ele falasse algo que o outro não concordasse, seu segredo se tornaria público.
Rak esperou a resposta. E como ela não veio, desprezou sua sorte e declarou.
— Nunca pensei ser o que dizem de mim, senhor. Hoje sei que foi sob essa chantagem que meu pai sucumbiu e me prometeu por marido a Chomp. Mas desde que o encontrei no templo, descobri que eles estão certo. Sou um pervertido travestido de homem bom, senhor. Eu mereço a morte.
Calou-se esperando os ferros virem aos pulsos. Sabia de cada história de homens e mulheres como ele...
— O amor não é perversão. As novas regras sociais que são...
[...]
𝔼𝕞 𝕓𝕣𝕖𝕧𝕖
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Fragmentos e Avisos
FanficUm livro só para indicar o que pode acontecer por aqui... Fragmentos de aus e fics que estão sendo escritas... Pedacinhos apetitosos só para mostrar o que vem por aí... Aviso legal. A maioria dos personagens não me pertencem, somente os enredos são...