A surfista GIP

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Lisa GIP

Essa fic se passa no Brasil...

POV Jennie

Meu nome é Jennie tenho 39 anos e atualmente moro no rio de janeiro mesmo tendo nascido no interior de São Paulo.

Me criei nas praias de Copacabana e Ipanema. Sim, fui uma garota de praia e vivi entre os surfistas. Perdi a virgindade aos quinze anos com um surfista bem mais velho que eu. Desde então, namorei muito e curti muito as delícias do sexo, mas meus namoros nunca foram pra frente, pois sempre me senti livre sexualmente e meus namorados nunca aceitaram tal liberdade. Nunca entendi direito esse lance de fidelidade conjugal. Sempre achei que era possível amar alguém e se relacionar com outros sexualmente.

Dei muito pra todos os surfistas da minha área e achei que nunca ia me amarrar em ninguém, mas isso foi só até eu conhecer o Kai em Ipanema. Eu tinha apenas dezessete anos e fiquei fascinada por aquele paulista lindo com cabelo de mauricinho.

Kai tinha vinte e sete anos na época e já era engenheiro. Ele estava no Rio a trabalho supervisionando umas obras da construtora em que trabalhava. Namoramos e nos casamos um ano depois e, nove meses mais tarde, tivemos nossa filha Yeji.

Amo muito meu marido, pois ele é tudo de bom que me aconteceu. Foi ele quem me ensinou que eu podia ser algo mais na vida; ele me incentivou a estudar e, com apoio dele, me formei em História e, depois de dar aulas muitos anos numa escola particular, coisa que amei, tornei-me diretora da mesma. Se não fosse meu marido nem sei o que seria da minha vida e foi com ele que fiz amor de verdade. Parece incrível, mas sempre fui fiel com ele.

Levamos uma vida confortável, o Kai ainda trabalha na mesma empresa de engenharia, só que agora é um dos diretores e eu continuo na direção da escola.

Bom, minha história começa em um final de semana prolongado em que meu marido estava na Bahia já fazia uma semana e a Yeji tinha ido viajar com a namorada e eu não tava a fim de ficar sozinha.

-Quer saber...? Vou pro Guarujá _Pensei decidida naquela tarde de sexta.

Nós temos um apartamento lá, não é um tríplex, se é que você me entende, mas é confortável.

Cheguei ao apartamento à noitinha. Eu estava exausta, então, tomei um banho, comi alguma coisa e dormi.

Acordei bem cedo na manhã de sábado, pois queria aproveitar bem a praia. O calor era intenso e denunciava que o dia ia ser ensolarado. Saí do banho e fiquei admirando meu corpo nú no espelho por alguns minutos. Me vi bem conservada; seios firmes, bunda redonda e arrebitada coxas grossas e bronzeadas. Percebi algumas celulites pequenas na parte de trás da coxa, perto da bunda, mas estou bem enxuta ainda. Acho que faço jus ao apelido de cavala ao qual os alunos me batizaram in off.

Satisfeita comigo mesma, caminhei até minha mala e dela tirei meu maiô azul tradicional e sóbrio. Tirei também um biquíni lindo branco que comprei mês passado, mas que ainda não tinha tido coragem de usar; não é fio dental, mas é pequeno. Desde que meu filho nasceu, fiquei receosa, pois nunca mais me considerei bem o suficiente para usar um biquíni novamente. É coisa de mulher que os homens nunca vão entender, mas se alguma garota estiver lendo este relato, sei que saberá exatamente do que estou falando.

- FODA-SE_ Pensei e coloquei o biquíni.

Cheguei a ficar com tesão ao sentir o tecido apertado contra minha pele modelando minha bunda. Bem, o importante é que me achei linda e feliz. Tirei uma selfie em frente ao espelho e mandei pro Kai dizendo:

-Tô no Guarujá, amor, posso ir assim à praia?

Ele já estava acordado e respondeu na hora.

-Uau...! Cê tá uma gata...! Pode ir assim, mas tem que se comportar

Contos Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora