Uma jovem é internada em um hospital psiquiátrico pelo padrasto. Lá, descobrira uma sequência de mistérios e irá desvendar muitos segredos horripilantes.
Um ser misterioso, quando as pessoas acham que estão perto de conhecê-lo, logo desconhecem.
Ele...
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Hazel Alemanha
Acordei com um barulho irritante. O barulho vinha de um grande relógio no centro da parede do quarto, escuto diversos resmungos e acredito ter escutado até mesmo palavrões, só aí percebo que estou rodeada de várias garotas, tinha até me esquecido desse detalhe.
— Porra. Donatella poderia permitir mais algumas horinhas de descanso — esfrego meus olhos e vejo que uma garota de cabelos platinados disse
—Eu discordo, bem que Sra. Ferraro tenha colocado regras, se não isso viraria um show de horror. — a garota Madison fala.
— Aí, fica quieta brown até por que você não tem nenhum direito de fala aqui. Donatella não imagina as coisas que você faz por trás, por que se imaginasse você perderia seu papel rapidinho, até mesmo para a novata! — a platinada retorna a falar, mas percebo que a mesma me intrometeu na briguinha.
— Nada a vê, crawford, você e sua amiguinha penelope... — antes mesmo que Madison pudesse terminar, uma menina interrompeu, as demais garotas nem mesmo prestavam atenção, como seisso fosse algo comum de se acontecer pela manhã.
—Phoenix sua idiota, e cale-se já estamos saturadas de ouvir sua voz. — a garota desconhecida cita um nome, ela estava com raiva, ao observar seu rosto percebo que a garota tem íris de cores diferentes, o que de fato é lindo.
—É, acabem com o showzinho, temos que nos preparar até porque hoje temos compromisso garotinhas. — agora foi a vez de Elizabeth falar, senti um certo sarcasmo em suas últimas palavras, até então as outras meninas não falaram nem sequer uma palavra.
Elizabeth está estranha, até agora não trocou nem uma palavra comigo, ontem depois da triste história de seu passado a mesma pediu para que eu não contasse a ninguém sobre a sua história e em seguida fomos dormir. Talvez ela precise de um tempo, até por que eu fui a primeira pessoa sem ser alguém de sua família saber de sua história.
Depois de fazer minha higiene e entrar no imenso refeitório, que possuí duas compridas mesas, uma já serveria para todas nós sem problema nenhum e sobraria lugares, vejo que Elizabeth já está sentada em uma ponta isolada, Eliza está se afastando de todas nós, ela não costuma ser assim, penso em ir até ela, mas não quero ocupar seu espaço, isso tudo que ocorreu teve ter mexido com ela. Eu me sinto culpada por ter insistido tanto, eu não sabia a repercussão que tudo isso iria causar, não sabia que Eliza tinha tido um passado tão cruel.
Vou em direção a bancada, onde uma senhora está do outro lado entregando as bandejas com o café da manhã.
— Bom dia — cumprimento-lhe com um sorriso, a qual não é retribuído, ela me olha dos pés a cabeça e desvia seu olhar para atrás de mim.
