CAPÍTULO 15

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CRISTAL CASTILLO

— Você vai magoar ele, não percebe que é isso que faz quando se aproxima de alguém? - As palavras de Martina me atingem rapidamente

— Do que você está falando?

— Tu não percebe que magoa as pessoas ao teu redor? Começou com o Pedri, tava toda caidinha por ele e do nada deu as ideias de pegar o Gavi. Aí vem o Gavi, transou com o melhor amigo dele. E o Ferran você tá usando ele para fazer ciúmes. Sério garota, qual é a porra do seu problema?

— Não se mete na minha vida - Digo entrando dentro do banheiro e trancando a porta

— Fugindo? Isso não vai resolver seus problemas sendo que a errada é você - Suspiro e abro a porta, fugir não vai me ajudar.

— Sabe o que eu acho? Que você está com ciúmes porque eu consegui algo com o Pablo e você não - Ela ri

— Sério? Para de ser narcisista, Cristal. Não é tudo que gira ao seu redor. Você mudou para caralho desde que se mudou para Barcelona. Você não era assim

— Cala a boca. Você errou muito antes de vir. Você acha que eu não sei que você conversava com Pedri? Por que fez eu ficar com ele? - Minhas palavras finalmente atingem a garota

— Eu não fiz você ficar com ninguém, pensa melhor Cristal. Você fala tanto do seu pai e no final é pior que ele - Bato a porta na sua cara segundos depois de pegar uma pilha de roupa

— Eita, o que aconteceu? - Entro no quarto de Lewandowisk e da minha mãe

— Todos aconteceram, acho que fudi tudo com todo mundo - Suspiro — Podemos sair para comer? - Olho para minha mãe — Nós três.

Eu precisa de alguma forma tentar arrumar todas as coisas erradas que fiz desde que pisei em Barcelona. Tenho que colocar cada coisa em seu devido lugar. Aceitar a história do meu pai, aceitar que Robert possivelmente vire meu padrasto, por Ferran na posição de melhor amigo, deixar claro a Pedri que foi só um beijo, e por fim fazer minha relação com Gavi dar certo

— Podemos sim, eu adoraria - Lewandowisk afirma com um sorriso no rosto

— Na verdade, posso convidar o Pablo? - Minha mãe me olha e sorri

— Pode sim, filha - Assinto

— Vamos esperar vocês dois na estrada do prédio - Assinto e pego as poucas coisas que trouxe para o quarto. Vou para o andar de Pablo e bato na porta

— Pera - Ele abre com a blusa presa no pescoço — Oi Tata - Ele sorri e olha pra Ansu

— Vaza - O garoto apenas sai do quarto e Gavi me puxa — Tudo bem, pequena? — Assinto

— Vim te fazer um convite - Ele sorri — Vou sair para jantar com a minha mãe e com Robert. Quer ir comigo?

— Claro, que horas?

— Quinze minutos para eu ficar com você e cinco para me arrumar, justo? - Ele assente

— Justo - Ele me empurra com cuidado na cama e fica por cima de mim. Não rola nada mais além de beijos, mas estar com ele para mim naquele segundo era o que importava — Pablo - Me levanto — Passou de quinze minutos - Ele ri e pego minha roupa, nos vestimos rapidamente e vamos para o elevador. O garoto coloca a mão discretamente por baixo do meu vestido — Aqui não - Digo me aproximando — A gente está em um hotel, Paéz - Ele não para e continua, dito e feito, minha mãe entra no elevador com Lewandowisk e Gavi precisa ficar na minha frente para esconder o que estava fazendo

— Bem na hora, estávamos indo no quarto de vocês - Minha mãe diz e olho para Gavi que estava tentando segurar a risada.

[...]

QUE ASSIM SEJA - PABLO GAVI Onde histórias criam vida. Descubra agora