Capítulo 01 - Como Tudo Começou

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Publicado em: 20/12/2022

Esse especial é meu presente de Natal/2022 para tod@s que apoiam minhas FanFics com votos e comentários, fazendo com que cresçam cada vez mais e, me motivando a continuar escrevendo. Então, se divirtam, se emocione e brindem esse momento! Que as mesas sejam fartas, não só de alimentos, mas abundantes em paz, compreensão, amor e fraternidade 💞💞 Feliz Natal a tod@s!!!

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Faltavam dois meses para as festas de fim de ano, mas dois rapazes pareciam estar alheios a toda agitação em torno desta data, eles definitivamente não gostavam desse tipo de festividade. E, enquanto o mundo inteiro amava aquele período de reunir amigos e familiares para festejar, eles apenas se afundavam em uma amargura sem fim. O motivo: não havia um amor de família para celebrar, o que tinham eram lares frios e muita solidão. O mais velho tinha que aturar um pai rígido, uma madrasta mesquinha e fútil, que de quebra trazia seu próprio filho, para quem ela fazia todas as vontades. Já o mais novo era criado por uma mãe solteira e alcoólatra,
que só fazia descontar suas frustrações nele. Com esse quadro de família, quem poderia ser feliz?

Sempre que podia o mais velho fugia para longe de casa, para respirar ar puro e descansar a mente de todos os seus tormentos, para sua sorte existia um parque a dois quarteirões de sua casa, o espaço vivia vazio depois da inauguração de um shopping nas redondezas, as pessoas preferiam se aglomerar em uma caixa de concreto do que aproveitar a vida ao ar livre, então aquele lugar se tornou seu grande refúgio. Naquela noite o céu estava iluminado e, uma brisa fresca soprava reconfortante, enquanto ele caminhava chutando pedrinhas para aliviar sua raiva, já que não podia socar a cara de seu querido "irmão", por ter quebrado, propositalmente, o porta retrato de sua falecida mãe.

Quando já estava cansado de perambular pelo parque e, menos estressado, o jovem resolveu descansar se sentando ao pé de uma grande árvore de tronco largo, mas nem bem ele se agachou, começou a ouvir um suave soluço e, curioso ele deu a volta para verificar do que se tratava, se deparando com um menino todo encolhido envolvendo suas próprias pernas com força, o som baixo de choro vinha com certeza dele. Sem saber o que fazer direito, movido pela compaixão, o jovem tentou se aproximar para ver se conseguia ajudar, ele tentou ser silencioso, mas pisou em um galho seco e, acabou assustando o garoto. O menor levantou a cabeça assim que ouviu alguém se aproximando, suas face além de molhada de lágrimas tinha um rastro de sangue que ia dá lateral da cabeça até suas bochechas elevadas. O pequeno vendo o estranho se aproximar tentou se afastar, mas seu tornozelo estava machucado e, ele ainda tentou mancar para longe feito um gato encurralado. Chocado com o estado lastimável da criatura a sua frente, o intruso levantou as mãos tentando acalmar o menino que tinha um olhar desconfiado e amedrontado.

- Eu não vou lhe fazer mal... Só quero ajudar... - O rapaz falava enquanto dava lentos passos até o menino. - Você está ferido, me deixe ajudá-lo. - Ele viu os olhos de corça duvidarem e, isso o fez questionar o quê tinha acontecido para que mesmo machucado o garoto pensava em recusar ajuda. - Deixe-me levá-lo até o hospital... - Ele dava o seu melhor para convencer o outro, mas só obtinha SILÊNCIO. - Ouça ... meu nome é Win, moro do outro lado do parque.. - O jovem apontou para a área nobre da cidade. - Se você ficar aqui seus ferimentos podem piorar... você quer morrer aqui?! - Ele falou preocupado, o menino balançou a cabeça freneticamente com um não e retomou seu choro, num impulso o mais velho correu para o menor e o abraçou. - Vai ficar tudo bem... só me deixa ajudá-lo. - Win embalou a criança que se encolheu com o toque. - Venha ... Eu te ajudo. - O bom samaritano apoiou o menino em seu ombro, quando esse parou de chorar compulsivamente.

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