nymphomania-Sabriel

Capítulo 6

Já haviam se passado mais dois dias.

E Sam continuava com aquela mesma expressão neutra.

Hoje era meu quinto dia de consulta com o Dr. Winchester  e o último da semana.

Mais uma vez, Cas estava me levando a clínica. Eu parecia  uma criança de 9 anos sendo levada todo dia para a escola.

Eu  já sabia dirigir, o carro era meu. E era Cassie que me levava e ainda por cima dirigia MEU carro. Ok.

Chegando lá, o mesmo de sempre: Cas ficava lendo revistas de moda na sala de espera enquanto eu já caminhava em direção a sala do Winchester.

POV AUTORA

Gabriel já esperava encontrar Sam sentado em sua mesa e o esperando com aquela expressão que ele julgava sex.

Mas quando entrou na sala - novamente sem bater na porta - não viu isso.

Bom, não exatamente.

O loiro estava sentado em sua cadeira, mas não sozinho. Um senhor de cabelos grisalhos que aparentava ter em torno de 60 anos, estava do outro lado da mesa, eles estavam conversando. O senhor também usava um jaleco branco.

Gabriel olhou para a cena um pouco perdido.

Ele soltou um baixo e tímido "Oi", fazendo os mais velhos olharem para ele.

O senhor grisalho olhou para ele com um pequeno sorriso.

- Este é Gabriel? - o homem perguntou.

- Sim - Sam respondeu o homem - Gabriel, esse é Metatron - Sam apresentou virando sua cadeira ainda sentado, de frente para Gabriel que permanecia em pé perto da porta.

Metatron se aproximou do menor e apertou sua mão.

É ele é realmente feio. Gabriel jamais se interessaria por um velho caduco como ele.

Ele estranhou. Será que agora esse homem voltou para assumir seu cargo e agora eu não vou ter mais consulta com o loiro? Ele pensou.

- Bom, Sam já deve ter lhe dito que ele estava apenas me substituindo por um curto prazo de tempo. Minha querida filha graças a Deus está bem melhor agora e eu posso ficar mais despreocupado em relação a ela - ele suspirou - Hoje estou retornando as minhas atividades e-

- P-Pera, então agora que você voltou, quer dizer que eu não vou mais me consultar com o Dr. Winchester? - o  loiro pergunta um pouco trêmulo e os olhos bem arregalados revezando entre olhar para Sam e Metatron.

- Sim, meu jovem - Metatron responde com um  pequeno acenar de cabeça.

Gabriel fica parado olhando para um ponto fixo aleatório na sala. Talvez ele tivesse entrando em choque.

Nesses cinco dias, ele já havia se acostumado com a presença de Sam, e estava até mesmo atraído pelo loiro.

Talvez até apaixonado, mas a palavra "apaixonado" ainda não passara pela sua cabeça, ele pensava que fosse uma atração sexual que tinha.

- Gabriel? Você está  bem? -  Sam pergunta com um olhar preocupado. 

Pelo menos agora ele demonstrou um pouco de emoção, não ficando apenas neutro. Não teve tempo de raciocinar os rápidos movimentos que Gabriel fez até ele, se jogando aos seus pés, colocando as mãos em seus joelhos com os olhos vidrados pelas lágrimas que queriam escapar.

- Sammy... Por favor não me deixa... - ele implorou olhando nos olhos do outro.

- Gabriel, eu - o loiro  tenta falar, um pouco surpreso com a ação do loiro. E um pouco surpreso pelo apelido também.

- Por favor! Me desculpa se eu fiz algo que te aborreceu. Eu quero ficar com você, por favor Sammy, por favor, por favor... - ele insiste o pano da calça de Sam entre seus dedos, olhando o loiro nos olhos.

- Gabriel... - Sam diz engolindo em seco.

- Sammy, eu estou te implorando... - ele aperta forte as coxas de Sam.

Sam abre e fecha a boca algumas vezes e por fim suspira e fala:

- Okay - ele se levanta e pega Gabe pelos braços e levantando junto de si, e depois o sentando em sua cadeira,  o fazendo um pequeno carinho nas mãos - Espere aqui.

Ele disse e andou na direção de Metatron.

- Sam ele- o velho  começa.

- Venha comigo - ele abre a porta dando passagem para Metatron passar, ele deu uma última olhada para Gabriel antes de sair.

O loiro estava trêmulo na cadeira. Não sabia o que fazer ou o que Sam estava falando com o velhote.

Vários minutos se passaram. A ansiedade de Gabriel aumentando, ele girava na cadeira de Sam tentando se manter calmo, mas era impossível.

E se ele não tivesse mais consultas com Sam? Ele não se abriria com mais ninguém além dele.

Ele gostava da companhia do loiro. Não queria ter que se separar do mesmo.

O loiro começava a roer as unhas nervoso e logo Sam entrou  pela porta, Metatron não entrara depois.

Sam se aproximou dando um pequeno sorrisinho para Gabe, que sentiu seus ombros mais relaxados por ter recebido um sorriso,  que era melhor do que qualquer outra expressão naquele momento.

- Então, eu conversei com Metatron e depois de um pouco insistência ele decidiu que deixaria você comigo, até porque, em cinco dias eu soube coisas demais sobre você para jogar fora assim, e você depositou uma confiança em mim então-

Ele foi interrompido por um forte e apertado abraço.

Só teve tempo de raciocinar quando Gabe havia pulado em seus braços. Sam o segurou pelas coxas envoltas em seu quadril por reflexo.

Gabe afastou um pouco o rosto para olhar para Sam, eles estavam a um dedo de distância.

Seus olhares se prenderam por alguns segundos e seus olhos ora em suas bocas ora encarando as íris um do outro.

Gabe não perdeu tempo e e juntou seus lábios com o de Sam em um beijo lento.

O mais impressionante de tudo é que... Sam retribuiu. Ele o estava beijando de volta.

Suas línguas travavam uma batalha árdua, intensa, com um toque de algo que eles não conseguiram decifrar no momento. 

Sam ainda beijando Gabe de olhos fechados, se sentou em sua cadeira com o menor em seu colo.

As mãos de Gabriel caminhavam pela nuca e ombros de Sam. Sua mãos estavam repousadas em ambas as nádegas de Gabe, apertando com força e o pressionando encima de seu pau.

O beijo ainda não fora cessado, Gabe começava a rebolar em seu colo de forma sensual e lenta, fazendo o loiro rugir durante o beijo.

E Gabe gemia baixo e rouco, sua bunda sendo pressionada por um pau bem duro, ele ousou levar seus dígitos até o membro de Sam, esfregando a mão sobre a protuberância debaixo da calça.

O beijo cessara, pois eles já precisavam recuperar o fôlego. Sam deitou levemente a cabeça  para trás e fechou os olhos, o lábio inferior entre os dentes e sua mão estalou um tapa médio na bunda de Gabe.

- P-Posso chupar você? - Gabriel pergunta. As íris estavam em uma tonalidade escura, encarando as lindas esmeraldas, que estavam na mesma situação até ouvir aquele pedido, o verde virando nada mais que uma fina camada na borda e  a pupila bem dilatada. 

 Sam colocou uma mão sobre a cabeça de Gabe, o empurrando para o meio de suas pernas - É claro que pode, faça.