ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 7

28 1 0
                                    

- O que houve doutor? - Pergunto apreensiva

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- O que houve doutor? - Pergunto apreensiva.

Doutor: Bom, o senhor Arthur vem sentindo dores de cabeça diariamente sem intervalos, correto? - Afirmo. - Fizemos uma tomografia, e descobrimos um tumor.

Quando suas palavras são ditas, paraliso no mesmo instante deixando mais gotas de água salgada escorrendo por minhas bochechas.

Doutor: A parte boa é que o tumor é benigno e foi descoberto no início, então com tratamentos e cirurgia, podemos curá-lo. - Diz, e uma parte de mim se alivia. - Mas a cirurgia é um tanto arriscada, por tanto, é a maneira mais rápida de tratar.

Pai: Para quando seria a cirurgia? - Meu pai pergunta.

Doutor: O mais rápido possível - Responde.

Pai: Ok, eu aceito. - Diz.

- Pai...- Sussurro o abraçando novamente.

Pai: Não chore princesa, tudo ficará bem. - Beija minha testa.

....

Pai: Sina. - Escuto ser chamada, mas não ouso abrir os olhos. - Filha,

acorde. - Me dando por vencida, abro meus olhos piscando lentamente para focar a visão.

- Bom dia, pai - Sorrio fraco, me levantando e alongando. Estalos,

extremamente altos, soam ao fazer o ato. Imediatamente, coloco a mão nas costas após sentir dor no local.

Cadeira de hospital é um 'ó!

Pai: Bom dia, estrelinha. - Deseja. - Acho melhor você ir para casa.

- E deixar você sozinho aqui?- Pergunto, negando. - Não.

Pai: Sina por favor, vá para casa. - Pede, faço um bico emburrado, cedendo.

-Ok senhor Arthur, você venceu. - Suspiro vendo seu sorriso. Pego minha pequena bolsa, a qual eu havia usado de travesseiro, colocando no ombro - Qualquer coisa me liga?

Pai: Sim querida, pode deixar - Diz depositando um beijo em minha testa.

- Tipo, qualquer coisa mesmo. Até se sentir uma picadinha de nada na

ponta do dedo do Pé! - digo o fazendo rir.

Pai: Pode deixar. Agora vai, você está fedendo.- Faz careta tapando o nariz, e o olho indignada.

- Depois dessa... - Deixo no ar indo em direção a porta. Após sair, antes de fecha-la, coloco minha cabeça para dentro do cômodo novamente. - Eu te amo. -

Pai: Eu também te amo, muito. Agora vá porquinha. - Lhe mando língua, vendo o mais velho repetir o ato.

Rio e fecho a porta.

𝐖𝐡𝐢𝐭 𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐎𝐧𝐞 𝐋𝐨𝐨𝐤 - 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜𝐚̃𝐨 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora