Estou arrumando minhas coisas em minha mala, somente roupas ou algum material que irei precisar de fazer em casa. Tentei ligar para meu pai, para o mesmo vir me buscar, mas seu telefone toca,toca, toca e cai a ligação.
Não vou negar que estou preocupada, desde cedo estou sentindo uma angústia, e estou ligando para Arthur.
Pego tudo e saio trancando o local com minha chave. Noah já havia ido embora com Josh e as gêmeas um pouco mais cedo.
Passo na diretoria para deixar minha chave e logo caminho para fora, pedindo um táxi. Quando o mesmo chega, vamos direto para casa.
O Sol já se pôs. O horário de saída da faculdade são as 19:00, o horário a qual eu saí.
Agradeço o motorista que me ajudou com a mala, logo entregando o dinheiro. Entro em casa percebendo que está um silêncio. Puxo a mala até a sala procurando meu pai pelo local, mas quando meus olhos param perto da escada, meu coração gela.
-PAI. - Grito deixando tudo para trás, indo em sua direção. - Pai, me escuta, por favor - Peço sentindo meus olhos arderem. -Oo celular. -
Sussurro correndo para pegar meu celular. Disco o número da ambulância enquanto olho para a figura de meu pai caído no fim da escada, com um corte na cabeça - Vocês podem mandar uma ambulância por gentileza? - pergunto com a voz entre cortada por causa do choro - é o meu pai, ele caiu da escada e está com um corte na cabeça, desacordado - fecho a mão a colocando em frente a boca para bafar o soluço - eu não o toquei... - passo o endereço escutando - que logo estariam aqui.
Corro para o andar de cima, com cuidado por causa da visão embaçada pelas lágrimas. Procuro o máximo de documentos do Arthur, possíveis. Desço novamente e fico o encarando com angústia, medo, desespero.
Eu não posso o tocar...
Não sei se o mesmo quebrou algo, não sei qual foi a queda.
Escuto um som alto de sirene indicando que estava próximo. Corro e abro a porta esperando.
Paramédica: O que aconteceu com o paciente? - uma paramédica pergunta enquanto adentra a casa.
-Eu não sei direito. Eu cheguei da faculdade e o mesmo estava aí, e
desde cedo eu ligo para ele, todas as chamadas caindo - Respondo melo desregulada.
Paramédica: Ele tem algum problema de saúde?
-Não. Mas a alguns dias ele vem sentindo fortes dores de cabeça, sem intervalo .- Solto um soluço.
Paramédica: Ok - Diz e com a ajuda de um paramédico, arruma meu pai
na maca.
Eles saem de casa comigo atrás com os documentos e o telefone. Entro na ambulância após liberarem, e seguimos para o hospital.
....
Uma hora.
Estou a uma hora sentada em uma cadeira de recepção sem alguma notícia de meu pai. Meu rosto já está inchado e quente, garganta seca, olhos ardendo e pequeno soluços ainda são soltos
Já havia feito a ficha de meu pai logo após chegarmos no hospital.
Doutor: Parentes de Arthur Deinert.- Ergo o olhar após escutar seu nome, vendo um homem de jaleco branco. Vou em sua direção imediatamente.
-Sou filha dele. O senhor pode me dizer se ele está bem? Já posso vê- lo? O que aconteceu? - Faço várias perguntas, afobada.
Doutor: Clama garota, respira. - Pede calmo. - Ele está bem e sim, já pode vê-lo. Já sua outra pergunta só irei responder junto ao senhor Deinert.
....
Adentro o quarto indicando, encontrando a figura de meu pai deitado na maca, acordado. Imediatamente vou em sua direção e o abraço com cuidado, chorando mais uma vez.
Pai: Ei princesa, não chore. - Pede carinhosamente, passando sua mão em meu rosto. Este ato me fez fechar os olhos instantaneamente.
-Eu fiquei com medo... - Confesso baixinho.
Pai: Não precisa, querida. Eu já estou bem - Diz dando um mínimo sorriso.
Doutor: Desculpe atrapalhar - O doutor, que descobri se chamar, Ron adentra a sala - Mas temos um assunto importante para tratar!
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𝐖𝐡𝐢𝐭 𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐎𝐧𝐞 𝐋𝐨𝐨𝐤 - 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜𝐚̃𝐨 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭
Teen FictionComo em um velho clichê, Noah é aquele garoto considerado badboy; "mau" pegador entre as garotas. É quase isso! Noah Urrea, é o mais cobiçado pelas garotas na faculdade. Mas o mesmo nunca foi visto com ninguém, o que causou uma certa curiosidade ent...