capítulo 02

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SASUKE

Ajeitei minha roupa e tirei o galho do meu cabelo depois de encarregar Naeuto para a grande missão de descobrir quem é a mulher que está destinada a mim.

Saí da moita segundoa depois dele, olhando para os lados, umas meninas cochichavam e uns caras riram fazendo gestos pornográficos pra mim.

– Vão se foder! – os xinguei revoltado.

Que é? um homem não pode empurrar o amigo para traz da moita e sair rodo amarrotado que já viram o casal gay do rolê?

Cruzei o estacionamento com meu lobo enlouquecendo dentro de mim, por isso preferi não entrar no galpão onde rolava a festa. Por dentro eu estava me borrando de medo de encontrar e senhorita Cereijinha por aí, e o tal Imprinting acontecer antea de conseguir fugir dele. 

Só de pensar me dá arrepios...

Encostei na parede soltando um suspiro pesado, até que um corpo pulou em cima de mim. Ino me esmagava meu braço com seus seios enormes — não que eu esteja reclamando.

– Sasuke, amor, você veio — disse dengosa. 

– É, eu vim...– em outro momento surtaria com o "amor" que ela soltou, mas o aroma de cereja estava me entorpecendo.

Parecia que eu tinha fumado uns cigarrinhos do capeta e viajava no mundo das cerejaa novamente. Acabei balançando a cabeça para me concentrar. 

– Ino, você tem algo na bolsa pra tampar o nariz? – perguntei vendo ela me olhar confusa – Qualquer coisa serve.

– Sei lá, deixa eu ver...– vi ela revirar a bolsa e deitar a cabeça, duvidosa se o que encontrou serviria.

 Me aproximei olhando para dentro de sua bolsa. Perfeito. 

– Acho que deve servir — digo. 

(...)

Dois minutos depois eu estava ótimo, expendido! O perfume da possível dona do meu coração já não me atrapalhava mais. Eu desfilava em Port com Ino grudada em mim.

Tudo normal por aqui. Até ver meu irmão. 

– Sasume, por que ta com absorvente interno enfiado no nariz?

– Não é da sua conta – respondi itachi, que passava por mim. 

Em seguida senti os olhos de Ino sobre mim. 

– Na verdade tá bem esquisito amorzinho.

– Ta super na moda – rebati ignorando mais uma vez o apelido carinhoso – Então, o que queria falar comigo, soube que foi em casa – perguntei com a voz fanha, esperando que ela não disesse que estava grávida.

 Eu poderia ter um infarto! 

– Então, é que uma amiga se mudou pra cidade, eles são do Sul...

– Ainda bem – comemorei com a mão no rosto, olhando em seguida para ela. — Desculpe, pode continuar. 

Eu meio que não sou tão responsável quando o assunto é uma mulher pelada na cama. Então vivo com medo de uma mulher aparecer em casa com um pivete dizendo ser meu filho. 

Ino abriu a boca, mas logo é interrompida novamente. 

– Truco ladrão!

– Seis!

– Doze mané! – meu irmão e os amigos idiotas gritaram chamando a atenção dos poucos que estavam no estacionamento.

– Então...– Ino revirou os olhos e voltou a falar –, minha amiga queria muito arrumar um emprego, e eu sei que ela seria perfeita na agência da sua mãe.

Perdendo a Liberdade - Sasusaku Onde histórias criam vida. Descubra agora