II

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Caminho pelas ruas movimentadas até que vejo uma cafeteria na esquina do outro lado da rua, decido tomar um café antes de ir para o trabalho, parece ser barato então fui até lá. Logo fui atendida por um rapaz, fiz meu pedido e ele saiu. Peguei a minha bolsa e tirei um pequeno caderno de couro e uma caneta preta, eu tinha ganhado ela do meu pai. Começo a escrever algumas ideias de novos livros que quero escrever, já publiquei alguns e os que não publiquei é porque não tenho dinheiro para gastar com isso no momento.

O rapaz me trouxe o café puro com um bolinho.

-Eu só pedi o café.- falei olhando para ele.

Ele apenas olhou para o balcão e me olhou de volta, e saiu para atender outra pessoa. Olhei para a direção do balcão e tinha um homem de mais ou menos trinta anos me olhando. Bebi o café voltando a minha atenção para a escrita. O projeto de arquitetura me durou um bom tempo, faz alguns meses que não me concentro nas minhas leituras e escritas. Alguns minutos se passaram e alguém se sentou a minha frente. Era o cara que parecia ter trinta anos.

- Você é velho demais para mim.

-Sua mãe está a sua procura.- Assim que ele disse isso meu olhar congelou.

-Quem é você?- A essa altura meu coração já estava saltando pela boca.

-Ela disse que, ou você volta ou você não vai mais precisar existir.- Ele completou pegando o bolinho e dando uma mordida.

-E então? O que você acha?- Olhou pela janela e depois se voltou para mim.

Eu já estava na miséria, vivendo igual um ser condenado ao inferno.

-Eu acho que é melhor você parar de me seguir, ou irei mandar os seus pés em uma caixa de isopor para a Hera e um laço em cada tornozelo.

Bebi o resto de café e deixei o dinheiro, joguei minha bolsa no meu ombro e sai de lá calmamente. Eu não podia demostrar que estava completamente aterrorizada, segui para um rua lotada de gente e arrumei meu cachecol e jaqueta térmica, coloquei óculos escuros. olhei para os lados temendo ter alguém me observando.

Ela vai me matar.

Entrei em uma loja de chá e me sentei em uma mesa nos fundos, se alguém tivesse me seguindo passaria por aquela porta, eles precisam fazer um relatório, onde eu estou, o que estou fazendo, com quem e por quê. Eu não tenho celular, apenas o telefone fixo da casa que já veio com ela.Eu não tinha mais dinheiro agora, só em casa para comprar comida barata.

Esperei por muito tempo alguém passar por aquela porta, a ansiedade dominava meu corpo, o suor escorregava pelas minhas costas, eu apenas sentia vontade de vomitar. Agarro meus dedos uns nos outros como se isso fosse aliviar a minha tensão. Meu olhar estava fixado na porta a qualquer instante alguém poderia entrar.

Meus ouvidos eram castigados com uma dor aguda e com isso meu corpo tremia.
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-Olá pessoal! espero que vocês tenham gostado desse cap, por favor se quiserem me escrever sobre sugestões ou avisos, ficarei muito contente em saber! beijos até logo ;) por favor deixem votos, seria muito gentil

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Olá pessoal! espero que vocês tenham gostado desse cap, por favor se quiserem me escrever sobre sugestões ou avisos, ficarei muito contente em saber! beijos até logo ;) por favor deixem votos, seria muito gentil.

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