Vamos nos atrasar!

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   Sn tinha terminado de passar os remédios em mim, logo nos despedimos da mãe dela e seguimos rumo a minha casa.

Sua mãe não vai ficar brava com você se souber que voltou para casa sem dizer a ela que estava machucado não é?!

— Não, na verdade, assim desculpe mas o que pode acontecer e do meu pai dar uma de machista safado e falar que agora tenho mulher para fazer as coisas por mim... O que eu sinceramente acho ridículo e é um dos motivos do porque não gosto dele.

Entendi... Bem, acho que não me importo nesse caso. Ouvir isso é negativo para mim mas sei lá tudo por um amigo.

— Sabe que é péssimo o que está fazendo não sabe?

De certa forma sei sim mas confio muito em você para deixá-lo na mão por causa de macho bobo... Se quebrar minha confiança eu vou ficar muito puta! - Ela disse me dando um cascudo fraco.

— Não acho que eu faria isso mesmo no futuro - Disse depois de rir um pouco.

Acho bom!

   Depois de sua fala ficamos um tempo em silêncio e voltamos a rir sozinhos. Fiquei sério assim que cheguei na rua de casa. Sn não entendeu minha mudança repentina pela sua expressão mas se manteve tão séria quanto.

Tem alguém chorando... - Ela soltou do nada.

— De onde vem?

Daquela casa beje.

— Criança?

Não, aparentemente uma mulher...

— Merda. - Falei baixo.

Sn (On)

   Izuku disse a última mais baixo que o normal, como se fosse para ele. Acelerou o passo e foi até a casa. A maneira como abriu a porta fez parecer que era sua casa... Juntando as peças assim, parece que sua mãe chorava e Izuku provavelmente passou a culpa para o pai, isso pode dar muito ruim.

Ei, Izuku. Calma aí, não deduza que é seu pai, vá com calma!

— Por que eu faria isso?

Porque se deduzir que é seu pai e chegar acusando ele, talvez isso venha a gerar uma discussão desnecessária e você venha a tomar bronca de graça. Sua mãe é frágil, emocionalmente falando?

— Na verdade é um pouco sim...

Então pronto, a culpa pode não ser de seu pai, vai com calma, está bem?

— Tá, vamos pode entrar.

   Entrei junto com ele devagar, assim que ele abriu a porta dona Inko estava sentada na ilha da cozinha falando alguma coisa no telefone. Assim que nos viu sorriu e pediu para esperarmos um momento, sem interromper a chamada, e se retirou. O pai de Izuku surgiu logo depois vindo do corredor ao qual tia Inko havia acabado de entrar.

— Vejo que temos visita! Quer comer algo?

Não obrigada! - Respondi sincera.

— Lhe pertence? - Ele questionou se referindo a Izuku.

— Não, ela não é minha, ela pertence a ela mesma! Já conversamos sobre isso!

— Não sabe o que está fazendo, mais cedo ou mais tarde vai entender o que eu digo. Mulheres são feitas para nos suprir!

   Não consegui segurar o riso, estava morrendo de rir, aquele homem era machista raiz mesmo? Acho que não se atualizou.

— Do que está rindo garota? - O pai de Midoriya perguntou.

A Life With Izuku MidoriyaOnde histórias criam vida. Descubra agora