Cap. Extra 2

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Notas da autora: Vamos supor que Sn não conseguiu escapar, queria escrever disso, então vou repetir a cena para introdução ☝️🤠. Eu vou escrever tudo em um capítulo só, então vai ser longo.

...

   Era um controle, o vi apertar uma botão e gritei com o choque que levei... Ótimo, parece que Toga não será a única fonte de torturas... Depois de dez longos segundos, Dabi desligou me fazendo parar de gritar. Se aproximando e desferindo um soco no meu estomago, o que me enjoou, me fazendo tossir. Olhei pelo reflexo vendo que o colar em meu pescoço não tinha mais o ponto verde e parecia soltar uma fumaça.

   No momento em que a porta abriu de novo, ativei gato, e corri pela porta. Consegui correr pelo primeiro corredor mas estava um pouco desnorteada por conta do choque, o que me dificultou correr, avistei uma janela, e quando pulei para tentar alcança-la o impulso não foi tão forte quando deveria ser... O que significa que... Não consegui fugir e senti uma mão me segurar. Tentei sair daqueles braços mas... Foi em vão, senti uma picada e a partir daquele momento tudo estava turvo e o tempo pareceu não passar.

   Quando me dei conta do que estava acontecendo, eu já estava presa em outra sala, com os mesmos equipamentos, mas dessa vez a "coleira" por assim dizer, era metálica... Agora eu estava em uma péssima situação... Por que diabos tentei fugir? Foi a ideia menos inteligente que tive, agora, certamente dobraram o cuidado comigo porque eu tentei escapar... Meu estômago ainda doía, e o corte parou de sangrar, eu estava com meu braço lambuzado de sangue e a sala tinha algumas manchas... A janela era diferente agora, o vidro parecia ser normal, eu enxergava o comodo do outro lado... Parecia um corredor. Uma porta no corredor se abriu, se fechando em seguida, revelando uma figura, como uma nuvem espessa e escura, com tons roxo... Tinham dois pontos de "luz", provavelmente os olhos daquela coisa. Vi ele acenar pela janela e em seguida entrou pela outra porta, que dava acesso a sala que eu estava.

— É... Parece que você vai enfrentar bons problemas aqui, meu bem... Sabe que seria melhor se não tentasse fugir né?!

— É... Pensei nisso tarde demais... Porque não aconteceria de novo... Tanto que agora o colar é metálico, não de borracha... Mas e então... O que te trouxe aqui?

— Como assim o que me trouxe aqui?

— Bem, com Dabi vou ter interrogatórios... Com Toga sessões de tortura, provavelmente para me pressionar a dizer as coisas... E você?

— Provavelmente virei depois da Toga... Nossa ideia não é que você morra, precisamos de informações que você tem... Mas bem, vou vir para fechar cortes ou dar medicação para manter você viva.

— Ahh entendi... Como posso te chamar?

— Me chame como quiser...

— Então tá bom...

   Vi ele se aproximar com uma faixa e uma maletinha de primeiros socorros. Fiquei observando a todo momento, eu já não teria opção mesmo. Ele pressionou o pano contra a ferida, e segurou por pelo menos dois minutos. Depois ele usou uma agulha para dar alguns pontos, o que me deixou nervosa. Foram três pontos, ele amarrou um pano branco em meu braço e se afastou em seguida.

— Tchau querida. Até a próxima.

— ...

   O observei sair em silêncio, as portas pareceram fechar mais rápido que as outras, e como tinham duas portas, seria bem mais difícil de sair. Uma tv saiu do teto e um vídeo começou a rodar.

   "Olá, Sn. Como se sente? Gostaria de lhe avisar, que temos câmeras instaladas por esse quarto e fontes de áudio também, tudo o que faz ou deixa de fazer chega até nós. Dessa vez, vamos deixá-la mais livre pelo "quarto". As correntes na cadeira são móveis, você pode se levantar quando quiser. Sempre que alguém for entrar no quarto, elas vão se recolher automaticamente, e enquanto esse alguém não sair, as correntes não voltaram a se soltar. Só poderá andar pelo quarto enquanto estiver sozinha, resumidamente. Alguma dúvida?"

A Life With Izuku MidoriyaOnde histórias criam vida. Descubra agora