Acordei com dor no pescoço sentindo meu corpo fraco e o apesar do cheiro ferroso estar fraco, estava limpo. Parecia uma sala de auditório, tinha um espelho, onde eu poderia ver meu reflexo e uma porta totalmente automatizada. Pelo espelho pude notar uma espécie de coleira que tinha uma led verde acesa e uma marca recheada em meu pescoço, provavelmente de um golpe mal aplicado, parecia dolorido, mas eu não teria a oportunidade de descobrir isso, eu estava presa em uma cadeira metalizada com uma espécie de algemas nas laterais, onde minhas mãos estavam presas, assim como meus pés. Minha cintura estava presa com uma espécie de cinto. Ou seja, sozinha eu não escaparia. Onde estão minha cauda e minhas orelhas?
A porta se abriu e um homem alto com cabelos escuros, olhos claros e roupas, desgastadas, porém limpas e parte da pele podre? Entrou na sala, logo a porta de fechou atrás dele.
— Parece que acordou garota alvo...
— Alvo?
— Parece que o chefe viu algo em você... Mas não importa, não é como se fosse arrancar informações de mim.
— Onde eu estou?
— Certamente onde não espera estar... Mas chega de perguntas, eu sou quem pergunta aqui. O que chama de amiguinhos não vão te encontrar tão cedo, agora são... Oito horas, eles provavelmente já perceberam seu sumiço, agora era hora de voltar para o acampamento não?!
— Como sabe disso? - Perguntei nervosa o vendo se aproximar.
Seu dedo passou pelo meu maxilar me obrigando a encara-lo.
— Me lembro de ter dito que eu quem faço as perguntas...
Virei meu rosto afim de terminar o contato de seus dedos.
— Ótimo... Você é quem faz os planos não é?!
— O que?
— Os planos para ataques, defesa, estratégia... Você é a mente pensante não é?!
— Não vou responder às suas perguntas. - Disse séria olhando em seus olhos.
— Olha só, se não é a primeira vez que você fez contato... Belos olhos garota alvo... Mas não acha que escapará assim, já sabemos das suas individualidades... QI e Gato... Não vai querer perde-las não é?!
— O que querem?
— Respostas...
— E se eu não responder?
— Tenho um chefe furioso, que fez e faz de tudo para alcançar os próprios objetivos. Tudo. E você não é nada.
— Só não acredito que eu seja nada porque como diz, eu sou a "garota alvo", como disse "Parece que o chefe viu algo em você", e se está aqui para me fazer perguntas, eu sou quem tem as informações... Não sou nada.
Sua mão segurou meu rosto com certa força, como se estivesse se contendo. "Não seja tão atrevida, garota alvo. Não vai querer passar para a próxima fase do interrogatório." Ele disse entre dentes cerrados.
— É bom pensar nas informações que coletou até agora, garota alvo. Volto mais tarde.
Ele disse soltando meu rosto e passando pela porta... É, parece que vou passar por um pesadelo. Não posso parecer nervosa aqui... Eles certamente tem câmeras, não atoa que vieram depois que acordei. Se eu parecer nervosa, é capaz de eles estudarem os meus momentos de nervosismo e usar como uma forma de gatilho. Não posso me estressar, vão usar do meu estresse para arrancar informações, não posso passar informações, se não comprometo a equipe. A porta se abriu novamente, revelando uma garota, parecia ter minha idade, era sorridente, uma animação estranha, na verdade.
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A Life With Izuku Midoriya
FanfictionEm uma semana de férias, S/n viaja para visitar sua familia materna e o seu futuro lar no Japão, em Musutafu. E durante uma caminhada com sua mãe, S/n esbarra em um garoto extremamente gentil e carinhoso, conhecido esse como Izuku Midoriya. Cre...