Capítulo 2.
S/n pov.:
“Quando alguém importante da sua vida morre, você segue em frente ou sofre as consequências de um luto?” Essa sempre foi a pergunta que rodava a minha cabeça quando alguém que eu trabalhava morria. Para muitos caçadores de demônios a primeira opção era a correta, já que a grande maioria buscavam por vinganças pessoais, mas para mim, sendo uma caçadora, seguir em frente e pensar que isso é um ato de força é apenas uma desculpas pra mostrar que os humanos também se tornaram monstros.–“vamos para casa.” – dizia Aki tentando me consolar acendendo um cigarro e olhando diretamente para o isqueiro. Ele nunca foi um bom conselheiro. – “se você continuar pensando nessas coisas, você nunca vai conseguir os seus objetivos.”
–“ E No que estou pensando, Aki?”–
perguntei-lhe olhando para cima, Já que estava sentada no chão.–“Não sei o que exatamente você está pensando, mas sei que você fica se lamentando cada vez que alguém morre. Você não vai conseguir mudar isso. É assim que as coisas funciona, s/n. ou você se adapta ou morre”.
“isso é um trato: você sacrificar sua vida para o bem da humanidade.” – repito essa típica frase que ele sempre falava para mim.
“Isso.” – aki falava e logo em seguida jogando o cigarro no chão e pisando nele. – “venha” – ele estendia a mão para mim esperando que eu pegasse para me puxar.
Era um ato de carinho.
Aki foi o meu primeiro melhor amigo. Lembro de quando se conhecemos na sala da makima, Eu olhava para ele curiosamente, já que, na minha visão, ele era muito calado e muito bonito. Estava em um clima agradável perante a mim, estava sol e com nuvens. Ele seria minha dupla temporária por algumas semanas, com isso comecei a morar com ele. O tempo foi passando e cada vez mais próximos, querendo ou não, ele foi o meu primeiro suporte por muito tempo. No começo, foi difícil para mim conviver com um homem, já que nunca tive uma figura masculina perto de mim, mas depois de um tempo ele se tornou a minha primeira figura.
“O que você esta esperando?” – ele perguntava para mim me olhando já em pé. – nesse momento eu me pergunto o que ele iria fazer se eu morresse. Ele seguiria a vida como se não tivesse acontecido ou iria sofrer as consequências de um humano com emoções e aceitar o luto?
–“não é nada.” – esclareço sua dúvida andando até ele. – “vamos embora, por favor. Quero comer umas das duas comidas”
E ele suspirou. Era como se fosse o corpo dele dizendo para mim que sabia que eu estava fugindo de um assunto que eu não queria enfrentar. – “se é o que deseja.”
Talvez não fosse exatamente o que eu desejo, mas era o que eu precisava
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Continuação já postada.
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Romance"𝘖 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘵𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘯𝘰𝘮𝘦 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘴𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢 𝘔𝘢𝘬𝘪𝘮𝘢, 𝘰 𝘋𝘦𝘮𝘰𝘯𝘪𝘰 𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘰𝘭𝘦."