Projeto N

128 21 5
                                    

-Haja naturalmente. Só isso. As vezes eu vou falar mais próximo de você e vamos almoçar juntos. É só isso.
Tay fala despreocupado.
-E se alguém falar sobre nós. Se estamos namorando?
-Diga que sim.Sem detalhes.

Macau continuo seu trabalho. Ele adorava só em alguns casos ele odiava. Como hoje. Produtores e agentes. Sempre cercados os novinhos com olhos cobicadores.
Tay estava em pausa quando prestou atenção na conversa ao seu redor e não gostou nada do que escutou.
"Onde Dd arruma essas belezas? Um mais lindo do que o outro. Mas aquele baixinho do nariz empinado. Eu pagaria o quanto fosse pra tirar aquela marra dele e vê-lo de Joelhos pra mim".
Uma fração de segundo foi suficiente pra Tay perceber que ele estava falando de Macau.
-Voce deveria se dirigir aos meus funcionários com respeito e não como uma mercadoria.
-Tay, você tem que concordar que são bonitos. Uma turma jovem de sucesso com um teste de sofá ,eles iriam voar alto.
- Nunca mais se atreva a falar isso. E se você falar mais uma vez dessa forma sobre o meu namorado, quem vai ficar de joelhos vai ser você porque eu quebrarei suas pernas.
Dispensados.

No almoço Tay estava almoçando com Macau como combinado. Tay não conseguia esconder sua irritabilidade.
-Por que você não disse que os produtores assediava vocês?
-Ha Tay, não é como se vocês não soubesse.
-Logico ué sei que acontece nesse meio Macau. Mas isso está tão, tão próximo a mim. Vê aquele nojento cobiçando você me deu um ódio.
-cobiçado seus funcionários é isso que você quer dizer.
-Eu quis dizer o que eu disse.Coma! Fala enfiando o garfo na boca do outro.
Os dois criaram uma rotina. Tay estava envolvido em um roteiro que ele iria atuar. D. Nesses momentos deixava a agenda dele livre pra ele poder pensar e se concentrar.
Mas Macau teria que ficar
-Posso ir Tay?
Ele estava atrasado para pegar a sobrinha.
-Vai tirar o pai da forca?
-Minha sobrinha na escola.
-Eu vou com você.Nao aguento mais ler isso.
Quando finalmente chegou,Lyny estava sentadinha com a tutora.
-Amor, desculpa o atraso.
Tay demorou um pouco pra entender que Lyny era deficiente.
Mas quando entendeu,o coração dele se encheu de amor.
-Alguem aqui tio?
-Sim, lyn . O chefe do seu tio está aqui.
Ela agarrou nas pernas dele. Logo ele se abaixou e ela tocou o rosto dele.
-Voce é bonito.
-Sou mesmo- Tay fala fazendo cócegas nela.
Resolveram ir no parque primeiro já que a menina não parava de falar sobre isso.

Ela era alegria. Macau nunca entendia como uma criança tão maltratada era tão feliz.
-por ela que aceito tudo.
-Ela é muito linda. Parece uma princesa.
Era verdade. Tay não tinha tanto contato com criança mas a sobrinha de Macau era linda.
Ele esqueceu um pouco que era famoso só se deu conta quando viu algum zun zun ao seu redor.
-Tay,temos que ir.
Ele suspirou. As vezes era cansativo ser famoso.
Já em casa ele se deu conta que Macau tinha várias camadas. E ele adorou perceber esse lado dele.
*******
-Ele é bonito tio!
-Se você gosta de branquelo branco então ele é.
Os dois estavam deitados na cama. E ela queria que e admitisse que o chefe era bonito.
Tay era bonito?
Era lindo. Ele nunca iria admitir mas sempre achou o Tay lindo.
O sorriso tímido, as covinhas e o cabelo o fazia parecer Angelical.
Mas quando ele se irritava, ele passava a mão na cabeça sacudindo o cabelo. Certeza era lindo.
E quando ele arrumava paquera Macau odiava as marcas deixadas naquele corpo branco.
Ele não confessaria nunca mas já se imaginou ele sendo aquele que faria aquelas marcas.
Quando voltou do mundo da imaginação sua sobrinha já tinha agarrado no sono com o brinquedo que Tay tinha dado pra ela.
Se fosse honesto ele confessaria que surpreendeu com o carinho e o cuidado do outro com sua sobrinha. O acolher bem. Não minimizar a deficiência mas também não colocar como vítima.
Ele a tratou como uma criança normal.

*****
As vezes o corpo silencioso pede socorro. E isso acontecia com Tay mas ele não entendia.
Primeiro foi uma dor na perna. Depois um cansaço repetino.
Sempre que acaba o expediente,Tay leva Macau em casa e aproveita pra brincar com Lyny.
-Eu gosto de você- Lyny fala enquanto Tay está ensinando yoga pra ela.
-Eu também.
E a abraçou.
Quando ela dormiu, Macau resolveu conversa com Tay.
-Tay, acho que você não deveria ficar tão próximo a Lyny. Quando tudo isso acabar ...
-Voce achar que eu estou tão amoroso com ela por causa de nós? Você realmente acha isso?
-Nao, mas fiquei com medo d você viu svy¹e sim.
-Acalme seu coração Cacau , eu realmente me apeguei a ela. Não se preocupem.
Os dois se olharam com cumplicidade. Fazia já um tempinho que os olhares mudaram.
-Amanha, você começa a ficar no estúdio o dia todo. Vou levar suas comidas. Algo especial?
-Voce. Você estando lá já me dá confiança. Esse papel vai exigir muito de mim. Depois dele vou descansar e da uma pausa.
Não parece mais ser famoso exige muito do ator. Tay tem uma disciplina total. Evita sair, não anda sozinho e não participa de confusão.
Também não tem muitos amigos. Muito restrito o Círculo.
Ele se despediu com a vontade de querer ficar.
E começou o inferno... literalmente.
De sete as nove Tay no estúdio. Ele iria fazer o papel de um dançarino e ele estava focado em transmitir realidade.
Os fans cada dia o cercando. Querendo descobrir tudo sobre ele. Entrevista para divulgar o projeto.
Mas de um mês nessa correria até que ele cansou.
Ele precisava de folga e transar. -Macau limpe minha agenda sábado e agende minha ida no clamp.
Macau odiava o Clamp. Todas as vezes que Tay ia lá ele voltava com marcas.
E ele sabia que era de sexo.
No sábado Tay se arrumou. E foi como sempre. Ele só esqueceu que não era mais o mesmo.
Tudo era sem cor. Macau não estava ali, lhe forçando comer. Lhe fazendo rir.
Em.meia hora ele estava estacionado na porta de Macau tentando inventar uma desculpa.
-Tay? O que faz aqui?
Macau estava chegando com sacolas.
-Eu senti falta da Lyny.
Mentiroso
-Entra. Ela não está mas venha comprei sorvete.
Os dois estavam tomando sorvete no quarto até que o silêncio reinou.
-Por que você não foi para o clube?
-Eu fui... É que... É tudo tão igual.
Dessa vez, ele falou de coração. Lambendo a colher despreocupado.
-Por que você vai pra lá?
-Porque lá é minha válvula de escape Macau. Eu não tenho amigos como pessoa normal. Eu não tenho como ir passear na rua, eu não posso desabafar com amigos pq tem gente que só quer meu mal e pode vazar e eu amo sexo.
E lá eu tenho sexo com sigilo. Sem preocupação. Da última vez que eu achei que poderia ter um relacionamento saudável,time me mostrou que não é tão fácil assim. Não posso sair e paquerar. Não posso sair e pedir um boquete sem compromisso como uma pessoa normal.
Macau limpou a boca de Tay.
-E eu?
-o que tem você?
-Porque você não me chamou para lhe ajudar. Eu também sou homem. E sou seu namorado. Eu não lhe agrado?
-Pelo contrário. Como dizia a Se. ri você faz totalmente meu tipo. Mas você é legal demais pra entrar nos meus jogos sexuais.
-Isso quem escolhe sou eu, não acha? Não sou nenhum Jeon-Hyuk mas você também é totalmente meu tipo.
Ele estava enganado. Ele errado. Pra Tay Macau era o verdadeiro hein hyuk em pessoa. Tão lindo, tão honesto e humano.
O beijo saiu. O beijo que Tay precisava pra relaxar. O beijo que Macau precisava para acabar com aquela agonia que era ficar do lado do namorado sem poder toca-lo.
-Relaxe. Me deixe cuidar de você.
Falou no pé do ouvido. Massageou a nuca, os ombros de dele. Beijou de leve. Desceu as mãos devagar até chegar na cueca de Tay, que continuou com os olhos fechados.
Os dedos de Macau o fez suspirar. Ele precisa se aliviar. E Macau sabia onde fazer pressão no lugar certo.
A combinação dos beijos na nuca e a masturbação era demais pra Tay.
Ele gozou logo e quando Macau percebeu o que iria acontecer, com sua outra mão apertou o pescoço do chefe elevando ainda mais a sensação de prazer.
Tay se perguntava como ele sabia que ele gostava disso. Mas estava esgotado. Ele tentou por dias tirar essa pressão das costas. Até mesmo te tou se masturbar mas não surtiu efeito. E agora ele apenas teve força para deitar no ombro de Macau e suspirar.

Paparazzi : Uma Mentira Entre Nós Onde histórias criam vida. Descubra agora