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Jeongyeon

Eu sabia que tinha algo errado ali. Momo estava esperando meu filho, ela dizia que gostava de mim e que queria ser só minha. Queria até que a gente vivesse juntas com o bebê e agora aparece junto com aquele projeto de homem e diz que é por livre e espontânea vontade. Eu sabia que tinha algo. Mas não deixei de sentir raiva, senti raiva por ouvir aquelas palavras saindo de sua boca.

Descontar raiva beijando outra pessoa não é muito comum, creio eu, mas foi o que eu fiz, que se dane.

Ainda na tarde daquele dia recebi uma ligação enquanto estava a caminho da minha casa. Era Seungyeon, minha irmã.

Call: on going

- Oi!- atendi.

- Oi, Jeong. Onde a gente pode se encontrar?- eu tinha esquecido que teria que me encontrar com ela. Suspirei.

- Na minha casa. Estou chegando do trabalho.

- Certo. Estou a caminho.

- Ok. Até depois.

- Até mais.

Ended.

Seungyeon é minha irmã mais velha. É isso que eu sei. Ela sempre foi extremamente reservada e quieta dentro de casa. Assim que completou idade o suficiente pra sair de casa, o fez.

Não nos falamos com frequência, só o suficiente pra uma saber se a outra está viva. Era como três vezes por ano.

Eu não tinha ideia do motivo pelo qual ela queria me encontrar. A gente não se via tinha um bom tempo, cerca de três anos. A gente se falava através de mensagens ou ligações e só. Estava confusa e preocupada, poderia ser algo grave.

Enfim, assim que cheguei na frente de casa consegui ver um Volkswagen T-cross na cor cinza escuro estacionar bem ali na frente também.

Pude observar uma mulher sair de dentro dele. Sim, era a minha irmã. Ela estava usando um vestido preto até a altura dos joelhos, nos seus pés, saltos altos brilhosos na cor bege, ela puxou de dentro do veículo sua bolsa da mesma cor dos sapatos, a logomarca da Chanel a estampava assim como seus brincos.

Saí do meu carro e andei até ela. Eu não sabia como deveria cumprimentar minha própria irmã.

— Jeongyeon!— ela sorriu leve abrindo os braços em minha direção.

Então eu deveria abraçá-la? Desisti dessa ideia logo então somente peguei uma de suas mãos e apertei.

— Oi, Seungyeon.— falei.— Vamos entrar.

— Claro.

Saí em sua frente apenas para abrir a porta pra que ela passasse primeiro.

Ela o fez e não hesitou ao olhar envolta. Admirou a sala de minha casa por uns segundos antes de me olhar.

— Gostei!— disse e caminhou deslizando sua mão pelo veludo do encosto da poltrona que ali estava.

— Obrigada.— continuou olhando e às vezes mexendo em algumas coisas.— Você quer água? Suco?— Seungyeon sacudiu sua cabeça e mexeu em sua bolsa.

FBI - 2yeon | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora