FBI - 2yeon | G!P

36 🌺 final

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Em uma madrugada de segunda feira Nayeon se levantava fadigada da cama. Tentou se sentar e respirar um pouco mas foi em vão. Ela se levantou mas se arrependeu logo em seguida. Sentiu uma contração aguda e aquele líquido descendo por suas pernas. Fechou os olhos por uns segundos e depois olhou pra Jeong deitada na cama. Ela com muito custo deu a volta na cama e sacudiu Jeong ao chegar em sua frente.

— Jeong! Jeongyeon, acorda!— sacudiu forte a mulher que despertou em um pulo.

— Que foi?— sua voz estava preocupada e seu rosto também.

— A bolsa estourou.— Yoo arregalou seus olhos e levantou.

— Meu Deus.— ela se mostrou desesperada.

A verdade era que sua mania de organização falava alto até nisso, principalmente nisso. As chaves do carro, bolsa pra Nayeon e bolsa pro neném ficavam na cômoda bem ao lado da cama todas as noites aguardando. Sempre dormia com roupas apresentáveis e insistia pra que Nayeon o fizesse também.

— Vamos, o carro tá aqui na frente.— Jeong ajudou sua mulher a ir vagarosamente até o carro e levou as bolsas junto.

— Rápido, Jeongyeon.— ela respirava rápido sentada no banco do carona.

Jeongyeon assentiu e correu novamente pra dentro.

Acontece que Jihyo estava passando a noite ali. De acordo com Park, ela tinha um pressentimento de que deveria ficar, e estava certa. Yoo correu até o quarto de hóspedes e encontrou Jihyo dormindo.

— Jihyo!— em um leve toque ela acordou.

— Hm?

— Estamos indo pro hospital. A bolsa estourou.— Jihyo se levantou rápido.— Você pode ficar aqui?

— Claro. Cadê a Nayeon?— as duas agora saíam do quarto.

— Tá no carro.— foram até ela e Jihyo deixou escapar um sorriso quando viu a amiga com cara de dor dentro do carro. Estranho, não?

— Amiga... Boa sorte, eu amo você.— disse e beijou o rosto de Nayeon.

— Obrigada.— isso foi seguido por um gemido longo de dor.

Jihyo fechou a porta.

— Vai, Jeong!— disse e se afastou do carro.

Essa foi a deixa pra que Yoo arrancasse com o carro dali e pisasse no acelerador. Agradecia por estar de madrugada e não ter muito carros pela rua. Ultrapassou alguns sinais vermelhos e e invadiu a contramão algumas vezes. Enquanto Nayeon quase gritava de dor em seu lado.

Optou por segurar a mão de sua amada enquanto dirigia. Ela respirava rápido e mantinha seus olhos fechados com força.

— Estamos chegando, meu amor.— falou e acelerou ainda mais.

Elas chegaram em cerca de dois minutos. Nayeon mesma tomou a iniciativa de abrir a porta e sair do carro. Jeong pegou as bolsas e auxiliou a mulher a ir até o interior da maternidade.

Elas prontamente foram recebidas por uma enfermeira que já as conhecia.

— Nayeon!— ela trouxe uma cadeira de rodas e Nayeon se sentou nela.— Teve uma boa hora.— ela sorriu e olhou pra Jeongyeon.— A senhora quer assistir ao parto?