Alice e sua irmã Belly e o resto da sua família sempre viveu com a família da melhor amiga de sua mãe. Juntaram as duas famílias e ficou unida até os dias de hoje. Alice sempre teve um crush em Conrad, que era o mais velho de todos eles ali presente...
— Laurel: podemos conversar... só nós duas ?- ela me pediu e nessa hora meu pai apareceu atrás de mim com uma cara nada boa
— Joseph: eu deveria ter levado a Alice quando me separei de vc, mesmo que ela escolheu ficar com vc por causa dos irmãos - ele diz e minha mãe encara ele sem dizer nada - bem que a minha irmã me avisou, vc não presta
— Laurel: como se a sua irmã Isabela prestasse
— Alice: não se atreva a falar da minha tia - eu digo atraindo a atenção dela pra mim - minha tia pode não ser muito presente na minha vida, mas ela não me trairia desse jeito- eu digo e ela me olha e abaixa o olhar
— Laurel: por favor, eu prometo que depois eu deixo vc viver a sua vida, só uma conversa Alice - ela pede me olhando nos olhos e eu encarei meu pai que por um olhar me fez perceber que era eu que decidia aquilo
— Alice: tudo bem, eu converso com vc, mas depois vc irá embora e nunca mais me procurar - eu falo e ela concorda com a cabeça, eu saio dali e vamos pra frente da casa
— Laurel: eu confesso o que eu fiz foi errado, além de trair o seu pai... eu trai vc, e desde daquele dia eu vinha te tratando mal, nem ligava pra vc - ela dizia e eu apenas estava com os braços cruzados observando ela - eu coloquei em vc... por ele ter me largado, eu vi vc sofrer pelo Henrique e logo em seguida o pai dele me deixou na mão, então eu sei como vc se sente por ser traída - ela diz e eu solto uma risada no puro deboche
— Alice: tá de brincadeira com a minha cara né?- eu pergunto encarando ela e eu olho indignada - vc não sabe o peso de traída, eu fui traída pela minha própria mãe... a pessoa que me deu a vida - eu digo com desprezo e ela me olhava com uma certa... culpa - eu esperava uma traição de qualquer pessoa, menos da minha própria mãe! - eu digo e respiro fundo sentindo meus olhos ardendo- sabe pq eu me droguei ?- eu perguntei olhando em seus olhos - sabe pq eu comecei a fumar com 14 anos ? Eu menti, eu falava que eu fumei a poucos meses atrás, mas não, eu fumei pq perdi tudo o que eu mais amava - eu digo e coloco a mão na barriga me sentindo mal - eu perdi meu filho... eu perdi meu namorado... que era pra ser meu marido- eu digo olhando pra ela - o marido que vc estragou, vc destruiu a minha vida, me tratou como lixo, eu sempre era a errada de tudo! Eu aguentei, sabe pq ? Pq eu descontava na droga, no cigarro, no pó, por isso tive várias overdose... pq tudo aquilo era dor que VC ME CAUSAVA, A MALDITA DOR QUE ACABOU CMG- eu grito e ela fecha os olhos
— Laurel; eu sinto muito por isso filha
— Alice; eu não sou sua filha - eu digo o que faz ela me olhar com seus olhos vermelhos - eu não sou sua filha... pq uma mae de vdd, não faz isso com os filhos, não trai a confiança deles, não maltrata eles, elas dão conselhos... elas dão amor, e sempre confia neles. Vc não é uma mãe, vc é um monstro, vc é a pior pessoa do mundo - eu digo olhando pra ela que limpa uma lágrima que cai sob o seu rosto - espero que tenha falado tudo o que queria, e eu espero que vc suma da minha vida, aliás, sua presença nunca fez diferença na minha vida mesmo - eu digo dando as costas e antes de continuar eu paro, me viro olhando seus olhos que me olhava - adeus mãe, até nunca mais - eu digo e volto pra dentro da casa
Assim que eu entro todo mundo me olha esperando eu dizer algo, eu apenas ignoro e subo pro meu quarto. Eu entrei e me deitei na cama e fechei os olhos forte tentando não chorar ou algo do tipo
Eu escutei a porta do meu quarto ser aberta bem devagar
— Alice: seja lá quem for... quero ficar sozinha - eu digo com a voz falhada
Mas essa pessoa ignorou e eu senti o colchão afundar, a pessoa estava do meu lado e eu fiquei curiosa e me virei
— Conrad: vc não quer ficar sozinha - ele diz me olhando, meus olhos se enchem de lágrimas e eu olho pra ele - amor... deixa sair, não tem problema chorar - ele diz me puxando pro peito dele e eu comecei a chorar baixinho - vc é incrível, mas as vezes precisamos chorar
— Alice: me sinto fraca chorando - sussurrei e ele pegou no meu queixo fazendo eu encarar ele
— Conrad: vc não é fraca por desmontar que está triste, isso mostra que vc é corajosa por mostrar que está triste, pq muitas pessoas não choram na frente de pessoas por mostrar que é forte. Mas na minha opinião, a pessoa que chora mostra que ela é forte dms - ele diz fazendo um carinho na minha bochecha e limpa uma lágrima e eu sorrio bem fraquinho
— Alice: obrigada por estar aqui - eu digo e ele sorri dando um selinho no meus lábios
— Conrad: eu vou estar com vc até quando vc estiver velhona gaga - ele diz fazendo eu soltar uma risadinha gostosa e ele me aperta forte me deixamos confortável
Eu sorri com aquilo, sorri com a presença dele, sorri por ele estar ali cmg sem nem eu ter pedido...
— Alice: eu te amo muito - eu digo bem baixinho e escuto sua risadinha
— Conrad: eu te amo muitão - ele fala baixinho me imitando e eu sorrio deitando no seu peito e fechando meus olhos aproveitando o cafuné que ele fazia em mim
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O que vcs acharam da conversa ??
Vcs perdoaria a Laurel ?
Conrad e Alice são tão fofos que da vontade de guardar em um potinho