Eu sou eu, quem é você?

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O inicio.
O fim.
Nós não pedemos definir.

Estava chovendo e ventando forte.
Era inverno e estava muito frio no porto.

Ainda haviam pessoas caminhando neste dia, foi quando a ultima embarcaçam chegou.
Os viajantes que viam da costa da espada desceram, um por um, até que por fim, um homem, velho, com uma baba grisalha que ia até o umbigo, desceu.

Brahm era seu nome.
Era um mago, ele tinha um curto chapéu pontudo, um manto branco com detalhes violetas, um cajado e um livro de feitiços (não saia sem aquele grimorio).

Ele caminhou até um estabulo onde se alugava, não só cavalos, mais também bois decarga.
Ficou observando os animais, julgando qual mais valeria a pena.

Até que um homem esbelto, com um belo bigode e roupas simples, lhe chamou a atenção

-com licença ,senhor-disse o dono do estabulo com uma voz grossa-algum de meus animais lhe chamou a atenção?

O mago fechou os olhos como se estivesse penssando, os abriu e apontou para um cavalo malhado

-aquele ali -disse o mago -quanto ira me custar o aluguel daquele ali?

O dono olhou para o cavalo e pôs a mão em seu queixo pensando

-Hmm...sete peças de prata senhor-disse o homem

O mago ficou quieto, mecheu em seus bolsos e pegou exatamente sete peças de ouro

-ótimo-disse o dono-faça bom proveito-
Por fim, Brahm montou no cavalo malhado e calvalgou as preças até a cidade.

Passando pela estrada principal da cidade de Krenkur, ele percebeu que, conforme a chuva ia acalmando mais pessoas se acumulavam

Brahm viu passoas reunidas em volta de uma estatua de um kraken. Algum tipo de feriado local? ele pensou, estava com fome então foi direto para a taverna mais proxima.

Ele se sentou numa mesa lá no canto da estalagem, logo uma garçonete paçou e pediu javali cusido e vinho.

Brahm ficou ali perdido em seus pensamentos quando alguem lhe afastou deles.

-Posso me sentar com você?-perguntou, era um homem baixo, um anão ele usava uma cota de anéis e tinha um machado, além de uma enorme e embaraçada barba castanha-obrigado.

-qual seu nome?-perguntou o anão-o meu é Cadiq.

-Brahm-falou o mago sem interesse em comversar.

-bom,Brahm, você é um mago não é?-o anão estava visivelmente nervoso

-sim-respondeu

-vou ser breve-disse Cadiq levando um copo de hidromel á boca-estou aqui pelo mesmo motivo que o seu.

-é mesmo?-Brahm se endireitou na cadeira-então você também recebeu a...

-carta?-Cadiq o interropeu-sim, seja lá quem for nos pedio para esperalo na frente da estatua do kraken hoje á meia noite.

-ah, certo... bom Cadiq-disse Brahm, se espreguiçando-vou descançar, nos vemos hoje á tarde.

Então o mago foi até o estalajadeiro e pediu um quarto, o mesmo a cadiq. Então os dois durmiram, eles tinham de acordar sedo para começar o que quer que fosse.

Dungeons and Dragons: O Mago NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora