furia no pântano

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Depois daquele incidente com os trolls, ficaram muito cansados. Caminharam muito e fizeram poucas pausas.

chegaram numa estrada de terra e pararem ao ver um viajante, um draconato armadurado, caminhando com seu escudo nas costas em meio a passos lentos.

-olá- disse o elfo se aproximando. -Guardian, é você?

-Ora - disse o viajante se aproximando do grupo. - Embrald, pensei que não me reconheceria.

Draconatos são, como muitos devem saber, criaturas draconicas humanoides com uma incrível perseverança e lealdade, eles são bem diferentes dos seus primos meios-dragões.

-pessoal! -disse o elfo- este é Guardian, o quarto membro desta equipe.

-muito prazer- disse o mago- sou Brahm.

-e eu..-disse o anão levantando o Machado e pondo em seu ombro esquerdo- sou Cadiq.

-muito prazer- disse Guardian- agora por onde nós vamos?

Para lá- disse o elfo apontando para um lugar cheio de árvores encharcadas de lama- quero evitar os orcs, então vamos pelo pântano.

-tem certeza?- perguntou o dragão- há rumores de uma bruxa naquele lugar, muito perigosa.

-ora -disse Cadiq - deixe que venha, eu e meu Machado não temos medo.

-isto são apenas rumores -disse Embrald- não há bruxa alguma, eu espero.

Caminharam até o início do pântano em passos lentos. Já Estava noite e os pássaros já dormiam.

Andaram através das árvores tentando não pisar em lama ou limo, poças ou areias movediça.

Ouviram uma voz fina e estridente vindo da escuridão do local e viram uma silhueta pequena e lenta se aproximando.

até que chegou perto o suficiente para que pudessem ve-la

Era uma pessoa idosa, corcunda de fios longos e brancos, e usava um manto cinza e uma roupa verde limo.

-olá jovens- disse a senhora- estão perdidos?

Eles desconfiaram um pouco e negaram com a cabeça.

-hã... Senhora- disse o elfo - o que faz num pântano como esse?

-estou indo para casa- disse a senhora passando por eles e seguindo- sigam-me, eu tenho comida.

-não nos leve a mal -disse o mago- mas não podemos parar.

Tudo bem- disse a senhora - mas é muito perigoso.

Vamos ficar bem- disse o anão -sabemos nos cuidar.

Será? -disse a bruxa se virando para eles e levantando os braços com um brilho mágico nas mãos fazendo as videiras nas árvores se moverem e prenderem o grupo os levando para cima das árvores.

-AAHAHAHAHA- idosa riu freneticamente debaixo deles- vocês não escutam os avisos?

-Ah, eu sabia- disse Guardian se contorcendo. - você é a bruxa.

-Agora não, Guardian- disse o elfo- SOLTE-NOS.

-Hummm... Não- disse a bruxa- Merclig também precisa comer.

-Merclig? -mormurou o anão

-sim -disse a bruxa- um... Arbusto Errante.

Oque? - o mago se espantou ao ouvir aquilo, pois sabia oque era.

Um monstro de plantas e ervas que devora homens e garotos que se perdem nas florestas, bosques e... pântanos.

A bruxa se foi eles estavam tentando se soltar daquelas videiras. Tentaram feitiços, armas e todas as suas forças para arrebentar as videiras, mas foi em vão.

Passos fortes, lentos e profundos puderam ser ouvidos á distancia.

Tentaram e tentaram mas nenhum resultado.
Até que finalmente foram libertos por um braço gigante.

Caíram no chão e se levantaram num pulo de susto ao ver o monstro. A criatura rugia alto e levou seu primeiro golpe no anão, que desviou.

Mas o elfo não conseguirá desviar do próximo e foi jogado contra as árvores. Guardian atacou a planta viva com seu grande martelo de guerra.

Brahm correu para trás do monstro e o golpeou com seu cajado. O monstro tentava agarrar Cadiq, que de tão pequeno, sempre desviava.

Agora com sua rapieira empunhada, Embrald saltou em cima do monstro o cortando e o golpeando.

O monstro em fúria tentando tirar o elfo ágil de cima dele, não vio o anão vindo da esquerda com seu Machado.

O golpe do anão foi bem sucedido,
ao ponto de arrancar o braço do Merclig. Agora mais furioso, o monstro tenta vários ataques repetidamente. Porém, todos foram falhos.

Brahm, na tentativa e na sorte, segurou seu cajado com a mão esquerda e com a outra lançou no monstro uma grande bola de fogo e acertou o alvo, o fazendo uma fogueira viva e então morreu.

- ótimo -disse Brahm- agora vamos embora.

-sim -disse Guardian - a bruxa deve voltar logo.

Todos concordaram com o mago e seguiram por onde queriam seguir, logo mais adiante havia a cabana da bruxa, porém ela já havia saido.
Brahm fez questão de por fogo naquele lugar.

Das chamas da casa saltou algo.

-o que seria isso -perguntou Cadiq -parece uma gaiola.

-e é isso mesmo- respondeu o mago virando a gaiola e vendo uma criatura, uma criatura extremamente rara. Um pseudo-dragão.

Curioso- disse o mago se-pois de joelhos abrindo a gaiola e aproximando a mão da pequena criatura - ei... Não vou te machucar.

O pequeno dragão estava visivelmente com medo, mas se "esqueiro" para o braço do mago e subio.
O mago o tirou da gaiola e o colocou no chão.

-pronto -disse o mago ainda de joelhos- está livre.

O pseudo-dragão voou sobre sua cabeça e se foi.

-bom - disse o anão - a bruxa está chegando, vamos logo!

-Está bem- disse o mago - já estou indo

Assim seguiram para mais.

Dungeons and Dragons: O Mago NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora