Capítulo 30: Kira fala tudo o que sabe.

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Porsche: Fale então Kira, conte-nos a sua história

Khun Korn: Porsche pare de dar ouvidos para ele. Esse cara só fala besteiras e inventa mentiras.

Kira: Você é quem vive contando mentiras seu velho maldito.

Kinn: Papai deixe ele falar. Aposto que ele não tem nada contra o senhor e se tiver não tem como provar.

Porsche: Vamos cara, fale o que você sabe. Se é que você sabe de algo.

Kira: Bom, caro priminho, deixe-me começar pelo começo.

Vegas: Anda cara pare de enrolar.

Kira: Então escutem todos com bastante atenção. Isso serve para você também Vegas e para o Tankhun que provavelmente deve estar me escutando da casa principal, pois tenho certeza que alguém está com algum tipo de transmissor.

Kim: Fale então o que você sabe.

Porchay: Conte tudo logo de uma vez.

Kira: Bem, então vamos lá. Sentem-se se quiserem, pois talvez eu demore um pouquinho, porque a história é um tantinho longa, mas já aviso. Não tentem nada contra mim, senão eu atiro nas crianças sem dó e nem piedade.

Kinn: Ok, vamos fazer o que você nos pede.

Kira: Então vou começar e espero não ser mais interrompido, pois isso já está me dando nos nervos.

Kira começa a falar...

Tudo começou há muito tempo atrás, cerca de uns cinco anos antes de eu nascer. Meu pai, o irmão dele e o seu pai Porsche eram amigos de infância e por conta dessa amizade eles abriram um negócio de jogos de azar, já que eles entendiam muito bem sobre o assunto.

O negócio era bem pequeno, mas com o tempo começou a ser lucrativo. Apesar de ser um empreendimento voltado para pessoas mais pobres poderem apostar com o tempo pessoas mais afortunadas começaram a aparecer por lá e com isso logo a família Theerapanyakul cresceu os olhos.

Meu pai desde muito jovem era apaixonado pela irmã do seu pai e como seu amor era correspondido não demorou muito para que eles se casassem.

Como eu ia dizendo, o negócio dos três amigos começou a prosperar e rapidamente os Theerapanyakul intervieram querendo controlar seu território. Eles ofereceram sociedade e ajuda para que o negócio prosperasse muito mais e é claro que isso encheu os olhos do meu pai e do seu, já o do meu tio irmão do meu pai não.

Ele estava imensamente desconfiado dos Theerapanyakul e ele tinha razão, mas não pode fazer nada em relação a isso.

Foi através desta sociedade que seu pai acabou conhecendo e se apaixonando pela sua mãe e ela por ele, mas ela só foi permitida a se casar com ele para poder manter meu pai e o seu bem controladinhos.

O tempo foi se passando e a minha mãe descobriu-se grávida. Os Theerapanyakul já estavam preparando um golpe para tomar para si o negócio por completo.

Meu tio acabou descobrindo tudo e com isso foi emboscado e morto. Todos pensaram que ele havia batido com o carro porque estava bêbado e drogado, mas na verdade foi tudo uma armação para que parecesse que foi realmente isso, porém meu tio já havia abandonado as drogas há anos.

A parte dele acabou ficando com o meu pai, para o desgosto dos Theerapanyakul que queriam ter comprado ela.

Com a morte do meu tio, meu pai era quem tinha mais ações e por isso fazia praticamente o que queria com os negócios o que irritava profundamente os Theerapanyakul, mas eles mantinham uma máscara para que todos acreditassem que eles eram amigos e sócios leais e confiáveis.

KimPorchay reescrevendo histórias...Onde histórias criam vida. Descubra agora