oh who is he ( Revisando)

suco de laranja

22 de abril de 1975
Terça-feira 

Sheth abriu os olhos se acostumando com os barulhos a seu redor, seus colegas de quarto era exatamente como antes ainda não dormiam, ele fechou os olhos quando todas as lembranças do dia anterior vieram, os marotos correndo atrás dele tentando saber sobre ele, Sheth evitando ir ao salão principal comendo na cozinha para evitar os falatórios sobre si mais hoje era oficial ele ia enfrentar essas crianças, aliás não é como ele não fosse uma também mais ser tratado como responsável fez Sheth crescer mais cedo ou eu deveria dizer 'Snape'?

Sn… quer dizer Sheth agora estava em frente ao salão principal, não tinha como fugir, as portas estava aberta e foi colocando toda coragem de sonserino (sonserino tem coragem 😉)que ele entrou naquele salão olhando para frente, ignorou o desconforto de todos olhando e sussurrando sobre ele era uma forma ruim de receber atenção já que ele sempre esperou o pior tratamento possível, portanto até os sonserino estavam maleável e foi assim que a pobre criança dentro de Sheth entendeu que condição e aparência era tudo até mesmo para sua casa

— ele deve ser como o pai - o garoto ouviu algum grifinória que passou perto de si resmungar 

— ouvi dizer que os meninos já odeiam ele devido às garotas que estão colocando expectativa em namorar ele- o outro ao lado do grifinória respondeu fazendo Sheth revirar os olhos e ir sentar na mesa das cobras 

— você não vai comer?- ele ouviu um menino ao seu lado perguntar e apenas balançou a cabeça em negação 

Sn…Sheth nunca foi muito fã da comida de Hogwarts, então tudo que o garoto fazia era mexer a comida de um lado para outro observando os movimentos da casa até que tudo parou quando corujas chegaram voando sobre as mesas e jogando o jornal do dia como qualquer outro aluno normal filho de Grindelwald ele poderia ignorar a notícia principalmente que estava na primeira capa do jornal mais ele no fundo, ainda se sentia como Snape quando viu seu pa.. Bom seu ex pai na capa do jornal principal sendo acusado de assassinar sua mãe, ele sabia que podia ignorar, ele era forte, mas agora ele se viu relembrando tudo que passou, ele podia ouvir a voz de um Snape de seis primavera dizendo para sua mãe

"Mãe, por favor, acorde, papai está com uma puta" 

— pobre Snape ele morreu e dias depois sua mãe- ele ouviu a 'cobra' ao lado dele falando para um Malfoy que apenas abaixou a cabeça sentindo falta de seu amigo que agora tinha sua mãe morta também

"Foto, foto, sorria para a foto" Sheth ouvia a voz de Tobias ecoar em sua cabeça e ainda conseguia sentir a mão dele aperta o pequeno ombro da criança que fazia birra para sorrir na foto 

— Isso é uma tragédia, não acha?- o menino ao seu lado novamente perguntou tentando puxar assunto, mas tudo que Sheth conseguia ver era a boca do menino a sua frente mexer enquanto seu coração acelerava, sua garganta ficou seca e seus ouvidos surdos ele ouviu muito as pessoas falando sentir isso como estava apaixonado Sheth sentiu isso quando estava desmoronando se você parar para pensar não difere muito de está apaixonado 

"Pose com a sua mãe, você será um bom filho?" Ele ouviu a voz novamente de Tobias como um sussurro ameaçador dentro de sua cabeça, ele ainda consegue sentir a queimação em seu pulso pela força que o homem colocou 

Por favor, ele é uma criança

Por favor, ele era uma criança

Faça ele parar 

Faça ele…

Faç…

Sheth olhou ao redor, seu cérebro desligado, seus sentidos aguçados e ele ouvia risos distantes como se as vozes tivessem afogados pelo mar, ele sentiu o cheiro de canela que emanava de seu doce de abóbora, ele olhou ao redor e percebeu o verde da cama se espalhando como todos fosse igual quando, na verdade, só era o uniforme até que eles pareciam unidos quando estavam todos de verde-escuro 

— come um pouco- ele ouviu a garota do seu lado esquerdo falando enquanto sorria gentil e automaticamente como se fosse o próprio piloto de seu corpo, ele levou uma laranja a boca transformando ela em suco, ele sentiu o doce gosto da laranja que na sua boca era amargo como ferro olhando novamente ele percebeu três indivíduos que dava gargalhada de uma piada boba que uma cobra contou mais por quê? Eles eram amigos dele e estava lá rindo enquanto ele desmoronar é talvez ele estivesse errado eles eram amigos do 'Snape' não do Sheth e tudo demoliu quando na cabeça do Sheth aquelas palavras flutuam 

Regulus disse: "Ei, garoto, quer sentar comigo? 

"Podemos ser amigos se você quiser ser" Narcisa disse uma hora depois 

"Mas só até o relógio bater três" Lucius disse com um sorriso exemplar 

— Depois do almoço, podemos caminhar para a aula- a mesma garota que estava a esquerda falou e Sheth se esforçou para ouvir enquanto pensou 
 "Essa não é a vida para mim" 

Ele só falou - tudo bem- 

Seus pensamentos pareciam duas mão que o puxava da profundeza para um quarto escuro onde palavras flutuam e elas são doce como veneno 

"Venha para minha casa" Narcisa diz enquanto Regulus fala "vamos morrer juntos" 

Tudo parece caótico, portanto tudo que as outras pessoas ver é um Sheth que está sentado tranquilamente mexendo em sua comida, aliás para sentir uma dor você precisa tá naquele corpo o piloto automático, ou seja, Sheth se levantou e caminhou até o jardim já farto de todo aquelas conversas ele pegou o que restava de fruta em seu prato e sentou abaixo de uma árvore sentindo a grama por um segundo o cheiro de terra molhada e um pouco de conversas abafadas em sua cabeça fizeram as coisas melhorar Sheth continuava devorando laranjas as transformando em suco como diz Narcisa com esse pensamento o estômago de Sheth revirou e ele fez o possível para vomitar longe da vista dos outros ele tinha que parar de comer laranja Regulus já disse uma vez: "Por favor, diga que você não continuará
Pedindo laranjas no cardápio"

"Todo mundo quer o que o outro está conseguindo
Sem mais suco de laranja" Lucius disse depois que percebeu como o garoto se sentia mal com seu corpo 

"eu gostaria de poder te dar os meus olhos, Porque eu sei que os seus não estão funcionando" Narcisa falou enquanto o menino vomitava no banheiro e então Sheth percebeu 

— meu corpo é imperfeitamente perfeito- Sheth falou determinado a acreditar