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S/n on

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S/n on

-- na minha casa --

O QUE?????????
Ah pronto, daqui pra frente é só pra trás

-- não se assusta não bixinha -- ele ri inocentemente

-- que? Não, é que... Né? Do nada -- eu falo gaguejando

-- fica sussa, vou te sequestrar não -- ele diz rindo da minha reação

-- fácil é falar -- rio de leve

Mais alguns poucos minutos se passaram até que o carro finalmente para. Eu me viro para o lado e vou abrir a porta

-- Calma ae apressada -- ele diz saindo do carro

Eu continuo parada ali sem nenhuma reação.

Ele sai do carro e dá a volta até parar na frente da minha porta, ele a abre lentamente e estende sua mão direita em minha frente. Eu olho em seus olhos e em seguida coloco minha mão sobre a dele enquanto me levanto, e assim que paro ao seu lado nossas mãos se desencontram.

-- Caramba, que casinha humilde -- ironizo.
Ele ri da minha cara e sinaliza com sua mão para que eu o acompanhasse.
Nós entramos e eu começo a analizar cada detalhe de sua casa.

-- Olha, eu não sabia que ia receber visita tá? -- Ele diz tirando seu casaco

-- Como assim? --

-- tá julgando com o olhar -- ele ri

-- Ah que nada, é normal eu fazer isso. Só tava admirando, é uma casa linda. --falo dando passos pequenos -- E outra -- me viro para ele -- Você que me trouxe --

-- Tá bom, agora você me pegou -- ele ri -- vem cá.

Eu o sigo até a cozinha e fico observando ele abrir o armário enquanto pega algo.

-- você gosta de pipoca? -- ele pergunta com um pacotinho na mão

-- existe alguém que não gosta de pipoca? -- digo me aproximando

-- sei la ne, vai que você é alérgica e morre aí, eu fico como assassino --

Eu dou risada e paro na frente dele, mas não muito perto.

-- Coloca no microondas pra gente -- ele me entrega a pipoca olhando nos meus olhos.

Por alguns segundos nossos olhares se encontraram e eu estava completamente louca, o que ta rolando comigo?

-- ehh foi mal -- eu falo saindo de perto em direção ao microondas

-- agora que eu parei pra pensar, seus amigos devem pensar que vc morreu né? --

-- ih carai, esqueci desse detalhe -- ele fala enquanto mexe nos bolsos de sua calça desesperado, o que me faz rir.

Ele pega seu celular e começa a gravar um áudio

Não era pra ser assim... - RicharlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora