quem sou?

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Emma myers💜 / Narradora

Mas um Dia acordando com o som
Irritante do alarme que insistia em tocar, Às 5:30 da manhã.

Emma: aaaaaah porqueeeeee, a noite passa tão rápido, mas que saco.

Acordo me arrastando, afinal tenho que Trabalhar na lanchonete hoje, infelizmente não nasci herdeira

Vou para o banho, tiro minhas roupas e me forço a entrar em baixo do chuveiro, Quando a água toca minha pele, sinto todo meu corpo reclamar de tal ato. Estou machucada e não quero falar sobre, pois tudo tem um lado positivo, e eu sei que vão ter dias melhores, estou sentindo.

Saio do banheiro somente com a toalha, Pego uma calça e meu moletom, coloco o tênis eeee estou pronta pra mais um dia de trabalho.

Miguel( pai de Emma)
Emmaaa DESSE AQUI AGORA, EU NÃO VOU FALAR DE NOVO.

UÉ, de novo ? Eu não ouvi a primeira vez. Desci as escadas deslizando pelo corrimão de madeira, e encontro na sala meu pai com uma cara de poucos amigos.
Emma- Já estou aqui papai, vamos ?

Miguel- quantas vezes vou ter que repetir, não quero que desça desse jeito, vai acabar se desmontando toda.

Emma- um pouco exagerado não acha?- falo dando um sorriso brincalhão.

Desde que mamãe se foi, papai é extremamente cuidadoso, ele deve achar que eu sou de vidro, ou algo muito sensível. Mas entendo totalmente seu cuidado, aos 7 anos vi minha mãe morrer diante dos meus olhos, eu nunca entendi o porquê, e o porquê de meu pai fugir sem denunciar o assassino, "NÃO" assassina, eu lembro perfeitamente do salto alto preto de sola vermelha. EU NUNCA VOU ESQUECER. É a única coisa que lembro daquela noite. Até parece que meu cérebro apagou o resto, pra me proteger dá dor.

Miguel- não, sabe oque eu acho ? Que nois dois vamos ser demitidos por atraso. vamos querida - falou meio apreensivo, como se algo fosse acontecer.

Emma- está tudo bem? - perguntou ao seu pai, pois ela o conhecia muito bem, e sabia que algo estava errado.

Miguel- sim, porque não estaria?- disse firme desta vez, na esperança de que a pequena à sua frente se convencesse disso.

-emma, não acreditou nas palavras de seu pai, mas não era a primeira vez que ela o via apreensivo, mas nada acontecia, então ela resolveu não tocar mais no assunto.

Emma- ok vamos - falo empolgada, hoje vou encontrar minhas amigas depois do trabalho. Também verei a mulher que sempre me observa no trabalho. Ela é tão estranha e cheia de mistério, minha curiosidade me pede para falar com ela novamente, mas meu medo, diz que não.

*Flashback*

Era mas um dia normal na lanchonete snack Pop, quando deu 23:00 horas meu horário tinha chegado ao fim, como era feriado de 04 de julho ela não ficaria aberta 24hrs. Ao fechar a lanchonete ouvi um carro se aproximar, senti tanto medo mesmo não vendo o rosto do motorista.

Ao abaixar o vidro do carro notei que se tratava de uma mulher, cabelos castanhos, olhos castanhos, e pele branca. Muito branca por sinal.

####- está fechando? A mulher perguntou tranquila, com certa indiferença eu diria.

Emma- sim estou fechando, o feriado veio pra me salvar de ter que trabalhar 24 hrs - dei um sorriso satisfeita por ir embora cedo.

###- Feriados são uma perca de tempo - falou com desdém, e o meu sorriso se foi, dando lugar à um sorriso sem graça-
Coisa de gente preguiçosa.

-minha cara foi ao chão, eu amava feriados, estaria livre da escola e do trabalho pra me divertir, sair um pouco da rotina. Mas aquela mulher parecia não ter vida, sorriso? Ela não deu um des de que abaixou o vidro.

vingança ( Jenna Ortega e Emma )Onde histórias criam vida. Descubra agora