quarenta e nove 🤍🥂

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Juliana 🍒

Terminei de passa o café e coloquei na mesa, peguei a xicara e me sentei servindo meu café. Estava olhando pro lado de fora enquanto tomava o café e a saudade bateu.

Ser apegada tanto com alguém e do nada não conviver mais com ela é difícil, mesmo depois de tudo ainda sinto falta da minha mãe... ela era a minha melhor amiga e companheira, estava comigo em todos os momentos; sempre me apoiando, cuidando de mim, me protegendo... pra onde será que foi aquela mãe naquela bendita hora?

Depois da última vez que a vi pedi para Letícia e o Melodia não dizer mais nada sobre ela, não quero nem saber se ela colocou a cabeça na rua ou não.

Eu sempre fui da igreja junto com ela, aprendi sobre o amor e o perdão dentro da igreja só que... parece que foi tudo mentira, que Deus não ama ninguém e que as pessoas faz ruindade por querer.

Eu não sei se um dia vou conseguir perdoa minha mãe, eu espero de verdade conseguir mais a dor ainda é forte... estou tentando esconder, superar essa dor mais em momentos assim quando estou sozinha a lembrança vem, olha pra casa e saber porque estou aqui dói demais.

Terminei meu café e coloquei a xicara na pia, deve ser umas oito horas agora. Abrir a porta de vidro e sai pro lado de fora, subi a escadinha e fui até o terraço aonde tem uma bela vista da parte de trás do morro... que no caso é as casas que tem mais pra cima e aonde da pra ver um pouco o mar.

Eu queria ter um celular agora só pra poder tirar foto dessa linda paisagem.

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Terror💀

Sai do banho ouvindo o rádio apitar.

-manda, o que tu quer?
-ae chefe o Barão aqui na tua sala... chegou cedao aqui -avisou
-marca dez que

Desliguei botando o rádio na cintura, peguei a Glock em cima da mesinha e botei na cintura também. Abrir a gaveta pegando uma camiseta preta e joguei no ombro antes de passa o meu perfume e pia do quarto.

Entrei na cozinha e nem sinal da mandada, só tem os bagulhos na mesa. Olhei pra porta e vi ela aberta, fui até ela aonde tive a melhor visão do meu dia... puta que pariu!

A Juliana tá apoiada bem distraída olhando a vista do outro lado, senti um bagulho mal estranho na barriga que nem pensei duas vezes antes de subir e ir até ela.

Juliana: que susto- falou assim que agarrei sua cintura e dei um cheiro no seu cabelo

Terror: tá devendo pra se assustar?-perguntei apertando de leve sua barriga e ouvir ela rir

Juliana: tu não troca o disco não, cara?- virou a cabeça me olhando, aproveitei e puxei ela pra um beijo

Essa mina parece que é a porra de um droga, uma droga bem gostosa aliás.

Terror: tu tira muita onda com a cara de bandido - falei descendo o rosto até a curva do seu pescoço aonde dei um cheiro

Ela puxou o meu rosto e se virou ficando de frente pra mim, ela olhou nos meus olhos com um sorriso nos lábios antes de junta ele com os meus.

No Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora