Capítulo três

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Clarice

                                  Clarice

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Rui

                                  ARIEL

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ARIEL

   Finalmente já era sexta-feira, última aula do dia e oque mais me deixava ansioso era chegar em casa pois Clarice e eu marcamos de sair hoje, eu estava necessitado sair de casa para espairecer. Marcamos de ir num restaurante mexicano que abriu na cidade, coisa que é novidade ja que aqui em Sol Nascente não tem nada de diferente, parece que eu ja ate decorei quantas casas têm em cada rua. Desde que eu me entendo por gente eu sempre morei aqui e nunca saí, moro com minha avó, uma pessoa incrível, sempre cuidou de mim e amo ela por ser uma mulher tão incrível, querida dona Dolores.
     Estava saindo da sala de aula mexendo no celular enquanto Clarice falava sobre como estão os astros hoje, para falar a verdade eu sempre a escuto mais eu não acredito muito nessas coisas.

— Estava vendo hoje e você não vai acreditar o'que está previsto para o seu signo. — disse ela, e eu fiquei curioso mesmo não crendo nessas coisas.

— Falando que esse mês será um mês de mudanças e um novo ciclo se abrirá para quem for pisciano.

— Amiga sei não, ultimamente só tá dando tudo errado que eu nem tenho expectativa de algo novo acontecer. — Falei com aquele ar de desânimo.

— Ai Ariel você tem que parar de ser tão pessimista, tem que parar de ser assim, por isso que as coisas sempre dão errado mesmo. — ela falava em tom de bronca.

   Não sei no que acreditar, prefiro só deixar as coisas acontecerem do que ficar pensando que alguma coisa possa acontecer. Já estava pensando em qual roupa usar hoje, não queria me vestir mal ainda mais quando é ocasião perfeita para usar minhas roupas novas que comprei e até hoje não usei. Despedi de Clarice e montei na bicicleta e pedalei rumo a minha casa, enquanto estava no caminho fiquei pensando numa coisa estranha que aconteceu esses dias, como se todos os dias não fossem estranhos para vocês né Ariel, pensei comigo mesmo e fiquei rindo. Alguém curtiu uma foto minha antiga do ano passado, e por ter sido uma foto antiga, certeza que poderia ser um stalker, não deu para ver quem era a pessoa direito porque foi tão rápido que apareceu a notificação e desapareceu bem mais rápido ainda.
    Chegando em casa minha vó estava preparando um chá para poder continuar o tapete que a nossa vizinha da rua tinha encomendado com ela.

— Oi vó, cheguei. — Falei jogando a mochila em cima da cadeira da sala.

— Porque toda essa pressa meu filho? — falava enquanto fazia o tapete.

— Hoje eu e Clarice vamos naquele restaurante novo que abriu ali, sabe ?

— Sei sim! — Disse ela. Deixei ela na sala, e já corri pro banho, para poder me arrumar rápido porque se depender de mim capaz de eu gastar umas duas horas para se arrumar.

   Tomei banho, e fui escolher minha roupa, hoje queria ser um pouco mais social, mas não parecendo aqueles homens que trabalham em banco. Escolhi uma calça de alfaiataria, um cinto belíssimo preto e uma regata, nos pés seria minha bota.  Já havia me vestido, enquanto fazia minha maquiagem Clarice me ligou para pedir opinião de qual bolsa usar. Na chamada ela não mostrou como estava só as bolsas, uma preta e uma prata bem brilhante, a escolha mais óbvia era a prata brilhante.
  No relógio já marcava quase 20:30, marcamos de nos encontrar às 21:00, pedi meu uber, antes que eu me atrasasse. Enquanto não chegava fui passar um perfume e dá mais uma ajeitada no meu cabelo. Vovó estava na sala, jogando algum joguinho no celular.

— Look final. — Falei dando uma volta para minha vó dá aquela analisada.

— Está lindo como sempre. — Disse ela, vindo em minha direção e arrumando meu cabelo.

— Obrigado vó. — Falei dando um beijo em seu rosto  e pegando minha bolsa porque o uber já estava em frente de casa.

   Assim que entrei no carro mandei mensagem para Clarice avisando que já estava a caminho. Enquanto a viagem seguia o uber que estava me levando colocou uma playlist de pop incrível, deixou a viagem bem mais agradável, cantei todas as músicas na minha cabeça já que eu não ia dar um louco e fazer um show no carro. Chegando lá Clarice já estava me aguardando, ela estava linda, Clari e uma garota de pele negra, seu cabelo estava trançado, e estava usando um vestido lindo de morrer.

— Uau. — Falei a olhando de cima a baixo.

— Você está linda. — Clari já estava se sentindo a atriz de Hollywood no tapete vermelho.

— Posso dizer o mesmo, Ariel.

   Entramos e já sentamos, tudo lá dentro era bem bonito, as pessoas bem arrumadas e com amigos e familiares se divertindo numa sexta à noite. Fizemos nossos pedidos e enquanto aguardávamos resolvemos tomar alguma coisa.

— Você não vai acreditar, olha o garoto que eu estou conversando. — Clarice falava enquanto mostrava um homem com cabelos ruivos, na tela de seu celular.

— Pelo visto alguém já está de casinho novo. — Falei, dando risada, estava feliz por ela.

— O que você achou dele? O nome dele e Rui. — O garoto não era feio, jamais, era lindo. — Ele e lindo amiga, se joga. — Falei a apoiando.

— Pois eu vou mesmo. — O garçom chegou com nosso pedidos, comemos e colocamos mais fofocas em dia, não sei da onde a gente tira tanta coisa para conversar um com o outro se passamos o dia todo grudados na faculdade.

   À noite foi incrível, eu amava sair de casa e fazer coisas como estas com pessoas que eu gosto. Já havia me despedido  de Clarice, resolvi andar um pouco por ali, aquela rua era bem movimentada não teria perigo dar uma caminhada por lá. Sentei em um banco nem próximo ao restaurante e fiquei sentado olhando os carros passarem, as pessoas indo em vindo, e lá estava ele o garoto dos ocorridos de algumas semanas atrás, saindo de uma lanchonete com uma sacola na mão e olhando o celular enquanto seguia o seu caminho.
  Fiquei fitando ele de longe, ele não era feio, e quando penso nele só vem aquele sorriso na minha cabeça, chega a ser engraçado já que eu não faço ideia de quem seja aquele ser humano. Acho que ele se sentiu observado que deu uma olhada para trás, abaixei minha cabeça correndo e comecei a ficar rolando a tela do celular de um lado para o outro, fingindo estar mexendo no celular.
   Quando fui olhar de volta ele já não estava mais lá. Chamei meu uber e segui caminho de casa.

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