COLD ⇢ Kozume.

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Mini Imagine!!


Mini Imagine!!

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Gelado. Ao parecer que meus ossos se quebrariam a qualquer instante. Eu não me importava, desde que estivesse com ela.

Após me apaixonar por [Nome], minha vida havia virado de cabeça para baixo. Minutos e horas, pareciam agora, eternidades. Por um momento, estar ao lado de minha "melhor amiga" bastava.

O dia todo, ocupava minha cabeça com inúmeros cenários imaginários, que pretendia viver mais tarde.
O tempo chuvoso, janela a fora, fazia-me delirar. Eu odiava o frio (apesar de ser um bom clima para fãs de moletons, sendo eu, um deles). Agora, um resfriado me consumia.


— 🍮 —


Segundos depois, ouço o barulho de rodas, chacoalhando-se contra o asfalto molhado. Cuidadosamente, abro a cortina, deparando-me com o rosto delicado e expressivo de [Sobrenome], acompanhada pelo seu skate (que, provavelmente, amava mais do que a própria vida).
Quanto mais a observava, mais fantasiava sobre o tamanho do "fora" que eu levaria, caso confessasse meus sentimentos a ela.

Lentamente, desci as escadas, ansioso pela pessoa que me esperava.



— 🍮 —


Vi-o abrir a porta.

— Oya, Kozume! — A este ponto, já me pendurava em seus braços, como de costume.

— Olá, [Nome]-gatinha. — Sussurrou, e eu tremi.

Bastavam apenas algumas palavras para que eu me derretesse por aquele garoto. Eu o amava, extremamente!
Porém, minha autoestima inexistente, nunca permitira confessar meus sentimentos. Ele era incrível, a realização de qualquer garota. Podendo ter tantas, por que escolheria a mim? Clichê, eu confesso.

"Acorde, [Nome]! Você não vive em um K-drama." — Disse, mentalmente, a si mesma.

Entretanto, já não aguentando mais torturar-se internamente, decidiu, naquele dia, que faria uma loucura.



🍮



Sem nenhum aviso, adentrou a minha casa, rumo a cozinha. Horas antes, eu havia convocado-a. Assim, talvez, pudesse me ajudar com cuidados, para que a gripe não piorasse.
Verdadeiramente, eu não ligava para doença alguma, só queria tê-la por perto.

Enquanto [Nome] cantarolava uma música qualquer, voltei para meu quarto, esperando que, logo, ela subisse com alguns salgadinhos. Não, não foram salgadinhos.

[Nome], você realmente se preocupa com isso? — Questionou-a, encarando uma pilha de remédios.

É a sua saúde em risco, Pudim. — Respondeu.

Com uma colher em mãos, pingou ali algumas gotas do remédio amargo (que eu, obviamente, odiava).
Logo depois, movimentou seus lábios, indicando que eu deveria abrir a boca, para tomar do remédio. Assim o fiz.

Muito bem. Você não morreu, viu só?! — Zombou.

Engraçadinha.



🍮


Pós "sofrimento" embrulhei-me em um cobertor e peguei meu Nintendo. Com os olhos semicerrados, pude notar minha garota se aproximando. Com o coração disparado, fingi desinteresse.

Ela se aconchegou... e, com um sorriso ladino, deixou escapar algumas palavras (por mim) mais que inesperadas, impossíveis de serem ditas.

Apesar de não me sentir o bastante, gosto de você. — Inspirou. — Vá, quebre o meu coração. Precisarei disso para não delirar de esperança.

Agora, eu a olhava perplexo, refletindo se, aquilo, não era mais um (dos meus muitos) sonhos.
Seu olhar era tranquilo e focado nos mesmos lábios que, minutos antes, havia dosado.
Tomei a liberdade de beija-la, necessitado.

Impedidos pela falta de ar, nos afastamos. Encerrando o beijo com um pequeno selar em seu sorriso macio.
Um silêncio confortável se instalou por ali.
Ambos corados, mas, ainda sim, corajosos o suficiente para trocas de olhares, de vez em quando.

Acabamos por nos distrair, e adormecer, ao som de minha música predileta: Dreaming of You, por Cigarettes after sex.




🍮




570 palavras

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570 palavras.


By: iitsYasz 💭

VENUS; ⁱᵐᵃᵍⁱⁿᵉˢ ᵉ ʰᵉᵃᵈᶜᵃⁿᵒⁿˢ ʰᵃⁱᵏʸᵘᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora