Olá! Desde já, peço perdão aos leitores que esperam algum tipo de capítulo aqui. Minha vida tem corrido estressante, de vez em quando. Consequentemente, não tenho imaginação, vontade e nem sequer um tempinho para, pelo menos, colocar as ideias em dia. Eu sinto muito! Prometo que tentarei me livrar disso o mais rápido possível (como já busco fazer).
Sem mais delongas, publico agora este imagine, que pretende mostrar uma situação real, vivenciada por mim, misturada com uma pitada de drama e romance japonês.
POSSÍVEIS GATILHOS: Crise de ansiedade; Fobia social.
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A escola. Para alguns, um lugar onde fazemos amigos e desfrutamos dos melhores momentos. Para mim, um lugar angustiante. Nem sempre foi assim, no primário, por exemplo, eu seguia contente, rodeada de amigos e pessoas confiáveis. Ao longo dos anos, isso se tornou um fardo, onde me cobrava aos limites. Seja a melhor, prove o seu valor, caso contrário, você não se perdoará mais tarde. Não será o suficiente.
Sinceramente, minha mãe sempre me ajudara a lidar com esse peso. Por mais inteligente e confiante que ela dissesse que eu era, não me sentia o bastante. E, assim, viemos até hoje.
— 🧠 —
Tudo estava bem. Nas férias de fim de ano, posso ser eu mesma, sem medo de julgamentos (que, secretamente, me afetam). Como qualquer introvertido comum, eu estava nas nuvens! Todavia, infelizmente, o tempo passa mais rápido do que gostaria. Agora, eu estava a beira de um surto: faltavam 3 dias para a temida "volta às aulas".
Graças aos céus, eu tinha um "alguém". Um "alguém" que me aliviava, me apoiava a qualquer custo, e que fazia questão de me aninhar em um abraço confortável, sempre que eu estava triste. Kenma Kozume, ou Kozu (como eu carinhosamente o apelidei), meu namorado.
— 🧠 —
— [Nome]? Você está aí, gatinha? — O ecoar da voz suave de meu garoto preferido, fez meu coração alegrar-se.
— Oe, pudim. — Respondi, desanimada, enquanto ele adentrava o ambiente, sendo este, meu quarto. Eu me encontrava sentada no chão, apoiada em inúmeros travesseiros, como alguém sem propósito nenhum.
— Gatinha! O que aconteceu?! Deverias ter me avisado antes, idiota! — Eu não o culpava por estar bravo, quem mais não estaria? Sei que ele se preocupa comigo, tanto quanto me preocupo com ele. Oh, se eu pudesse dar o mundo a este garoto!
— Não me diga que Lev fez mais alguma coisa babaca?! Deus, eu falei tantas vezes para que ele não se intrometesse em nosso relacionamento!
— Kenma... não foi o Haiba.
— Hã?! F-fui eu?! Gatinha, me perdoe! E-eu não sei o que fiz, mas... — Ele foi impedido pelo toque dos meus dedos, ao massagearem sua nuca. Meu pobre menino paranoico.
— Shh... deixe-me, ao menos, terminar uma frase. — Calou-se.
— "Eu preciso chorar, mas não consigo tirar nada dos meus olhos, ou da minha cabeça." — Ouvindo essas palavras, Kozume, por sua vez, me abraçou. Eu aposto que ele sabia, exatamente, o que se passara ali. Afinal, sofria de coisas semelhantes. A adolescência é um período perturbador.
— [Nome], estarei sempre aqui, unicamente e exclusivamente, para você. Você pode chorar comigo, reclamar comigo e compartilhar seus sentimentos mais profundos comigo. Eu irei te escutar, todas as vezes, mesmo que isso dure semanas inteiras. Vamos compreender aquele lugar assustador, juntos. — Segurou meu pescoço, com delicadeza.
— 🧠 —
Desfrutei de um beijo profundamente apaixonado. Antes de começar a afogar-me em lágrimas, que, provavelmente, bastariam para a sede do planeta.
Contudo, tudo ficaria bem. Tudo ficou bem. Tudo ficará bem.
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658 palavras.
Bem, este foi, mais um, one-shot do Kozume. Pois, como já devem ter notado sozinhos, é ele o personagem qual me conforta, teoricamente.
⚠️: Caso se identifique com a parte sentimental do capítulo, saiba que estamos todos juntos nessa! Tenho certeza de que, Kenma, estaria orgulhoso de cada um de nós.
By: iitsYasz
Notas;
Uau! É impressionante como consigo me expressar mais facilmente por meio da escrita. Como isso me ajudou (e continua ajudando) me surpreende também. Obrigada, pelo seu apoio.
