𝙐𝙢𝙖 𝙣𝙤𝙫𝙖 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙜𝙧𝙖𝙣𝙩𝙚

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𝑂𝑖 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠! 𝐸𝑠𝑠𝑎 𝑒́ 𝑚𝑖𝑛𝒉𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐, 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎. 𝑆𝑒 𝑞𝑢𝑖𝑠𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑑𝑎𝑟 𝑠𝑢𝑔𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎 𝑐𝑟𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠, 𝑒𝑖𝑛? 𝑅𝑠𝑟𝑠

(⁠っ⁠˘⁠з⁠(⁠˘⁠⌣⁠˘⁠ ⁠). (Vão dar uma olhadinha na minha outra história!🤭🙂‍↔️)

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Quando Akane era apenas uma recém-nascida, foi praticamente abandonada pelo pai. Sua mãe havia falecido após dar à luz. Naquela época, eles não tinham condições para ir ao hospital, pois moravam numa pequena casa afastada da cidade, numa região rural. Era quase como se fosse um lugar fantasma, escasso de pessoas e com pouca movimentação.

Naquela região, não havia transporte público e muito menos um carro para levá-la ao hospital, então ela teve que dar à luz em casa, sozinha, em condições precárias. Sua bolsa havia estourado na madrugada e ela passou a noite sem dormir, sentindo a terrível dor das contrações e aguardando o momento do nascimento de sua filha. Na hora do parto, deitou-se na cama, cujo colchão já estava desgastado, segurando uma pequena tesoura para cortar o cordão umbilical. Infelizmente, ela estava sozinha e diante dessa situação, acabou falecendo por hemorragia, deixando para trás o pequeno bebê.

Por alguma coincidência do destino, Silva estava passando por perto e ouviu o choro ardido e doloroso do bebê, que estava morrendo de fome e frio, coberto apenas pelo corpo sem vida da mãe. Com dificuldade, entrou na casa, devido ao seu porte físico grande, agachou-se e levantou os braços da mulher, revelando uma pequena menininha frágil e suja que não tinha nenhuma roupa para se proteger.

Silva a pegou com suas grandes e grossas mãos ásperas, um pouco desajeitado, tirando a delicadeza de onde não tinha muito para não machucá-la, e a aqueceu com o calor que emanava de seu corpo.

Com a bebê ainda no colo, Silva a estende a mão próximo ao coração da mulher, com esperança que ainda estivesse viva, mas fechou os olhos ao perceber que infelizmente, ela já havia partido.

Ele pegou um lençolzinho que estava ao lado e enrolou a pequena, deixando como um pacotinho em cima da cama. A bebê chorou ao não sentir mais o contato de Silva.

- Você deve estar com fome né? - Ele pegou nas mãozinhas ainda sujinhas, observando o tamanho delas em comparação com as suas e sorriu tristemente ao perceber que a pequena iria crescer sem o carinho da mãe, sem nunca ter sentido seu cheiro ou vivenciado momentos juntas como mãe e filha. - Já volto, não chore.

Ao lado da casa, ele cavou um buraco grande o suficiente para colocoar a falecida, cobrindo com terra. Em seguida, voltou a atenção para a bebê que começou a resmungar de fome.

- Não posso deixar você aqui... - Passou cuidadosamente o dedo na cabeça frágil e macia da bebê, que soltou um espirro fofo por causa da poeira da casa.

Ele pegou o pacotinho e o levou para casa, pedindo aos empregados que dessem banho na bebê. Ele acompanhou tudo de perto e também pediu que comprassem algumas roupinhas, leite e umas mamadeira para alimentar a neném. Em apenas algumas horas desde que a resgatou, ele já sentia uma grande necessidade de protegê-la e amá-la.

- Vou te dar o nome de Akane, Akane Zoldyck - disse ele, enquanto balançava a neném e lhe dava a mamadeira.

No entanto, a esposa não gostou nada da ideia de adotar a criança e insistiu em mandá-la para um orfanato ou deixá-la onde estava.

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