𝗨𝗺 𝗻𝗼𝘃𝗼 𝗮𝗺𝗮𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲𝗿

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                                           2 meses depois

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                                           2 meses depois

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Hoje é o aniversário de Akene, um dia que marcaria seus 23 anos de vida. Embora ela não dê tanta importância à data, considerando apenas como qualquer outro dia, Silva sempre acreditou que esse dia era especial, pois foi quando ele conheceu sua menina. Para ele, mesmo que ela seja uma adulta de 23 anos, ela sempre será sua eterna menininha. É um lembrete de que, independentemente de quanto os filhos cresçam, para os pais eles serão sempre eternas crianças.

Durante todo esse tempo, ela nunca se preocupou em descobrir o paradeiro da relé do seu pai, e também não tinha nenhum interesse em buscar parentes por parte da mãe ou do pai. Afinal, quando sua mãe, que já faleceu, estava grávida, ninguém se preocupou em oferecer apoio ou sequer perguntar se estava tudo bem.

Silva conversava com sobre procurar sua "família" biológica, mas ela sempre enfatizava e questionava a necessidade de buscar pessoas que preferiam estar ausentes. Para ela, uma família é aquela que cuida, que procura, que liga para perguntar se está tudo bem e se precisa de algo, e claramente sua família de sangue não era assim. A família que considerava era seu pai, Silva, e seus irmãos Alluka, Killua e até mesmo Illumi, que mesmo sendo distante, ainda o amava de alguma forma. Afinal, ela entendia que laços de sangue não significam tudo.

Akane não considerava Kikyo como parte de sua família, mesmo sendo esposa de Silva. Desde sua infância, Kikyo deixou claro que sua única, e exclusiva família eram seus filhos biológicos, e não uma filha adotiva. Ao longo dos anos, Akane enfrentou humilhações e palavras dolorosas que feriam como brasas quentes em sua pele. Apesar disso, se esforçava para respeitá-la devido ao carinho que sentia por seu pai.

Incapaz de dormir desde as 05:00, acordou e abriu as janelas, deixando a luz do dia entrar no quarto. Fechou os olhos e sentiu a brisa gelada do mês de maio bater em seu rosto, apreciando a sensação revigorante nas primeiras horas da manhã. Observava o sol ainda tímido, escondido, surgindo aos poucos enquanto o tempo passava. Era lindo testemunhar o amanhecer e especialmente, o pôr do sol, quando o céu se enchia de uma paleta de cores que variavam entre o vermelho, laranja e roxo. Sempre que possível, ela se deleitava com essa dádiva de Deus, que trazia paz e uma tranquila momentânea.

Se lamentando por ter que encerrar aquele momento, foi até o banheiro e lavou o rosto, seguindo sua rotina de cuidados com a pele pela manhã. Decidiu se permitir um banho na banheira e pegou uma garrafa de vinho, abrindo-a e servindo um pouco em uma taça. Tomou um gole, apreciando o sabor amargo e encorpado da bebida.

Sentada na tampa do vaso sanitário, abriu a torneira e observou a água caindo, enchendo a banheira gradualmente, enquanto apreciava o vinho. Colocou sal de banho na banheira, vendo as espumas se formarem.

Tirou a roupa, analisando seu corpo nu e recordando da cicatriz mediana em suas costelas. Respirou fundo e seguiu a linha da cicatriz com os dedos, lembrando dos momentos de pura agonia e dor, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Sabia que aquela marca ficaria ali para sempre, tanto em seu corpo quanto em sua ment

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