𝟖. 𝑺𝒆𝒓𝒑𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂𝒔

2K 206 75
                                    

𝙾𝚋𝚛𝚒𝚐𝚊𝚍𝚊 𝚙𝚘𝚛 𝚖𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚊𝚖𝚒𝚗𝚊𝚛 - 𝙺𝚎𝚛𝚘𝚜𝚎𝚗𝚎


—Não vejo nenhuma graça nisso!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Não vejo nenhuma graça nisso!

Rheyla não conseguia abrir seus olhos de tanto dar risada da prima Helaena a qual havia deslizado sobre uma rocha úmida e consequentemente caiu sobre um lodo. O vestido azul ficou marrom.

—Ai, ai! —Rheyla recuperou o fôlego, sua barriga chegou a doer. —Você insistiu em vir por aqui e sem o auxílio de nossos dragões.

Deixe-me explicar, eu e Helaena nos encontramos a cada lua cheia ou lua nova, trocamos cartas durante os meses escondidas para que ninguém saiba, mas também é pela segurança dela, não confio naquela cobra que ela insiste em chamar de mãe. Nosso lugar de encontro é em uma ilha afastada de Porto Real, é uma ilha inabitável e grande, tendo espaço suficiente para grandes montanhas e alguns pequenos campos, eu facilmente moraria em um lugar assim, sem pessoas por perto.

Dreamfyre e Fantasma estavam acostumados com os passeios e sempre voavam sozinhos por um tempo. As primas caminharam até um dos picos altos da ilha, o sol não queria sair de trás das nuvens, mas isso não importava, ainda sim a paisagem era linda.

—Ah! Eu cansei. —Helaena sentou-se na grama.

Na altura em que estavam, era possível observar uma boa parte da extensão do mar e os dois dragões voando. Dreamfyre parecia ser tão delicada ao voar pelos céus, possuindo escamas azuis e prateadas. Fantasma pescava os peixes do mar e presenteava a dragão-fêmea que o acompanhava, suas escamas são branco-acinzentado pálido.

—Até pensei que não fosse vir. —disse Rheyla.

—Eu também, ainda mais agora que terei de casar com Aegon. —disse Helaena.

—Odeio isso! —reclamou Rheyla.

—Ele é cruel. —Helaena abaixou a cabeça.

—Já falei para irmos embora. Podemos ir para as Cidades Livres. —respondeu Rheyla.

—Não é tão simples assim. —Helaena sorriu.

—Você está complicando.

—E se eles vierem atrás de mim?

—Deixe que venham. —disse Rheyla. —O Fantasma é ótimo em encontrar cavernas profundas para se esconder. 

Helaena sorriu sem dizer mais nada sobre o assunto. Rheyla aproveitou para contar o ocorrido nas últimas semanas, contou do avanço dos pesadelos durante a noite, sobre a caçada de coiotes que fez com seu primo e amigos, e sobre a última aventura no bordel.

—O Areo? —Helaena arregalou os olhos.

—Exatamente.

—Mas ele não tinha sumido? Não me lembro direito... o que aconteceu?

──★ DOENÇA DO DRAGÃO | aemond targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora